Daphne olhava para a mesa das comidas tentando perceber o que iria comer. Por norma não era tão indecisa assim, mas não se lembrava da última vez que tinha tanta opção de escolha, chegava até a dar um nó em seu cérebro. Já chateada com tanta indecisão e com sua barriga já roncando, pegou uma fatia de torta de morango e deu uma dentada, logo antes de ouvir a voz conhecida de Chalie. Olhando para trás, sorriu para a amiga, logo colocando uma mão em frente da boca para não parecer totalmente indelicada. "Chalie! E você está maravilhosa, Afrodite realmente não errou nem um bocadinho com você." Afirmou, engolindo o pedacinho de comida que tinha na boca. "Pois estamos, acho que ela sabe que lá no fundo até somos parecidas." Brincou com a amiga. "Está sozinha?"
✦ ・ closed starter at the ball with @wrxthbornx
Sorriu quando viu Daphne perto da mesa de delícias, se aproximando da amiga. Como ela sabia que Kit iria querer conversar e dançar com todo mundo, ela dava algum espaço para o amigo de vez em quando, sempre garantindo que sim, ela ficaria bem, e procurava mais alguém para conversar. Ainda não tinha tido a chance de falar com Daphne no baile, e ela bem queria comer alguma coisa naquele momento, então uniu o útil ao agradável e foi até ela para conversar um pouco. "Daph, você está linda! E nós estamos combinando", comentou com um riso fraco.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @juncyoon -> “i’ll aid your plight, why not?” + parque aquático (área verde)
Estava sentada no bar com uma bebida em mãos, os olhos postos em um dos toboáguas em que alguns dos semideuses mais novos se divertiam. Tinha sido uma pena se enganar e achar que aquele bar servia bebidas com álcool, mas já que tinha pedido o drink, não o iria desperdiçar. Ou pelo menos era sua intenção antes de deixar cair o copo sem querer, o fazendo despedaçar no chão. "Merda..." Murmurou enquanto se abaixava para apanhar os vidrinhos, não querendo que alguém se machucasse ali quando ouviu o filho de Deméter. "Obrigada! Nem sei como o deixei cair."
Walking through the city streets; is it by mistake or design? I feel so alone on the friday nights... Can you make it feel like home if I tell you you're mine?
General headcanons for Daphne Gracewood:
Daphne foi abandonada pela mãe no acampamento meio sangue poucos dias depois de nascer. Não tem qualquer ligação com a mulher, sequer sabendo seu nome ou se está viva ou morta. Sua figura parental sempre foi Quíron, afinal, foi o centauro que tratou de quase toda a sua educação, juntamente com outros semideuses mais velhos do acampamento.
Nunca pensou em sair do acampamento, vê o lugar como sua verdadeira casa e mesmo que possa ser frustrante morar em um chalé que por muitas vezes é desorganizado e sem conseguir ter apenas um espaço só seu, não o trocaria por nada.
Ao contrário de alguns de seus irmãos, Daphne não tem uma má relação com o pai e mesmo que não goste de admitir, sempre tenta fazer tudo para o agradar. Ter o respeito, o orgulho e a admiração dele é um foco para a semideusa por isso que passa tanto tempo treinando e não aceita ficar abaixo de ninguém.
O machado que usa foi um presente do pai depois de uma missão que realizou com sucesso com apenas onze anos, tendo conseguido matar uma quimera. Desde então que é sua arma preferida e aquela que Daphne se sente mais confortável usando. Uma particularidade interessante do mesmo é que consegue encontrá-la onde quer que esteja, basta a semideusa assoviar e ele vem até ela. Até hoje nunca lhe deu um nome.
Sabe que sua altura (apenas 1 metro e 52 centímetros) é algo que faz muita gente subestimá-la, especialmente quem não a conhece. No fundo ela adora que a julguem por isso apenas para lhes provar que estão enganados.
É secretamente louca por romances, tem uma coleção de vários livros do gênero guardados em um baú debaixo de sua cama. O mesmo é fechado com uma chave já que Daphne morreria de vergonha se alguém os encontrasse.
