O Fato De Que Havia Aceitado Um Encontro Deveria Ter Sido Um Motivo De Fofoca, Mesmo Que A Pessoa Com

O fato de que havia aceitado um encontro deveria ter sido um motivo de fofoca, mesmo que a pessoa com quem ele havia aceitado o encontro fosse Helena Sorrentino. Matteo normalmente dava motivos para as pessoas fofocarem exatamente pelo número de encontros que ele não aceitava e o fato de que apenas a estrela de cinema havia sido suficiente para fazer com que ele mudasse de ideia certamente iria aumentar o conto de que ele achava que ninguém era bom o suficiente para ele. Ninguém podia ver as engrenagens da sua cabeça trabalhando arduamente para fazer sentido de toda aquela história.

E pouco fazia sentido.

Talvez se fosse mais sociável já teria tido as respostas que gostaria e poderia sair dali vitorioso, mas, no momento, ele arranhava o tampo da mesa distraidamente com uma das unhas para manter-lhe presente no encontro enquanto evitava ir muito a fundo na sua psique. Era claro que o encontro era desconfortável para ele, sempre numa posição de defesa, mas parecia inocente suficiente pelo olhar externo. A música, as pessoas, as péssimas vozes massacrando a música escolhida no karaokê... Não havia nada naquela situação que o fizesse mais confortável e sabia que não deixava as coisas mais fáceis para Helena. Mas uma das coisas que havia aprendido era a determinação de levar as coisas até o fim. E, assim, ele veria aquele encontro com Helena até o fim, por mais desastroso que acabasse sendo. As palavras dela lhe atingiram como um caminhão, já que ele nunca havia imaginado uma vida fora de Khadel e, agora, simplesmente ele era forçado a imaginar as coisas mais frutíferas e longínquas em um curto espaço de tempo. Matteo não sabia se estava disposto a vida que Helena poderia lhe dar, assim como ela bem decididamente não estava propensa a vida que ele tinha em mente. Ele poderia ganhar muito, mas tinha que estar aberto também a abrir mão de muito.

Ele franziu as sobrancelhas com leve confusão. Matteo não precisava que ela apontasse que a fama que cada um deles possuia era diferente. Mas a fama que ele possuía não era algo que ele desejou ou buscou. Um acidente do destino. Não podia necessariamente reclamar, afinal, era responsável por ele ter uma vida financeira mais estável que sua mãe jamais teve, porém sempre revirava os olhos com a atenção que recebia. E, particularmente em Khadel, Matteo recebia bastante atenção. Ele sempre quis ser incluído, ser tratado como um deles, mas mesmo com tudo que havia feito para se encaixar, não poderia se sentir mais deslocado. Tentou desviar do assunto inicial ─ gostava de música, definitivamente não iria cantar ─ e aproveitou o toque sutil dela para entrar no assunto que eles realmente deviam dar atenção. Tudo poderia mudar dependendo do que ela acreditasse. Se Helena realmente acreditasse na maldição, ela estava buscando encontros românticos e ele seria uma péssima escolha, ainda mais no Loft. Deveria ter chamado o Christoper! "Então você acredita que existe uma maldição?" Matteo levantou uma sobrancelha com a pergunta. Ainda estava descrente em relação ao status da maldição, mas estava definitivamente curioso com os acontecimentos recentes, e era aonda mais buscava respostas dos supostos encarnados.

O Fato De Que Havia Aceitado Um Encontro Deveria Ter Sido Um Motivo De Fofoca, Mesmo Que A Pessoa Com

