leonid-zherdev:
Leo riu um pouco para dentro com a atitude da ruiva e via logo o policial atrás da mesma coçando um pouco a cabeça, meio confuso ainda, mas deixando o assunto pra lá, voltando a se concentrar nas suas notas - Disponha… Bom, sei que com qualquer pessoa já é assim, o olfato é o sentido humano com melhor memória… Mas consigo imaginar o quanto deve ser mais forte para vocês e não, não é que eu não queria que me visse, só estava tentando não te atrapalhar, se não me visse agora, iria te achar a atenção, apesar que duvido que seria necessário - dizia com um pequeno sorriso e uma piscadela, confiava nas habilidades de loba da amiga - Me acompanhe, sim? - dizia antes de desencostar da parede e começar a caminhar na direção do seu carro, desativando a runa que o ocultava assim que saiam do perímetro policial ( se certificando que ninguém o veria aparecendo do nada também, menos por Aylla, é claro ) - Isso é um ponto interessante, um juiz faz vários inimigos ocultos, que para ele nem são inimigos… Um caso a mais para ele, para o réu, mais um inimigo. Estudei um pouco de lei shadowhunter e acredite, é a mesma coisa em Idris… Ou no Japão, de acordo com Musashi-sensei - o tom de Leo era calmo, porém um pouco apressado, ele sabia muito bem o que fazia, não era a primeira investigação dele, mas era a primeira sob aquelas circunstancias com um demônio maior a solta - Pare com isso, você não cheira a cachorro molhado, é um absurdo que falar por terem inveja que você pode caminhar pelo sol - dizia levianamente, enquanto chegavam ao seu carro - Isso é interessante, pois eu tenho certeza que isso é um Downworlder e é um modus operanti completamente diferente de qualquer lobisomem que eu já cacei… Não gosto de generalizar as coisas, mas… Normalmente são mais ferozes mas menos brutais que isso… Golpes no corpo inteiro, mas não… Morder o pescoço de alguém até decapitar - dizia num tom um pouco irritado com aquela situação, podia pressentir o trabalho que aquilo tudo iria lhe dar - Eu tenho uma ideia, sei que você é nova, mas existem mais criaturas dentro do mundo das sombras, mais “fadas” se preferir… Entre no carro, precisamos ir para o instituto, tenho alguns livros que podem nos ajudar - Leo abria a porta do carro e começava a entrar no carro, mas voltava, se lembrando de falar algo - Alias, definitivamente não é Cachorro molhado, você cheira como… Hm… Morangos…? - dizia tentando decidir qual fruta remetia o perfume, antes de entrar no carro e fechar a porta
Aylla não estava certa que seu colega tinha acreditado totalmente em sua encenação mas parecia ter aceitado então relaxou um pouco os ombros. - Não é que seja mais forte é que todos os nosso sentidos são mais ampliados que os de um mundano, eu por ser novata ainda não consigo lidar muito bem com isso - encolheu os ombros, havia muita coisa diferente com seu corpo mas agora ela não se importava tanto, até gostava daquela intensidade nos sentidos. - Não séria - assentiu com a cabeça em um sorriso seguindo o mesmo, observava o mesmo passar a estela sobre a runa um tanto fascinada, ela sabia o que ele tinha feito mas ainda mantinha os olhos no perímetro em que se encontravam pra que ninguém visse alguém surgir do nada, de qualquer forma ele parecia seguro em meio a toda a situação e isso acalmava um pouco a ruiva. - Quem é Musashi-sensei? - fez uma careta, ela não conhecia tanto assim de Leonid mas esperava mudar isso com o tempo. - Levando em consideração a minha pele pálida eu acho que andar no sol não é tão vantajoso - riu baixo, as vezes ficava furiosa quando lhe chamavam de cachorro molhado mas se quisesse ficar viva teria que se acostumar mas de certa forma era bom saber que nem todos sentiam aquele cheiro. - Tudo bem, espécies tem seus padrões, quando um lobisomem ataca normalmente ele está descontrolado e as marcas de mordida não são bem como as que temos - disse um pouco mais calma, mas isso poderia mudar em segundos, um calafrio percorria o corpo da ruiva só de imagina a cena e a dor que o juiz tinha sentido. - Mais? Interessante - tentava não demostrar medo na fala mas ela não gostava de estar em um terreno totalmente desconhecido. - Livros? - mordia o lábio um tanto curiosa pra ver o que Leo mostraria a ela, quem sabe pudesse aprender um pouco mais e se ele se disponibilizasse poderia ler aqueles dais livros mais vezes. Entrava rápido no carro, fechando a porta e colocando o cinto, não podendo evitar rir com o comentário do amigo. - Morangos? Isso é bem diferente de cachorro molhado mas é definitivamente bem melhor, é bom saber que meu cheiro é agradável a alguém e eu amo morangos então obrigada - exibiu um sorriso um pouco maior não o reprovando pela comparação com a fruta, já tinha tinha sido elogiada pelo seu perfume mas apenas porque pediu então não sabia se valia. - Eu acho que você cheira a baunilha, é muito bom mas me da fome - tentou conter a risada mas foi impossível, que tipo de pessoas falavam aquilo?