Adora cicatrizes, sente que são como uma medalha ganha após sucesso em alguma batalha. Tem várias ao longo do corpo, sabe dizer onde fez cada uma delas, e não as mudaria por nada (talvez apenas mudaria o local, pois Daphne adorava ter uma no rosto bem fodona).
Detesta o escuro cerrado em que não consegue enxergar nada, sente que está em desvantagem ou que algo de errado pode acontecer em qualquer momento. Já em criança precisava sempre de uma luz de presença para conseguir adormecer. ("for the night is dark and full of terrors" - melhor frase de GOT, Daphne concorda 100%)
Já ouviu várias reclamações de semideuses mais novos que era demasiado dura e exigente como instrutora de combate corpo a corpo. Não o faz por mal ou mesmo propositadamente, apenas quer que seus alunos sejam o melhor possível e capazes de se defenderem sozinhos.
Não gosta de segredos, especialmente quando os descobre e sente que tinha direito a saber sobre eles inicialmente.
"Acho que não há sessão de terapia que nos salve." Murmurou com o olhar distante ainda sobre a estante com as armas. Não queria terapia nenhuma, naquele momento, tudo o que a loira queria era encontrar quem quer que fosse aquele traidor entre eles e matá-lo com as próprias mãos, sequer se dar ao luxo de usar uma arma para o fazer, apenas isso iria satisfazê-la, e curar o que quer que fosse que estivesse sentindo. Ao sentir o joelho alheio contra sua perna, erguer os olhos para o mais alto, tomando atenção no que ele dizia sobre a recaída. "Mas porque foi beber isso tudo?" Perguntou, embora não fosse ninguém para julgar, para quem não está habituada a beber mais que dois copos, Daphne passou essa marca, sentindo os efeitos do álcool como não era nada comum para si. Não tinha sido o suficiente para a deixar incapaz de lutar, mas para a deixar um pouco mais lentificada sim. "Também não havia muito que pudéssemos fazer." Lutar contra aqueles ursinhos de pelúcia era quase inútil, pelo menos nisso não tinha como ajudar muito. Ao ouvi-lo dizer esquisitão, o olhar de Daphne endureceu sobre o mais velho a fazendo levantar da poltrona. "Esse tal de esquisitão era meu amigo, Aidan. Posso não ter muitos, mas acredite que ele era dos melhores, e fez mais por mim que a grande maioria dos idiotas neste acampamento! Por isso não quero ouvir uma palavra má sobre ele saindo de sua boca." Falou entre dentes, o indicador apontando para o irmão, a raiva sendo palpável nela.
Se aproximou da irmã com uma feição esquisita. Um cansaço emocional desenhado em seu semblante, um misto de todas as emoções que havia presenciado horas antes. "Eu não estou nada bem. Nada. Eu fiz tudo que não deveria, passei por todos os infernos disponíveis nesse lugar." Capturou uma das armas da estante com as mãos e usou a lâmina prateada como espelho, vendo os ferimentos e tocando a pele ferida. "Vamos fazer uma sessão de terapia em grupo?" Sugeriu desviando rapidamente os olhos para a direção da loira mais baixa, usando o joelho para cutucar a perna dela, numa tentativa sutil de incentivo. "Eu... tive uma recaída feia." Iniciou em um murmúrio quase inaudível. "Joguei oito meses de sobriedade no lixo, tudo por medo." A sinceridade casual que traçava com Daphne, sem usar de qualquer disfarce. "Bebi o suficiente pra não conseguir arrancar um ursinho de pelúcia demoníaco da minha cara. Sem amigos, sem paixão e sem honra. Posso me mandar para o Cassino de Lótus para esperar a próxima geração de campistas?" Listava seus problemas contabilizando-os nos dedos. "Sem falar na morte do esquisitão. Foi um final de festa assustador, um clima terrível no acampamento como se todos estivessem com indigestão, um osso cruzado na garganta. Igual a sua cara nesse exato momento."