As musicas de fundo e a movimentação das pessoas no local eram uma distração bem vinda para os mil pensamentos que passavam na cabeça de Helena. Já tinha falado com seus fãs e, com o pedido para que pudessem deixá-la aproveitar a noite como eles, ninguém realmente parecia notar o quão estranho era a relação do casal. A risada, porém, saiu dos lábios da negra que negou com a cabeça rapidamente para aquela pergunta "Eu posso estar gostando dessa calma, mas certeza que eu surto se ficar mais do que algumas semanas nesse lugar." respondeu leve encostando o corpo na cadeira brincando com o canudo da bebida despretensiosamente. Sua mente vagava em alguma forma de quebrar o gelo sem ficar parecendo uma esnobe ou uma idiota. Normalmente as pessoas vinham super animadas e interessadas em conversar consigo, então o jeito mais retraído do homem a deixava desconcertada. Só que tinha se proposto fazer dar certo "Sem querer desvalorizar seu trabalho, mas essa fama de Instagram é bem diferente do que eu vivo. Isso aqui..." ela fez um sinal para o bar inteiro como se pudesse sinalizar a situação que estavam "Não aconteceria onde moro. Estar entre os civis sem uma câmera apontada para mim, sem o furor dos fãs... Ou pelo menos não sem pagar o dono do restaurante." ela deu um suspiro saudoso, mas acabou por dar uma risada discreta negando com a cabeça. Amava aquela vida. Não lhe custava atender o publico, tirar fotos, gravar textos... Na verdade ela amava como valorizavam seu trabalho, então gostava ainda mais quando os olhos voltavam para si. Ela até ia oferecer o gostinho de sua vida, talvez um story no instagram, na esperança de abrir um pouco mais aquelas barreiras, mas achou que seria pretencioso demais querer comprar alguém assim na cara dura "Gosta de musica? Digo, estamos num karaokê... Seria um belo fora se tivessem te botado aqui contra vontade. Não sei os critérios que estão usando para decidirem quais são os melhores lugares... Mas temos que convir que não tamo sabendo é de nada com esse lance da quebra da maldição..."

As Musicas De Fundo E A Movimentação Das Pessoas No Local Eram Uma Distração Bem Vinda Para Os Mil

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3 months ago

Não podia culpar Christopher por não querer se envolver com aquelas mulheres. Existiam maria-chuteira, maria-gasolina, e agora, infelizmente, parecia que podiam cunhar o termo maria-maldição. Não que ele esperasse que Christopher fosse alguém que gostasse da atenção o tempo todo, como seu melhor amigo (ou talvez fosse exatamente o que esperava dele). Já Matteo, que estava acostumado com a atenção que ganhava na cidade, estava cansado da nova onda de atenção. Antes a atenção ao menos fazia algum sentido. Fosse pelo seu corpo ou por sua falta de disponibilidade, ao menos era por algo que ele fez, e não uma coisa completamente alheia a ele. Mas estava aprendendo a ignorar, afinal era tudo que podia fazer. Já tinha que lidar com as demandas de Zafira e com a loucura que era uma daquelas pessoas serem "sua alma gêmea", ele não precisava adicionar nada para que sua cabeça estivesse pior do que quando tentava passar pelo ensino médio sem Neslihan para ajudá-lo.

“Eu faço luta,” ele disse distraidamente. Não que fosse o que ele iria fazer naquele dia, mas de certa forma havia se prendido ao outro rapaz, então o mínimo que podia fazer era alinhar o que fossem fazer, “mas não pulo a musculação.” Matteo sabia o que certas pessoas pensavam dele, mas naquele lugar ele não podia ser questionado sobre o que fazia. Seu hiperfoco com seu corpo havia se tornado indiscutível e essa era, possivelmente, a razão pelo qual ele havia aprendido sobre exercício físico e alimentação de forma certeira. "Prefere começar com costas ou braços?" Matteo perguntou, focando naquilo que podia controlar e sem sair muito do assunto de onde estavam. Afinal, se não fosse pela maldição, o que mais ele e Christopher teriam em comum?

Não Podia Culpar Christopher Por Não Querer Se Envolver Com Aquelas Mulheres. Existiam Maria-chuteira,
Christopher Pressionou Os Lábios Ao Ouvir A Menção Do Rumor. Seria Camilo O Responsável Por Espalhá-lo,

