leonid-zherdev:
O esforço da dupla de defensores da humanidade não parecia diminuir os esforços mesmo diante de tantas adversidades. Sim, o Ogro era forte, truculento, quase impassível, mas havia algo na lobisomem e no caçador que não havia no Unseelie. Coragem, bravura, força de vontade. aquela luta já estava decidida antes mesmo de ter começado: os bonzinhos ganhariam. Não importaria o quanto Leo ou Aylla sofressem ali, sabiam, no final iriam ganhar. Mas havia mais do que os sentimentos individuais, ali tinha-se um Caçador das sombras, treinado desde criança para ser um soldado, um guardião, um protetor dos seres humanos e uma policial, instruída, que se colocava no risco do dever em nome de garantir as leis que ela protegia, os dois eram mais do que apenas duas pessoas com coragem, eram defensores, eram heróis e acima disso, eram amigos. Leo via com dor todo o esforço que a ruiva tinha para enfrentar a criatura e se sentia cada vez mais raivoso a cada ataque que o brutamontes desferia contra ela, mesmo esta estando na forma lupina, ele ainda via Aylla, a esperta e animada pequena policial ruiva e ele não podia deixar aquilo continuar, não mais.
Leo se apressava pegando Azrael no ar e a guardando junto de Raguel em seu cinturão, desenhava mais duas runas de cura no corpo e as ativava, as dores das queimaduras das runas não eram nada comparado com a fúria que ele sentia gradativamente aumentar. Ele via Aylla ser jogada para perto da lâmina e sabia que não poderia vacilar, desenhando com a mesma urgência uma runa de força e a ativando - TOCA MAIS UMA VEZ NELA QUE EU VOU LHE ARRANCAR AS MÃOS! - Leo saltava para cima do vilão, punhos fechados, um soco certeiro na mandíbula do monstro, o fazendo sentir o golpe, agora estavam par a par. O Ogro se assustava com a força do caçador, arregalando os olhos, sabia que agora era apenas uma questão de tempo. Leo aproveitava a chante, desenhava “velocidade” e avançava. O unseelie, vendo isso se enfurecia, alcançando Aylla em seu ombro e a jogando novamente contra Leo, mas dessa vez… Dessa vez Leo a pegava, com um abraço cuidadoso, aparando a sua queda, sem sequer vacilar - Você foi incrível Ay… Mas é hora de por em prática um pouco de Grimm - dizia para a amiga, sério, involuntariamente fazendo um pequeno carinho na cabeça da mesma, antes de a abaixar no chão. Leo se voltava ao monstro e corria, corria como nunca havia corrido antes, tomando impulso para mais um soco, contra o peito desse, fazendo os ossos da costela do vilão estralarem - GOSTA DE MATAR MUNDANOS!? - ele o golpeava novamente, um chute frontal, outro avanço e mais socos contra o peito, o Ogro começava a sentir falta de ar - GOSTA DE FERIR A MINHA AMIGA!? - Leo desferia um soco contra a cabeça do Unseelie e outro e mais outro, completamente furioso, completamente em ritmo, ninguém o pararia mais, mesmo quando o seu oponente tentava alcançar a sua cabeça, Leo apenas abria as mãos e as projetava contra as duas grandes mãos sujas, as parando, num embate de força concorrido, entrelaçando os dedos com os do monstro. Aquele tentava forçar, tentava quebrar o esforço do jovem, mas não, Leo tinha uma missão, tinha um dever - aaaaaaaaaaaaAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!!- gritava gradativamente mais alto enquanto conseguia aos poucos torcer os braços do Ogro para baixo e então o dava uma cabeçada, o fazendo cair para trás. Leo puxava suas lâminas com vigor, as duas brilhavam com a luz divina - QUE TENHAM PIEDADE DA SUA ALMA, POIS EU NÃO VOU TER! HIYA!!!!!!!!! - gritava o kiai com toda a força, desferindo um só golpe. Um corte de luz no ar, uma lâmina fantasma, uma linha vermelha surgia no pescoço daquele que combatiam, os seus olhos perdiam o brilho, o corpo caia e a cabeça rolava, abrindo as vias para o sangue sujo do unseelie jorrar. Leo se virava para Aylla, sua expressão ainda tensa, ele tentava caminhar até ela, mas parava, uma expressão de dor surgia em seu rosto, ele se ajoelhava tossindo, levando a mão a boca, a mesma saia vermelha - Merda… - ele levantava o olhar para a amiga, tentando sorrir - Acho que… me esforcei um pouco demais, não é? - afinal, havia sido uma queda e tanto, mas ao menos, haviam cortado a cabeça daquele ser