𝐰𝐡𝐚𝐭𝐬 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐢𝐧𝐠 𝐨𝐧 𝐝𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞𝐬 𝐠𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝 𝐚𝐢𝐫𝐩𝐨𝐝𝐬 ?
fleetwood mac incubus the kooks the strokes alt-j arctic monkeys tame impala bee gees creedence clearwater revival sixpence none the richer the rolling stones stevie nicks childish gambino mrs. lauryn hill jimi hendrix dolly parton jungle the cure peter bjorn and john red hot chili peppers david bowie dexys midnight runners the beatles the police pixies gorillaz elton john george martin talking heads supergrass weezer the mama's and the papa's blondie soft cell jet
"Suspeitas em concreto? Não. Acho que é um deles, e se não for, que teve que ter alguma ajuda de alguém de dentro, filhos da magia ou não." Não fazia sentido em sua cabeça ser alguém externo ao acampamento sem pelo menos ter tido alguma ajuda de dentro. Parecia ser alguém que conhecia o acampamento, e também as rotinas deles. Olhava para a forma como o semideus tratava da planta, tirando as mudas pequeninas e replantando. "Calvície?" Perguntou baixinho, duvidando que conseguisse ser tão milagrosa para um leque tão vasto de coisas. "Parece bastante valiosa então. E usa em chá, é isso?" Nunca tinha sido muito curiosa com plantas, até porque nem sequer um cacto tinha conseguido manter vivo, quanto mais aquele tipo de planta.
" e você tem suspeitas? eu não consigo suspeitar de uma pessoa só, estou receoso com todos eles. " confessou, pois ele não podia fingir indiferença aos filhos da magia quando o traidor poderia estar entre eles e podia causar mais caos ainda no acampamento. Tentou deixar o clima que tinha se instalado entre eles para lá e focar-se na planta a sua frente, ele não era um ótimo botânico, mas se esforçava para ajudar a todos. " é uma Ferula drudeana. Pode ser usada para quase tudo na verdade, desde dor de dentes, até a calvície, é o que diz a lenda. " explicou com um sorrisinho, enquanto fazia um enxerto na muda. " elas são bem raras e foram cultivadas com cuidado pelos botânicos do acampamento, na Grécia antiga, foram consideradas raras, já que era usada para quase tudo. " não era um expert no assunto, mas estava familiarizado com a planta.
Por norma, Daphne não se importava que observassem seus treinos, pelo contrário, ser observada até era algo que lhe trazia algum prazer, talvez até vaidade por saber que os estava fazendo de forma correta e disciplinada. Mas desta vez não era o caso. Se algum irmão a visse daquela forma iria achar vergonhosa a forma descoordenada e a falta de foco que a loira parecia ter. Mas quem a poderia julgar? Sua mente estava completamente imersa no ataque do Drakon, parecia ser a única coisa em que conseguia pensar naquele momento, e nem mesmo descarregar sua raiva e energia ali parecia ajudar a se distrair um pouco. Claro que com tudo isso, aquele erro idiota de colocação dos pés era mais que previsível, pelo menos para qualquer um menos para ela. A frustração era visível em seu rosto, e conseguia piorar por ter sido Dante que a apanhou naquele erro. Uma lágrima solitária escorreu pela sua bochecha, que Daphne rapidamente se apressou a limpá-la. Já tinha tido ferimentos bastante piores e não havia sequer vacilado, porque razão estava chorando agora? Talvez a frustração que sentia também não ajudava. Voltou a olhar para o moreno por breves segundos, queria afastá-lo dali, desde o término que o tentava evitar, mas desta vez seria impossível pelo que percebia, e não o culpava. Ao tê-lo tocando no local machucado, deixou escapar um silvo baixinho antes de morder o lábio inferior. "Que idiota, isto são erros de principiante." Apontou obviamente chateada. "Ok... Acho que posso aceitar um pouco de ambrosia, sim."