Christopher pressionou os lábios ao ouvir a menção do rumor. Seria Camilo o responsável por espalhá-lo, ou teria sido obra das mulheres que festejaram com eles naquela noite? No fim das contas, pouco importava. Conhecendo os habitantes de Khadel, aquele boato ainda ecoaria por um longo tempo. Pelo menos agora, ele já poderia se preparar para situações como aquela. "Sempre tem um imbecil " murmurou, tentando disfarçar o fato de que tinha quase certeza de quem era o culpado. A fala seguinte o fez virar levemente a cabeça na direção do grupo que, instantes antes, quase o engolira vivo. Embora não estivessem mais o encarando descaradamente, ainda lançavam olhares furtivos em sua direção. Estariam imaginando que ele e seu companheiro estavam em um encontro? Se algo do tipo chegasse aos ouvidos de Camilo, Christopher já conseguia prever os xingamentos que receberia. "Ah, não. Vim buscar um pouco de força para matar meus leões do dia, não para trocar de animal" resmungou, franzindo o cenho antes de voltar o olhar para frente.

"Bom, eu treino luta aqui. Muay Thai, para ser mais exato" disse em um tom casual. "Normalmente, faço alguns exercícios antes do sparring." Com um leve movimento de cabeça, apontou na direção do ringue, onde duas duplas trocavam golpes em sequências bem ensaiadas. Os ecos dos impactos ressoavam pelo ginásio, misturando-se ao cheiro de suor e couro desgastado. As vezes era complicado refrear a vontade que tinha de sair passando desodorante das pessoas ali dentro. "Mas, pelo que estou vendo, meu mestre esqueceu de me avisar que não viria trabalhar hoje " acrescentou com um toque de sarcasmo, dando de ombros. Ele então voltou a encarar Matteo, estudando-o por um instante. O que ouvira de Camilo deixava claro que Matteo não era exatamente o cérebro mais afiado de Khadel, mas seu físico evidenciava que ali era possuía plena noção do que fazer, o que por sua vez fazia com que Christopher ficasse menos recesseoso ao segui-lo em um treino. " Você faz alguma luta também ou fica mais nos aparelhos? É parecido o suficiente para conseguirmos encaixar algo?"

Christopher Pressionou Os Lábios Ao Ouvir A Menção Do Rumor. Seria Camilo O Responsável Por Espalhá-lo,

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1 month ago

sms ✉ olivia & matteo

Matteo: Você sabe qual objeto você vai pegar no ritual?


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3 months ago
CHARLES MELTON — VMAN Magazine By Blair Getz Mezibov (August 2024)
CHARLES MELTON — VMAN Magazine By Blair Getz Mezibov (August 2024)
CHARLES MELTON — VMAN Magazine By Blair Getz Mezibov (August 2024)
CHARLES MELTON — VMAN Magazine By Blair Getz Mezibov (August 2024)
CHARLES MELTON — VMAN Magazine By Blair Getz Mezibov (August 2024)

CHARLES MELTON — VMAN Magazine by Blair Getz Mezibov (August 2024)


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3 months ago

Starter fechado para @miloricci

Evento beneficente para os animais na Trattoria Sofia

O evento beneficente para resgate e adoção de animais era uma das coisas que Matteo não se importava de ajudar. Afinal, animais era melhor que a maioria das pessoas. Mas ao ver um pôster seu, sem camisa, segurando alguns dos filhotes disponíveis para adoção, assim que entrou na Trattoria, sentiu seu rosto aquecer e começou a questionar o porque estava ali. Já havia feito a sua parte e poderia ajudar financeiramente sem ter que estar ali presente. Ele já tinha toda a atenção que precisava sem ter que ver um segundo pôster seu, numa posição diferente, e dessa vez com gatos.

Deus, quantos outros pôsters ainda teria ali?

Pegou uma taça de champanhe do garçom que passava segurando uma travessa, mais para ter algo para manter-se ocupado do que pelo desejo de beber, afinal se ele fosse beber toda vez que estivesse desconfortável, acabaria álcoolatra e teria que dizer adeus ao corpo esculpido pelas longas horas de treino e disciplina. Avistou, mais distante um terceiro e, aparentemente, último pôster, mas para sua infelicidade também avistou a última pessoa que gostaria de ver.

Sua última (infeliz) interação com Camilo havia sido naquele dia fatídico na cascata. Para sua felicidade, seus caminhos eram completamente diferentes e não havia interceções nos seu dia a dia. Então, ele não precisava ficar escutando Camilo fazendo piada com tudo que fazia, ou deixava de fazer. Abaixou a cabeça e tentou virar o mais rápido possível para não estar no campo de visão do outro. O que menos precisavam era causar uma cena, ou um assassinato.