Aylla podia ficar surpresa em seu interior pelas palavras do amigo, era um pouco incomum alguém a proteger e de certa forma sem obrigação, ela estava sempre no outro papel do herói que precisava salvar o mundo mas assim como qualquer pessoa as vezes precisava de ajuda e Leo tinha sido essa ajuda até então é tinha que ajudá-lo, talvez pelo carinho que tinha pelo mesmo ou por orgulho, não era do tipo que se rendia tão fácil a uma luta, lutava até não poder mais, até que seu fim fosse a morte, para sua sorte esse triste fim não seria hoje. Um certo medo lhe atingiu ao ser arremessada mais uma vez, não por si só se machucar mas porque estava sendo jogada contra Leonid e não queria machuca-lo mas mais uma vez ele havia a segurado, bom era o que fazia uma boa equipe, um ajudava o outro, um protegia o outro. Moveu a cabeça em um pequeno ronronar com o carinho, assentindo a suas palavras, estava exausta, seu corpo doía mas ainda se manteve de pé encarando a cena a seguir pois se precisasse entraria em cena… mas não foi o caso, a cabeça do homem girava em direção a Aylla que sentia certo embrulho no estômago, o sangue no chão e em seu corpo, com toda certeza precisaria de um banho. Assim que o monstro era derrotado caminhava seus olhos voltavam para Leo, andou devagar com cuidado e mancando um pouco em direção do mesmo, precisava se vestir e voltar a forma humana mas não deu tempo, parava assim que Leo caía no chão em certo desespero se aproximando rápido do mesmo, os ossos se quebrando e se juntando novamente, gemia com a dor, algumas áreas em sua pele vermelhas não só pelo sangue mas pelos baques e outras roxas até mesmo um arranhão em suas costas, sua face em preocupação se abaixando, tal ato fez a mesma perceber que seus calcanhar estava ferido. - Leo, você não tá nada bem - dizia séria e o encarava com certa repreensão enquanto analisava o rosto do mesmo - Se um pouco quer dizer, você arrasou com aquele desgraçado, sim - brincou em uma pequena risada que logo foi cortada pela dor no queixo pelas das mãos do Ogro alin - Mas temos que cuidar disso - deslizou os dedos com cuidado sobre a boca do mesmo retirando o sangue, logo se dando conta de como estava e como aquilo não devia ser comum para o mesmo. - E… eu preciso de uma roupa, as minhas rasgaram um pouco quando tive que as tirar correndo, me empresta sua jaqueta? - murmurou envergonhada tentando esconder o corpo encolhendo as pernas, talvez agora a vermelhidão em sua face não sendo pelos machucados e sim pela timidez, ser loba era muito mais complicado do parecia e aceitar não só o corpo a exposição dele era algo a ser desenvolvido pela ruiva.
shcxwolf:
nikxivanovitch:
“ Incomodada com o uso da runa Elaena? É o costume.” ele examinou as feições da loira, expressavam o total cansaço e ele já imaginava o porque, stress excessivo e ter que lidar com uma matilha enquanto o líder estava ausente e a incerteza sobre o que tinha acontecido. “ Como quiser. Seremos apenas nós dois ou a outra moça está presente também? Perguntando por que não a vejo. “ele disse secamente, franzindo a testa fazendo o caminho ao lado da loira, apesar de já ter visto Elaena outras vezes, nunca tinham conversado e agora ele a estava interrogando. ” Sim, como já foi informada a você, estamos preocupados e descontentes com esses desaparecimentos e esperamos que juntos possamos conseguir resolver todos esses problemas e punir oc culpados conforme preve os Acordos. “ele explicou de forma a não haver qualquer dúvida sobre as suas intenções. Sabia que a loira colaboraria estava tão insatisfeita quanto ele com aquela situação.
”Sente-se senhorita Xerazade. Então podemos começar. Fomos informados de vários desaparecimentos nos ultimos meses,no inicio se tratavam de Ifrites não levamos muito em consideração, eram casos isolados mas nessa ultima semana desapareceram uma criança seelie, uma bruxa, um vampiro que já retornou ao seu clã e o seu líder. Essa mudança nos deixou muito intrigados. “ ele fez uma pausa procurando as palavras certas para usar , não queria ofender ninguém, muito menos mexer naquela paz que a eles era algo muito frágil. ” Sumir não é do feitio de Hector.“ ele pegou algumas fotografias do bolso e colocou sobre a mesa. ” Sobre o dia em que Hector sumiu, sabem de alguma coisa, algum compromisso que ele tinha do outro lado da cidade? As fotos são de uma camera de segurança em vários dias diferentes. “Ele encolhe os ombros. ” Ele comentou sobre algum problema que estivesse tendo?“
🐺 - Só não precisa, você é bem vindo aqui, não temos nada o que esconder. - Falou calma, apesar de estar exausta, a jovem de cabelos loiros estava sendo sincera e conseguia manter sua expressão neutra, séria, como se estivesse tudo perfeitamente bem, mesmo que na verdade sentisse que tudo a sua volta estava desmoronando. - Eu quero ajudar com tudo o que puder, Hector é um grande amigo, eu sou o braço direito dele desde sempre e eu não quero nem pensar que algo ruim possa ter acontecido. - Falou sincera, viu a outra moça entrar e deu um sorriso de apoio para a outra loba.