Dante sempre gostou de assistir Daphne treinar. Quando ainda estavam juntos, era costume dele esvaziar de sua agenda as horas de treino dela para poder assisti-la. Havia uma força misturada a uma elegância na forma como ela se movia, claramente o corpo de alguém que havia nascido para isso, que Dante achava hipnotizante. E talvez ainda achasse, de certa forma, caso contrário não teria parado o seu próprio treino para observá-la um pouco. Naquele dia, porém, algo parecia estar errado. Os movimentos de Daphne pareciam erráticos e era como se sua mente estivesse em outro lugar. Foi por isso que não se surpreendeu quando ela foi ao chão, mas parecia ter se machucado de verdade. Só por causa disso se aproximou e ofereceu ajuda, mesmo sabendo que talvez ela não fosse apreciar ser vista daquela forma. Acabou por se agachar ao lado dela, apesar da afirmação da loira, e tocou de leve no tornozelo machucado, checando o estado dele e fingindo que não percebeu as lágrimas nos olhos da outra. ➳ Você tem certeza? Parece que machucou de verdade, Daphne. Eu tenho um pouco de ambrosia comigo se quiser, sempre trago para os treinos.
Sabia que aquele não era o sorriso característico de Sasha, mas já era bem melhor que o ver com aquele ar triste com que o tinha encontrado. Detestava o ambiente em que o acampamento se encontrava, e mais que tudo, odiava a sensação de incapacidade que parecia sentir. Não tinha respostas nem soluções para o que estava acontecendo, e sentir-se impotente era uma das piores coisas para a filha de Ares. "Obrigada pela lição." Brincou com o amigo, pegando o pedaço de chocolate e levando à boca para o comer. Ao ouvir a questão sobre os ursos, a loira assentiu, engolinho o doce na boca antes de falar. "Sim, nem importava se os decapitava, os bichos não morriam por nada." Murmurou com um pequeno suspiro, tinha sido enervante e stressante ao mesmo tempo, ver que por mais que se esforçasse não conseguia matá-los, apenas abrandar por breves segundos. "Fez bem em sair o mais depressa possível. E sinto muito que tenha se sentido assim, deve ter sido horrível..."
⭑🕯️ʿ assim como a loirinha, abriu um sorriso brincalhão. era apenas a sombra de um sorriso, mas já era muito mais do que tinha aparecido em sua expressão desde que acordou. “ ━━━ não posso deixar você ser egoísta, tenho que te ensinar a dividir." brincou também, mesmo que brevemente. por sorte o chocolate é um lanche frio, não conseguia lidar com bebidas e qualquer alimento quente no momento, até com isso estava tendo dificuldades. o chocolate foi então aberto, um pedaço partido para dividir com a amiga. pensar na noite do baile era lembrar do fogo, do desespero que sentiu e parar para registrar como estava agora, o quanto isso tinha lhe abalado. “ ━━━ eu ouvi sobre os ursos, é sério que eles nem morriam?" soltou um riso baixo, meio incrédulo. “ ━━━ não lembro dessa parte porque na minha mente só estava o caos de escapar do fogo, então assim que Dionísio gritou como sair, eu fui." contou, partindo mais um pedacinho do doce para levar até a boca. ficava aliviado da filha de ares ter conseguido escapar ilesa fisicamente; mentalmente todos ali certamente teriam traumas novos para lidar, ou antigos para acalmar, mas as pessoas que saíram machucadas conseguiram ter um azar ainda maior que os deles. “ ━━━ quando o fogo começou eu só... não sei. entrei em pânico. teria feito um buraco na parede se fosse possível, mas eu tive que ajudar a veronica, ela estava desacordada e sangrando. foi terrível, o fogo não me deixava pensar. eu nem... percebi que estava machucado de tão desconectado que fiquei."
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 with @littlfrcak
Tinha ido até ao chalé de Hades em busca de Sasha, estava se sentindo sozinha naquele fim de tarde, e embora não quisesse a companhia de praticamente ninguém, o filho de Hades era provavelmente das únicas pessoas com quem Daphne conseguia lidar naquele momento. No entanto, para sua surpresa, um dos irmãos mais novos do semideus lhe disse que o rapaz estava na arena de treinamento, há horas na verdade, e isso soava um pequeno alarme na cabeça da filha de Ares. Indo até à arena, ficou observando o amigo por alguns minutos antes de intervir. "Acho que está na hora de descansar um pouco. E se não quiser, me deixe dar um chute na sua bunda para terminar logo esse treino." Disse com um pequeno sorriso, tentando animar um pouco o campista, embora também fosse difícil para ela. Além disso, não tinha qualquer moral para o repreender, também Daphne usava os treinos como fonte de descarregar sua frustração.