Starter Fechado Para @miloricci

( @khdpontos )


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3 months ago

Olivia sempre foi teatral, espontânea... Não era a toa que ela estava anunciando em praça pública que ela era uma das reencarnadas e, não apenas isso, que ele era um dos possíveis pares. O quanto ele acreditava que ela não falava apenas da boca para fora ainda seria determinado, mas podia sentir a incerteza palpável enquanto ela pensava na pergunta dele. E a resposta era, de certa forma, surpeendente. Talvez esperava que ela fosse dizer que era tudo parte do seu teatro. Olivia sempre foi boa em manipular a percepção do público. Mais havia algo de genuíno na sua resposta. Uma fagulha de esperança numa coisa tão distante e intangível que ele não parecia estar de frente para a Olivia, musa de Khadel, mas a Olívia de onze anos que ele emprestou seu casaco. Concordou brevemente com a cabeça, agora seus pensamentos mais agitados que antes, porque era fácil fingir que tudo não passava de um sonho ruim quando todos estavam descrentes, mas as palavras de Olivia parecia atingí-lo um pouco mais certeiras do que ele gostaria de admitir. Ele não sabia ainda como colocar os seus pensamentos em palavras, tão típico de Matteo, quando seus pensamentos voavam muito rápido ele não conseguia ordenar o que gostaria de dizer com facilidade, por isso preferiu o silêncio como resposta.

'O que acha de conversarmos melhor sobre isso...?' Aquelas palavras podiam ser um tormento pessoal para Matteo. A ideia de conversar sobre o relacionamento deles, por mais breve e momentâneo que tivesse sido, havia sido significativo para ele. Suficientemente para que ele se abrisse com ela, o que não era algo que Matteo fazia com frequência. A intensidade do que havia sentido numa noite só poderia ter se caracterizado como paixão, por mais que eles não pudesse conhecer tal sentimento. Mas como poderia enquadrar o sentimento que sua felicidade era dependende da risada da outra naquela noite? Que as coisas que ela lhe contava era o mais precioso dos segredos? Mas a noite efêmera e seus sentimentos havia se evaporado na manhã seguinte com a nausea que um breve olhar para o rosto de Olivia lhe causava. Súbitamente era como se fosse imãs iguais, se repelindo com uma velocidade extraordinária. Deveria manter sua distância? Evitar que aqueles efêmeros sentimentos pudessem voltar a superficie de alguma forma? Matteo não acreditava que eles ainda existiam dentro de si porque o que sentia ao olhar para a morena era uma nostalgia, de estar com a pessoa que lhe conhecia tanto, mas ao mesmo tempo não sabia de nada. Muitos anos se passaram desde que Olivia havia habitado no seu mundo privado e Matteo já não era mais a mesma pessoa. Ele mantia os rumores sobre eles bem alimentado, para que as pessoas mantivessem distância. Não queria, não precisava de ninguém na sua órbita. Mas o convite era exatamente a porta de entrada para se reconhecerem e, de certa forma, aquilo o apavorava. "Ah," murmurou sem jeito, antes de concordar com a cabeça, seguindo com a confirmação passando pelos lábios, "claro." O silêncio momentaneo se instalou entre eles antes que ele seguisse. "Acho uma boa ideia a gente conversar," Matteo não costumava mentir e a parte racional dele falava que seria realmente uma boa ideia, mas existia uma voz no fundo da sua mente que se preparava para um desastre. Era quase como se o inocente jantar ativasse as suas respostas primitivas de fuga ou luta.

Olivia Sempre Foi Teatral, Espontânea... Não Era A Toa Que Ela Estava Anunciando Em Praça Pública

the end.