v-forvioletta:
Imediatamente gostou da moça a sua frente. O sorriso dela era sincero e sua piscadela divertida. Foi inevitável não sorrir de volta. “Eu estou bem, não se preocupe.” Haviam apenas esbarrado e não era motivo para Violetta se preocupar com o bebê. Sabia que as primeiras semanas de gestação eram complicadas e delicadas, mas não havia sido nada grave de verdade. “Não, na verdade costumo ser bem ao contrário, mas a gravidez tem me tirado um pouco do meu normal.” Tocou a barriga ainda lisa, sem sinais de que havia um bebê ali. Sempre com fome, com sono, com vontade de dormir e as emoções nas alturas, Violetta cada vez menos se via como era antes. Esperava que fosse apenas uma fase. “Sou Violetta.” Estendendo a mão para ela com um sorriso nos lábios.
- AIN MEU DEUS! Você está gravida? - indagou levando a mão a testa, se tivesse esbarado com mais força podia ter causado algo ao bebê. - Tem certeza que tá tudo bem mesmo? Não precisa de nada? - disse deixando uma risada escapar pelo nervosismo vendo que a outra estava calma e seu sorriso fez a dona das madeixas vermelhas relaxar. - É normal, não que eu saiba exatamente como é carregar um ser mas já conheci outras mães - observou a barriga da outra, era um pouco tentador a ideia de tocar mas não queria ser invasiva, ela parecia estar no primeiros meses. - A gravidez não atrapalha no trabalho de shadowhunter? - era natural se preocupar, apesar de saber que a outra sabia o que fazia e que não era de sua conta. - E... você já sentiu se mexendo? Desculpe eu posso ser um pouco curiosa demais, então se não gosta de uma tagarela melhor se livrar de mim - deu de ombros em um sorriso um pouco contagiada pelo que aquele dia representava e pela mulher a sua frente, ela tinha um sorriso bonito demais pra não ser retribuído pela ruiva. - Aylla, é uma prazer. - falou alcançando a mão da outra, talvez ela descobrisse o que era com o toque afinal apenas lobos tinham o corpo com uma temperatura tão quente.
katrinexvampire:
“Claro aquelas que possuem o cheiro de cachorro igualmente molhado, linda." sorriu, seus olhos acesos enquanto ela se aproximava da outra ruiva. ”Proteção dos outros vampiros, não que ache que você precisa ser protegida, mas é a unica coisa que eu posso oferecer já que encrenca é o meu nome do meio . “ ela riu com a provocação. “ Não sei, quem sabe costumam dizer que eu tenho um gosto peculiar. Acredite não seria a primeira vez que um vampiro chama um lobo de baby.” Katrine não perdia o sorriso do rosto nenhuma vez sequer. “ Eu não minto ate por que se procurasse confusão já teria feito assim que pus os olhos em você, tem cara de ser descontrolada, me arrisco a dizer que não tem muito tempo que deixou de ser humana.” ela revirou os olhos para a pergunta. “ Mas é claro, adoro jogos.” e gostava de fato desde que era humana, aquela parte divertida dela não tinha morrido quando sua alma fora condenada. Apenas escondida para que pudesse sobreviver com sua nova condição. “ Ingênua demais, meu pai era um nobre francês, eu era nova tinha muitos pretendentes mas conheci um conde e me apaixonei por ele, e como disse era ingênua demais para perceber o que ele era antes que fosse tarde demais.” e você mudou muito depois que passou pela transformação.