Agora que pensava nisso, Daphne não se lembrava de alguma vez ter visto Brooklyn treinando combate com um saco, ou sequer se o havia visto treinar no geral, mas não colocava as culpas nele, mas sim em si, normalmente estava quase sempre desligada do mundo ao seu redor quando ela mesmo treinava. "Não tem muito que me consiga surpreender, por isso não se preocupe." A loira disse com uma pequena careta, afinal, como instrutora de combate corpo a corpo, os semideuses iniciantes eram apenas terríveis, por isso sentia que já tinha visto de tudo. "Ele volta, mas tem apenas que tentar socar de volta." Dito assim parecia fácil, mas sabia como podia ser mais complicado do que dava a entender. "Alguma habilidade que descobriu conseguir fazer?" Perguntou curiosa, sem saber porque raios o filho de Dionísio não desembuchava logo o que era. "Você tenta ser mais rápido que ele." Apontou simplesmente, dando mais um passo atrás para que Brooklyn tentasse.
⭑🍇ʿ uma risada escapou do semideus que entrou mais na arena já balançando a cabeça em negação. “ ━━━ na verdade, acho que você vai ficar surpresa com minha incapacidade." disse e nem era uma brincadeira, apesar de soar como. brooklyn era péssimo na parte do combate, fracassava de maneira esplêndida nisso. “ ━━━ provavelmente esse saco vai voltar na minha cara no meu segundo soco." e estava sendo otimista em arriscar o segundo porque facilmente poderia ser no primeiro. iria parecer ridículo na frente da filha de ares, mas se conseguisse arrancar um sorriso dela já iria valer a pena. “ ━━━ hm, sim. descobri um dia desses uma coisa, nunca tinha tentado fazer então não sei se é algo novo ou só... nunca percebi." comentou enquanto tirava os sapatos porque gostava de ter os pés descalços em contato com o chão ao treinar ali, tudo por causa da dança, mas acabou pegado esse hábito. “ ━━━ então... como eu bato nisso sem ele bater em mim de volta?"
"Isso já é mais que o acordo inicial." Daphne disse deixando escapar um pequeno riso nasalado e cansado. Afinal, apenas tinha concordado em deixar Sawyer a ajudá-la até ao chalé, mas provavelmente não lhe iria negar a ajuda com o ferimento. Fez como ela instruiu e colocou o braço em volta dos ombros da semideus e apoiou parte do corpo nela. "Sua sorte é que meu metro e meio de pessoa também não pesa muito." Murmurou, soltando um silvo baixinho ao começar a andar. Ainda sentia alguma dor, mesmo que um pouquinho menos, mas realmente o que a deixava descansada era que já não sangrava tanto como inicialmente, e para ela, isso era um bom sinal. "Obrigada, sério." Sabia que muitos outros não iriam insistir em a ajudar como Sawyer tinha feito, na primeira vez que a filha de Ares dissesse não, muitos iriam aceitar isso e ir embora, mas ficava grata que a semideusa tivesse insistido.
Se Daphne pelo menos a deixasse ajudá-la a chegar até o chalé dela, Sawyer se daria por satisfeita, por isso assistiu com contentamento enquanto a garota decidia por aceitar a ajuda. Deu um sorriso gentil para ela e se aproximou. "Perfeito. Prometo que vamos direto até o seu chalé, e durante o caminho eu te convenço a me deixar te ajudar a cuidar do ferimento", comentou em um tom bem-humorado. "Agora coloca o braço em torno dos meus ombros e apoia o seu peso em mim, okay? Eu sou pequenininha, mas sou mais forte do que pareço", garantiu, o que era bem verdade, graças à sua rotina de treinamentos. Sawyer e Daphne podiam não ser próximas, mas a filha de Éolo sabia o que significava precisar de ajuda e não ter ninguém ao redor para isso, portanto gostava de se mostrar solícita sempre que necessário.
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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