( @khdpontos )

Olivia o observou, notando o desconforto dele de forma quase irritante. O jeito como ele levou a mão para a nuca, como se aquilo fosse mais pesado que qualquer treino que ele já tivesse feito, despertou nela uma mistura de impaciência e fascínio. Matteo nunca foi de falar muito, nunca soube se expressar bem, mas, depois de sete anos, parte dela esperava algo mais. Qualquer coisa além daquele "É...". Quando ele finalmente se forçou a dizer que deveria ter ido falar com ela, Olivia sentiu uma pontada de surpresa. Não esperava que ele admitisse aquilo, e menos ainda que demonstrasse a dificuldade que tinha em colocar esse pensamento para fora. Matteo parecia travado, e isso a fez se perguntar se, no fundo, ele não se arrependia tanto quanto ela. Se, depois de todo esse tempo, ele não carregava a mesma incerteza. Mas então ele perguntou aquilo. "Você acredita naquilo?". A pergunta pairou no ar, e Olivia sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Não precisavam nomear. Ambos sabiam do que se tratava. A maldição e a profecia. O motivo para tudo ter desmoronado nos últimos dias. Matteo parecia não conseguir falar claramente sobre aquilo, enquanto Olivia havia anunciado abertamente em praça pública que era uma das reencarnadas; apenas mais um exemplo de como os dois eram diferentes.

Por mais que tentasse racionalizar tudo, por mais que quisesse se convencer de que seus sentimentos na época eram apenas um reflexo da juventude, do desejo, da conveniência... a verdade era que ela se lembrava. Lembrava do instante em que percebeu que tudo havia mudado. Da forma como sentiu seu peito acelerar, não de tesão, mas de algo mais profundo, assustador, visceral. Lembrava do olhar dele sobre ela naquela noite – não apenas desejo, mas algo mais intenso. Do embrulho no estômago tão gostoso que ela desejou sentir aquilo para sempre. Lembrava de como, pela primeira vez, tudo pareceu real. E no dia seguinte, o nojo. A aversão inexplicável. A rejeição que ambos não conseguiram conter. Então, Olivia riu. Um riso curto, quase irônico, mas carregado de algo que nem ela sabia definir. — Eu quero acreditar. E considerando o motivo ridículo pelo qual eu agi daquela forma com você há sete anos... eu acho que faz muito sentido. — Deveria contar para ele sobre o ranço? Não sabia se ele havia sentido o mesmo, tanto a paixão momentânea naquela noite, quanto o asco no dia seguinte. E se ele não a compreendesse e a achasse maluca? Volátil? Nem sabia o que era pior. Talvez o melhor fosse ser tão intensa, aleatória e confiante como Olivia Boscarino era e simplesmente convidá-lo para um encontro, sem muitas explicações. Mas, parte de si, queria colocar as cartas na mesa, e escutar a versão dele, mesmo sabendo que ele, muito possivelmente, não diria muito coisa - ou até nada. Ela suspirou, de olhos fechados, abrindo logo em seguida com pouca coragem para encará-lo, mas o fazendo. — O que acha de conversarmos melhor sobre isso em um jantar? — E lá estava ele, aquele sorriso ridiculamente confiante, como se não estivesse abrindo o coração há segundos. — O Il Giardino abriu as portas para nós, de graça, com um cardápio personalizado. O que acha?

Olivia O Observou, Notando O Desconforto Dele De Forma Quase Irritante. O Jeito Como Ele Levou A Mão

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4 months ago
Inside The Wardrobe: Os Encontros Das Almas Gêmeas.
Inside The Wardrobe: Os Encontros Das Almas Gêmeas.
Inside The Wardrobe: Os Encontros Das Almas Gêmeas.
Inside The Wardrobe: Os Encontros Das Almas Gêmeas.

inside the wardrobe: os encontros das almas gêmeas.

— com helena sorrentino, @ the loft. — com aaron james blackwell, @ vinícola villa giordano. — com gianna montalbano, @ dolce freddo gelateria. — com olivia fuentes boscarino, @ il giardino.