(flashback)
“Eu não vou ficar discutindo isso, se puder focar no meu perfume e não no meu cheiro de loba eu agradeço” cruzou os braços irritada, não sabia se acostumar com aquilo, não era nem um pouco agradável ser chamada de fedida mas se era, então que fosse e isso mantivesse o perigo distante. “Proteção?” arqueou uma das sobrancelhas. “Que bom, porque não preciso, mas de qualquer forma vou aceitar a oferta, pode-me ser útil em algum momento. Encrenqueira é? É bom saber que não me importo se você vai ser um problema porque eu também serie um” não mentia, ultimamente tinha se tornado um imã pra confusões por causa do pavio curto. “Nem que saber quando nós chamam assim mas que tipo de peculiaridade você se refere?” os lábios curvados, os olhos penetrantes, os movimentos lentos em meio aos passos em direção a mais nova pareciam intrigantes e misteriosos, aquela proximidade deixava Aylla desconfortável e por isso precisava de mais atenção para se controlar e não deixar seus batimentos cardíacos aumentarem e a outra percebesse. Assentiu as palavras, de certa forma ela tinha razão mas isso só aumentava a curiosidade da loba com o que a vampira queria. “Eu não sou descontrolada” rosnou, sabendo que isso só aprovaria que a outra estava certa. “Faz um tempinho, algumas semanas, mas nada que precise saber” suspirou pesado sabendo que não conseguiria se livrar da ruiva tão fácil, ela parecia sempre conseguir o que queria e Aylla estava disposta a cair na brincadeira se pudesse voltar logo ao trabalho. Escutou as pequenas informações sobre... agora tinha se dado conta que nem o nome da outra sabia mas talvez fosse melhor assim, não estava interessada. “Suponho que não seja mais ingênua, senhorita?” a pergunta fez a loba se calar por alguns segundos, pressionando os lábios um tanto intrigada em descobrir uma resposta. “Eu acho que nunca fui tão intensa em toda minha vida mesmo levando em consideração tudo que passei, agora eu me sinto uma bomba relógio e de certa forma, as vezes, eu gosto” sorriu como se fosse a primeira vez que aceitava aquilo, era estranho o que estava acontecendo dentro de si, a luta do seu corpo em busca de uma igualdade entre sua besta e sua parte humana, tinha enfrentado muitas coisas na vida mas nada se comparava com a própria descoberta de quem era.
A dona das madeixas cor de fogo estava em seu melhor humor, era Hallowen afinal, era uma das comemorações mas ridículas do ano e ela decidiu que iria aproveitar aquela noite, estava cansada de pensar demais e andar pra baixo, iria esquecer os problemas e tentar ser só a Aylla que sempre era. Estava pronta pra saltar dos arbustos e assustar algumas crianças quando na verdade alguém surgia por trás pegando sua oportunidade. - A qual é? Eles eram meus! - bufou antes de ter os pés no chão. - Acabou de estragar minha noite, como vai reverter isso? - cruzou os braços abaixo do busto encarando a pessoa a sua frente com um tom de humor em meio as palavras indagadas com raiva.
vampirexprince:
SANGUE ERA TUDO Petya poderia pensar. ele imaginou o sentimento de êxtase que veio junto com ele e a sensação de que ele corria pela garganta enquanto vagava lentamente pelas ruas mal iluminadas mas não estava em busca de um presa, caso pensassem isso por sua natureza, ele era fiel aos acordos. Passaram-se semanas desde sua última refeição adequada - se ele fosse um vampiro menos experiente, ele provavelmente estaria morto agora. Tudo estava tão agitado neste momento. Tão agitado, ele nem teve tempo de satisfazer sua fome quando necessário. No entanto, como ele, tão graciosamente, já avistava a boate , um sorriso se formou em seus lábios. Em momentos como esse, Petya agradecia mentalmente a sua criadora por seu presente de uma excelente visão.>Espreitando nas sombras era uma pessoa … um rosto conhecido. “ Que recepção calorosa. Algum motivo especial para isso? ” perguntou-se quando ele se aproximava, caminhando em direção a direção da pessoa na esperança de não ter nenhuma encrenca aquela noite .