( @khdpontos )


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3 months ago

Deu um curto aceno de cabeça para indicar que não havia sido um grande problema. Matteo estava ciente, em primeira mão, em como aquela atenção era chata. Os olhares que o acompanhavam para todo lugar nunca foram tão intensos quanto agora e tinha a sensação sufocante que as pessoas colocavam mais esperança naquela história do que deveriam. Ele nem ao menos acreditava que aquele grupo de desajustados tinha poder de mudar alguma coisa. Porém, se não podia ajudar toda a população, ao menos pode ajudar, Christopher. O que ele deveria realmente agradecer é que elas não olharam ambos como dois pelo preço de um. Talvez a sua fama de rabugente estivesse sobressaíndo ao seu título de solteiro cobiçado. Ou talvez estivesse esperando que eles sutilmente estivesses num encontro. O que, para Matteo, era um pensamento ridicularmente cômico. A ideia de Christopher ser sua 'alma gêmea' parecia tão impossível quanto Camilo Ricci. Se ele acreditasse em um destino cósmico, eles provavelmente seria uma piada cósmica para todos. O que, além do local em que nasceram, tinham em comum? Ele olhou Christopher de cima a baixo ─ tudo bem, não o conhecia de verdade, mas entre sua amizade com aquele que era seu nêmesis, sua profissão e a sua cantoria pelos bares da cidade, Matteo não via nada em comum entre ele. "Aparentemente alguém começou um rumor que se você transar com um reencarnado, você consegue se apaixonar," respondeu meio sem emoção. Ouviam rumores diferentes sobre os reencarnados todos os dias. Os rumores em relação à maldição estava começando a sair do controle desde que Olivia anunciou para todo mundo em praça pública a confirmação deles. Não que ele já tivesse aceitado essa condição. Matteo não se colocaria naquele grupo tão cedo. A distoância entre eles é nítida, mas ele não estava desconfortável com o novo companheiro do dia. Talvez porque estivesse no único lugar onde se sentia verdadeiramente a vontade, talvez a cada dia que passasse se importasse menos com o status. A confusão mental que o dia na cachoeira trouxe parece menos assustadora a cada dia que passava. "A menos que você queira voltar para os urubus," ele disse, olhando por cima do ombro para as mulheres. Elas já tinham se dissipado, mas ele ainda pegou uma ou outra olhando furtivamente para o homem. Seu suspiro foi longo, mas não se pendeu muito nos outros. Não era comum para ele ter um companheiro, a menos quando estava treinando alguém especificamente. Não era exatamente o caso dele, mas não duvidava que a forma de Christopher em um exercício ou outro seria o suficiente para lhe irritar e fazer com que ele mostre o correto. "Você tem um plano?" Ele perguntou, ao menos para ele era óbvia a referência ao plano de exercício, ao que iria fazer na academia, ou ao menos qual músculo iria trabalhar. Se iriam enfrentar aquele dia juntos, tinham que ao menos estar nos aparelhos próximos.

Deu Um Curto Aceno De Cabeça Para Indicar Que Não Havia Sido Um Grande Problema. Matteo Estava Ciente,
Christopher Estava Longe De Ser Um Exemplo De Dedicação Ao Condicionamento Físico. Fazia Apenas O

Christopher estava longe de ser um exemplo de dedicação ao condicionamento físico. Fazia apenas o necessário para manter a estética dentro dos seus próprios padrões e, depois, agradecia silenciosamente ao universo por ter sido agraciado com uma boa genética. Diferente do prazer genuíno que sentia ao passar horas sozinho, dedilhando as teclas do piano ou as cordas do violão, a academia lhe causava uma sensação quase claustrofóbica — especialmente em dias lotados como aquele. O espaço tomado por corpos suados, aparelhos disputados e, pior ainda, a presença inevitável de indivíduos cuja relação com o desodorante parecia inexistente tornava tudo ainda mais desagradável. Ainda assim, fazia questão de ir um pouco além do mínimo. Confiava na sorte, mas nunca a ponto de depender apenas dela.