Aylla estava trabalhando em encontrar pistas sobre seu líder desaparecido, sua mente martelava e chegava a doer, aquele era um dos casos que pareciam não ter solução, que lhe esgotava principalmente porque não tinha tanta informações já que ainda não era confiável aos lobos e eles não eram pra ela. Se virava um tanto confusa quando escutava alguém lhe dirigindo a voz, que era estranhamente calma e parecia uma melodia. - Por acaso eu o conheço? - Fitou o homem por uns estantes tentando se recordar mas nada lhe vinha a cabeça, além do cheiro que ele exalava, vampiro, era impossível não reconhecer, mas porque diachos ele falava com ela se suas especies eram inimigos declarados?
Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, acho que se enganou. O nome dela é AYLLA XERAZADE, tem 25 ANOS e é uma LOBISOMEM. Dizem que ele é CARISMÁTICA e ALTRUÍSTA mas também é TEIMOSA e INCONSEQUENTE. Atualmente encontra-se indisponível.
Em uma das noites de inverno em Moscou nascia a pequena Xerazade, as ruas interditadas pela neve dificultou o parto e a Sheth tinha que fazer o trabalho mais difícil de sua vida, conceber sua filha. A pele tão pálida quanto os flocos que caiam do lado de fora da casa, os fios tão vibrantes como o sol e os olhos esses ele reconheceria em qualquer lugar, eram os olhos de Juliette, o amor de sua vida. O nome escolhido com cuidado, significa “luz da lua” pois a mesma nascera a madrugada e aquela noite a lua não brilhavam no céu e era como se Aylla fosse agora o ser que iluminava suas vidas, se eles soubessem que aquela escolha se encaixaria perfeitamente com a mesma em alguns anos, infelizmente não da melhor forma.
A garota crescia sem irmãos, Juliette tinha problemas pra engravidar e ter tido a ruiva já tinha sido um grande sonho pra mesma. O amor era presente em tudo naquela família, mesmo com todas as ocupações dos pais no trabalho como médicos, Aylla achava fantástico como os dois salvavam vidas pelo menos até um suposto massacre no Moscow Hospitalization Service onde os mesmos trabalhavam. A historia contada era que um dos pacientes surtara e acabou matando algumas das pessoas presentes no local, mas a mulher nunca aceitou aquela versão.
Anos dedicados a ingressar na policia como detetive, no começo pra descobrir a verdade sobre os casos mas acabou se apaixonando pelo trabalho. Mas neste conto finais felizes não existem, em um dos últimos turnos pra achar um assassino ela achara junto aquele que matara seus pais e sua moral era afetada, ela o queria morto, queria que pagasse mas não esperava que este se tornasse um monstro, um lobo gigante e mesmo que seus passos fosse rápidos ele a alcançara causando um aranham profundo em sua barriga, uma cicatriz que nunca sumiria. Um tiro e o mesmo caia ao seu lado, poderia ter morrido aquela noite, não só pela falta de sangue mas por hipotermia, por algum milagre seu corpo se recuperou rapidamente mas com isso veio consequências.
Primeiro os olhos, as vezes eles brilhavam em um tom verde cintilante, machucados cicatrizavam em segundos e tudo se agravou quando na noite de lua cheia, garras e dentes sugiram, estava em desespero quando o líder da matilha de lobisomens a encontrou e a salvou de cometer vários assassinatos, ainda sem o controle de seus poderes. Para o bem de todos pediu licença no trabalho e passou a ficar no Burguer Heroes para poder se sustentar, além de passar a morar no quartel dos lobos e se dedicar a descobrir tudo por esse mundo novo que ela pertencia, era louca mas estava fascinada.
PLAYER: Char
7 Years→ Summer Fontana 16 years → Elle Fanning 25 Years → Katherine McNamara
katrinexvampire:
Katrine se aproximou de Aylla e a rodeou, inclinando o peito para as costas do ser mais novo, afastando os cabelos ruivos sentindo o perfume dela. “Eu acho que em vez de correr devemos jogar Yahtzee. Oh, bom, eu adoro esse jogo! Até vou deixar você ir primeiro, seu perfume é realmente delicioso. ” ela se afastou um pouco voltando ao seu lugar original. “ Sim.” Katrine riu. “ Não se iluda, todos precisamos de alguém que nos proteja, ainda mais quando se é nova nesse mundo cheio de muitos perigos e seres mais poderosos que você. Alianças são sempre bem vindas.” ela gostava daquele comportamento rebelde da outra. “ Prefiro companhias mortais do que vampiros. Quando você convive com uma pessoa por mais de um século acaba enjoando da cara da pessoa.” mortais eram tão previsíveis, provoca-los era tão fácil, suas reações sempre eram impressionantes, as batidas do coração a faziam sentir nostalgia de quando sentia o seu bater no mesmo compasso. Talvez por isso preferia humanos, o calor da pele, as batidas do coração, a mortalidade era atraente, a imortalidade sempre a enjoava, eram muitos anos de vida, vendo pessoas morrerem, nascerem crescerem, e ela continuando a mesma. “ Não quero imaginar então como seria, se fosse.” o tom irônico na voz era perceptível, havia coisas que não fazia questão de esconder. “ Como desejar, senhorita mistério.” ela realmente não ligava, não quando era uma coisa que podia descobrir depois e de forma mais fácil, nada era segredo no mundo das sombras e até o que era oculto sempre vinha a luz, depois de mais de dois seculos de existência aquilo era um fato para a vampira. A outra também aprenderia com o tempo ainda era um bebe engatinhando em meio a feras. “ Sua suposição está mais do que correta. Ninguém permanece ingênua depois do mundo das sombras.” conhecia poucos que se adaptavam e gostavam da nova condição de cara. “ Era uma pata choca assim como eu era antes de ser vampira. Não me admira que goste da intensidade. Depois que me libertei do meu algoz também passei a gostar do que recebi.” enfim no geral, embora suas especies fossem diferentes, eram vitimas de uma doença do mundo das sombras, não eram tão diferentes, nem na aparência e nem por dentro, mesmos anseios, mesmos medos as duas mulheres eram mais parecidas do que podiam pensar a respeito delas. Isso era de certa forma surpreendente para a ruiva que não iria esperar algo assim de uma loba fedida.
(flashback)
Todo o corpo da loba se arrepiava com o corpo da outra tão próximo, sentindo o mesmo de encontro com o dela nem que apenas por alguns segundos, o toque de seus dedos ao tirar os fios de cabelo caídos sobre o pescoço, ela quase sentia uma vontade estranha que a mesma a mordesse, mordia o lábio inferior tentando afastar tais pensamentos. “Yahtzee? Quais seriam as regras?” arqueou uma das sobrancelhas tentando não parecer tão afeitada pelas provocações da outra e sim curioso sobre o jogo, já acontecia um jogo ali e não saber as regras tornava tudo perigoso. “Mas que mulher boazinha. Eu realmente espero que não esteja falando do meu sangue” Sorriu esperando que a outra focasse no seu cheiro bom, o perfume em sua pele e não de loba. “Eu sei, se eu tivesse alguém pra me proteger eu não seria uma loba agora. Eu espero mudar isso com o tempo, não quero ser frágil e estar sempre com medo, quero ser tão poderosa quanto qualquer um no mundo das sombras, quero fazer juiz ao poder que corre em minhas veias. Alianças são fundamentais e eu jamais dispensaria uma com vampiros.” já tinha se metido em encrenca com alguns, seria bom uma trégua, ter alguém do seu lado. “ Bom... algumas pessoas dariam tudo para ter outras por toda a eternidade, mas entendo que a imortalidade seja chata, deve ser difícil encontrar algo novo e interessante pra fazer todos os dias” suspirou tentando não pensar em coisas ruins que estragassem sua noite. Pressionou os lábios sem conseguir conter os pensamentos indecentes que a outra parecia querer que tivesse. “O que quer de mim? Sou um passatempo pra você?” de certa forma não se incomodava com aquilo, precisava de uma distração e gostava do entretenimento proporcionado pela palavras com duplos sentidos e ações provocativas. “Está bem” riu fraco, se ela queria manter o mistério deixaria, não fazia diferença. “Eu nunca fui ingênua demais mas talvez o mundo das sombras me torne mais cuidadosa” não gostava do que era submetida a viver mas pelo menos estava viva, tinha alguém ao seu lado e podia saber a verdade mesmo que desagradável. “Agora me chama de pata choca? Você não é muito boa em socializar né?” riu achando interessante conhecer alguém tão corajosa e sem medo de dizer o que vinha a cabeça, era verdadeira e ela gostava disso. “É melhor gostar do que se rejeitar por resto a vida por ser o que é, Hector me disse que o primeiro passo pro alto controle é saber quem é por completo”
shcxwolf:
Suspirou ao olhar o celular e se levantou, começando a soltar seus cabelos e tirar os sapatos de salto. - Sabe, eu nunca pensei que ver um namorado vampiro seria mais complicado do que ver um humano, parece que o Isaac sempre tem alguma coisa para fazer com o Guilhermo, ou para o Guilhermo, acho que ele devia começar a namorar o mestre dele. - Rolou levemente os olhos, estava falando sobre o outro como seu namorado novamente, mas ainda nem haviam acordado isso, talvez fizesse aquilo para sentir que ainda havia algo normal em sua vida. - Desculpe, mas o que você queria falar?