Naquele dia, Christopher se arrependeu de cada gota de combustível desperdiçada para chegar ali. Assim que cruzou a entrada, foi imediatamente cercado por uma enxurrada de pessoas, todas ávidas por respostas que ele não queria — ou simplesmente se recusava — a dar. Perguntas sobre a maldição, sobre quem ele achava ser sua suposta alma gêmea e uma infinidade de outras especulações ecoavam ao seu redor, tornando impossível fingir que não as ouvia. Foi então que uma voz masculina se destacou no meio do burburinho, chamando por ele. Ao virar-se na direção do som, Christopher avistou Matteo. "E aí, Matteo. Já estava achando que ia se atrasar no primeiro dia." Apesar da falta de proximidade entre eles, reconhecia o outro perfeitamente — não apenas pelas incontáveis vezes em que ouvira Camilo xingá-lo, mas também pela fatídica noite na cachoeira. Não tinha uma opinião formada sobre Matteo, mas, naquele momento específico, depois de ser salvo daquela multidão insuportável, o cara facilmente poderia ocupar o top cinco de sua lista de pessoas favoritas.

"Valeu por isso." Murmurou em um tom mais baixo assim que se afastaram do grupo. Ainda lançando um olhar discreto por cima do ombro, como se temesse que os curiosos voltassem à carga, Christopher fez uma careta antes de resmungar: "Por um momento, achei que era uma carcaça cercada por urubus." Endireitou a postura, tentando recuperar um ar de normalidade e evitar atrair mais atenção indesejada. Depois, voltou o olhar para Matteo, avaliando-o rapidamente antes de soltar, com um misto de simpatia e incerteza: "Isso quer dizer que o treino de hoje vai ser em dupla...?" O tom era amigável, mas a hesitação era perceptível. Afinal, não se conheciam de verdade, e Christopher ainda tentava decifrar qual seria a melhor maneira de lidar com ele.

Christopher Estava Longe De Ser Um Exemplo De Dedicação Ao Condicionamento Físico. Fazia Apenas O

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3 months ago

A hostess se aproximou da mesa com um homem que definitivamente não era quem ele esperava e estava pronto para contradizer, mas a expressão resoluta da mulher e as palavras que se succederam do homem deixou claro que ele estava onde deveria estar, por mais confuso que fosse. "Encontro?" Matteo repetiu sem entender o que estava acontecendo. Ele achou que iria encontrar o próprio amigo. Será que tinha entendido tudo errado? Óbvio que Nico estava achando graça em toda essa coisa de alma gêmea e tinha que fazer algo cômico, as suas custas. E óbvio que ele iria colocar Matteo com... Aaron? Lembrava vagamente do outro na cachoeira, mas nunca tiveram muito contato antes. A cidade é pequena e, em certo nível, todo mundo se conhece, mas além do nome e de onde o homem trabalhava, seu conhecimento sobre o outro acabava ali. Ao menos, o fato dele não saber nada sobre Aaron fazia ele ser mais provável de ser sua alma gêmea, pelo benefício da dúvida. Ainda confuso com as circunstâncias, Nico deveria ter dito as palavras de uma forma que o deixasse confuso porque saberia que se ele tivesse sugerido um encontro às cegas, Matteo jamais teria aceitado. A sua vida amorosa não era tão humilhante assim. Ele poderia ter quase todo mundo que quisesse, o problema era querer. Não era como se esperasse exatamente um grande romance, nem nada desse gênero, mas Matteo achava que não tinha tempo a perder em relacionamento vazios. Se não tinha um mínimo de excitação nesses relacionamentos, porque perderia seu tempo dando atenção para outra pessoa quanto ele mesmo precisava do seu foco total. "Matteo," disse, pegando a mão do homem e cumprimentando brevemente. Parte dele gostaria de correr, deixar todo o encontro para trás, mas toda a história de maldição o estava deixando curioso. E também estava curioso para saber o que aqueles que estavam envolvidos também achavam. "Por que eu saio no lucro? Você é uma ótima alma gêmea ou algo do tipo?" Perguntou, apertando os lábios num rápido sorriso entretido enquanto se sentava na cadeira em frente e pedia uma água com limão.

A Hostess Se Aproximou Da Mesa Com Um Homem Que Definitivamente Não Era Quem Ele Esperava E Estava Pronto

Aaron ergueu os olhos do cardápio assim que ouviu passos se aproximando. Ele já estava considerando que teria que sair dali em mais alguns minutos, só para poder dizer que tentou. Mas, ao ver quem a hostess estava guiando alguém até a sua mesa, arqueou uma sobrancelha. "Hm...Você definitivamente não é o que eu esperava." Blackwell acabou murmurando sem querer. Quando aceitou ir a um encontro às cegas no lugar de Nico Cagni — depois de perder uma aposta — jamais pensou que seu date pudesse ser um homem. Fechou o cardápio com calma e o apoiou sobre a mesa, inclinando-se ligeiramente para frente enquanto estudava o outro. Por fim, quando viu a atendente se afastar, decidiu se levantar, estendendo a mão na direção do moreno. "Aaron Blackwell, prazer". Indicando a cadeira vazia em sua frente, como um convite ao que quer que fosse aquilo, Aaron voltou a se sentar. "Sei que não sou o que você estava esperando, mas Nico não podia vir a esse encontro e pediu que eu viesse em seu lugar. Normalmente eu não faço esse tipo de coisa, mas...", deu de ombros. "Tinha uma dívida para pagar". E existem formas piores de pagar do que ir para um encontro. "Bom, já que estamos aqui, podemos pelo menos pedir algo. O vinho e a comida já estão pagos por Cagni, e eu definitivamente não vou recusar um jantar decente." Levantou um pouco a taça que já tinha em mãos e lançou um olhar divertido para o rapaz, que parecia confuso. "Bom, e considerando as opções, acho que você saiu no lucro."


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2 months ago

Matteo achou estranho que a única coisa que havia perguntado a ela havia sido ignorada. Não era como se fossem amigos. Ela havia escolhido a popularidade, aos olhos dele, e nunca se atreveria a andar com o menino esquisito, o filho da empregada. Aquela missão, aquela história mirabolante, era a única coisa que os conectavam agora. Mas não podia simplesmente virar as costas e ignorá-la. Ao menos, a empregada havia lhe dado um pouco de educação que não parecia existir com os super ricos daquela cidade. "Eu ajudo o treino de algumas pessoas como personal, às vezes," ele disse, "mas hoje eu estava só no meu," quando ele foi interrompido. "Ah, sim. De vez em quando ─ meu treino é diversificado. Mas pediram para eu substituir o seu professor que não pode vir. Vamos?"

Matteo Achou Estranho Que A única Coisa Que Havia Perguntado A Ela Havia Sido Ignorada. Não Era Como

Para Graziella, toda aquela coisa de dar um passo para o mesmo lado e continuar atrapalhando o caminho do outro era coisa de filme, simplesmente porque apenas passaria direto, sem se importar com quem estivesse a sua frente, provavelmente sendo um dos motivos de lhe acharem tão fria. No entanto, era um pouco difícil fazer isso com Matteo, quando ele era maior que si em vários sentidos. A pergunta também não ajudava muito e tudo o que a mulher fez foi suspirar e fingir que não tinha escutado, mas erguendo a cabeça para fitá-lo. "Você trabalha por aqui ou só malha? Eu tenho aula de muay thai, mas nunca fiz, estava apenas querendo dar uns socos. Você faz?"

Para Graziella, Toda Aquela Coisa De Dar Um Passo Para O Mesmo Lado E Continuar Atrapalhando O Caminho

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3 months ago

starter aberto

Matteo estava irritado com a ferida no seu braço. Já não ardia ou incomodava no dia-a-dia, mas ainda não lhe deixava malhar com toda a amplitude que gostaria. Ao menos ele não havia levado um tiro ou quase morrido. Parecia até mesmo idiota está incomodado com um ferimento tão mínimo quanto os outros tiveram coisas muito piores, mas os movimentos limitados faziam com que ele não pudesse fazer algo melhor do que pensar demais no que vinha acontecendo desde então. Ele nunca havia sido a pessoa que acredita na lógica como alicerce de tudo, mas também não era guiado pela fé cega. Ele estava confuso. Nada fazia sentido. "Está ocupado," ele resmugou para a pessoa que se sentava ao seu lado sem prestar atenção em quem era. Não estava a fim de bater papo com nenhuma maria-maldição. "Ah, pensei que era alguma pessoa louca que quer infernizar um "reencarnado"," ele fez as aspas com as mãos, ainda recusando a tomar aquele título como seu.

Starter Aberto

( @khdpontos )


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