Aylla se ajeitou na cama fitando a outra com um sorriso travesso e curioso. - Então eu acho que tenho sorte por não ter nenhum - brincou, contendo o riso em uma mordida no lábio, ela sabia que não podia caçoar da outra, sabia o quanto relacionamentos eram complicados mas talvez fosse mais fácil apenas tornar toda aquela tensão em uma brincadeira, Aylla era boa nisso. - Olha eu acho que é possível eles namorarem você já viu como o Guilhermo é gato? - deu uma piscadela tentando se recordar do que queria conversar mas não era nada importante para a loira e sim pra Aylla, ela estava pensando em voltar a ser detive mas poderia falar disso outra hora. - Nada, sua vida amorosa parece mais interessante, quer dizer eu não sei como consegue se dar bem com um vampiro, eles são tão... insuportavelmente uns filhos da puta, sem ofensa.
v-forvioletta:
“Estou sim! Pode ficar tranquila que estou muito bem.” Foi inevitável para Violetta corresponder a alegria da ruiva a sua frente. Se todos reagissem felizes como a ruiva a sua frente quando lhe contavam sobre sua gravidez - ao invés de a olhar com pena nos olhos - ela seria mais agradecida. “Creio que seja normal sim, assim como enjoos, sono e fome. É uma experiência um tanto quanto nova, mas por enquanto não tem atrapalhado meu trabalho. Sei que no futuro irá, mas posso ajudar do Instituto quando isso acontecer.” O que Violetta não aceitaria seria ser considerada uma inútil apenas porque estava grávida. Ter um bebê não estava nos seus planos - pelo menos não tão cedo - mas não podia fazer mais nada a respeito. Aborto era algo que a morena nunca faria.
Quando tocou a mão de Aylla para cumprimenta-la, imediatamente soube o que ela era pelo calor que emanava do contato das duas. “Você é uma loba a muito tempo?” Perguntou curiosa porque ela parecia bem nova.
- Eu já sinto tudo isso por natureza, sera que estou gravida? - brincou colocando a mão sobre a bariga, sentia que era sua obrigação fazer o dia dos outros melhor aquela noite, apenas por um misero segundo e ficava imensamente feliz de ver que estava conseguindo o fazer com aquela mulher, pelo menos era o que parecia com o sorriso que ela dava, e que sorriso. - Acho que não vai atrapalhar tanto, pelo que vejo você ama o que faz então essa criança pode se tornar uma ajuda extra no futuro - não conseguia se ver em tal situação, talvez porque era nova para aquilo ou porque temesse ser incapaz de gerar uma criança que herdasse sua maldição, aquilo seria tão injusto.- Posso saber quem é o homem sortudo que vai ter essa criança com você? - perguntou tentando não ser indelicada, não via aliança no dedo da outra e não achava nada demais nisso, seus pais podiam ter encontrado o amor mas sabia o quanto aquilo era difícil, mas só um idiota pra não estar feliz por ter uma mulher daquelas gravida dele.
- A pouco tempo, é algo extremamente novo pra mim e estou me acostumando ainda, antes eu era só uma daquelas pessoas na rua que não fazem a menor ideia de que pessoas como você existe, eu queria apenas proteger as pessoas com minha vida mas esqueci que não havia alguém fazendo o mesmo por mim - suspirava balançando a cabeça e tirando aqueles pensamentos, o que tinha acontecido não podia ser desfeito, teria que seguir em frente. - Tá tão na cara que sou novata? - dizia um pouco mais baixo se inclinando para mais próximo da outra.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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