🐺 - A nós também. - Falou dando um suspiro cansado. - Espero que logo esses problemas sejam resolvidos e que o Hector volte pra casa. - Elaena falou sincera, enquanto observava o homem. - Eu sei disso, ele é como um segundo pai pra mim, foi quem me ajudou depois de que meus pais morreram. - A loira falou, passando uma mão pelo cabelo.- Ele me falou que tinha negócios a resolver, mas disse que era pessoal, que não tinha nada a ver com a matilha e que eu não precisava me preocupar, eu tentei que ele falasse algo, mas não adiantou. - Elaena falou desviando o olhar por um tempo, antes de erguer novamente os olhos. - Foi só isso que ele me falou, mas ele tinha sempre coisas dele que mantinha apenas para si. - Explicou.
Aylla se sentava como pedido escutando com a atenção cada palavra tentando se certificar do que deveria contar, o que poderia ajudar, passando os olhos pelas fotos sobre a mesa. As novas informações a deixavam ainda mais preocupada, sera que estavam em perigo? Talvez a unica coisa que lhe acalmasse fora o pequeno sorriso que recebia da outra loba. - Acho que posso dizer o mesmo, Hector foi quem me ajudou em minha primeira transformação e me integrou nesse mundo, ele se tornou uma grande base pra mim - Suspirava um tanto triste, já tinha perdido os pais não queria perder mais ninguém importante, não conseguia nem imaginar o que faria se algo ruim tivesse acontecido.
As ideias se juntavam em sua cabeça, se Hector estava com negócios talvez soubesse algo sobre isso, não exatamente porque devia mas tinha escutado uma conversa sem querer. - Bom... não estou a tanto tempo na matilha, não sei se posso ser mais útil que Elaena, porém se é pra dizer tudo que sei - Tentava repassar a cena na cabeça e não alterar nenhum fato - Ouvi algo naquele dia, pela manhã um pouco antes dele sumir, Hector estava dando ordens como sempre a um dos lobos e disse algo sobre um tal de Kremlin, tudo que sei é que ele enviou esse membro da matilha pra esse lugar - Disse calma esperando que aquilo pudesse ajudar a achar seu líder. - Não sei o que está acontecendo, tudo que quero é que seja resolvido logo - Conclui tentando controlar os sentimentos que tinha sobre o assunto.
@nikxivanovitch
leonid-zherdev:
Leo a seguia, a deixando guiar, mas tomava cuidado, olhos abertos ao redor pronto para responder a qualquer ocorrência, inclusive alguma eventualidade que pudesse ser provocado pela pobre garota - Eu não quis dizer nem você, mas… Os submundanos normalmente não se dão bem com gente como eu, Shadowhunter e vice versa, é uma situação bem tensa em que estamos, não posso culpar ninguém - a não ser quem tivesse causado toda aquela tensão e um dos grandes candidatos era Orel - Eu não ganharia nada matando uma lobisomem novata a não ser problemas, até porque, você não é uma ameaça, não está fazendo nada de errado se não vivendo a sua vida - Eu nem do que está falando - dizia dando uma piscadela - Só me prometa que vai tomar mais cuidado, tem uma grande responsabilidade… Só depende de você fazer isso ser uma maldição ou uma benção
- Bom se pensar por um lado, os lobos odeiam mais os vampiros que os shadowhunters.. e até agora eu não entendi toda essa rivalidade - suspirava enquanto mantinham os passos calmos até a floresta. - Eu posso... posso culpar o monstro que fez isso comigo e seja lá o que ou quem que está metido no desaparecimento do meu líder - rosnava sentindo o sangue ferver só de pensar. - Eu sei que vocês tem uma ideia de quem seja mas não confiam em ninguém pra contar, não os culpo, mas se depender de mim eu vou descobrir e juro que vou me vingar - não eram palavras sabias ou inspiradoras mas Aylla não conseguia aceitar os acontecimentos. Uma parte sua se sentia feliz por não ser uma ameaça, mas aquela definição ainda lhe era vaga, afinal poderia fazer coisas ruins se perdesse o controle.
A ruiva ria fraco com a piscadela. - Se posso ser sincera, apesar de ter estragado meus planos, você foi a melhor parte do dia... o que só mostra o quanto eu estou entediada - quando escutava o pedido ficava a frente do mesmo andando de costas, parecia ainda mais fácil com os sentidos aguçados. Tem uma grande responsabilidade, só depende de você fazer isso ser uma maldição ou uma benção... se lembraria daquelas palavras como gravações em seu peito, era importante escutar algo assim, algo que lhe dava esperança. - Eu prometo! - fazia continência. - Ah não sei se sabe mais isso é uma saudação, um sinal de respeito... é como se tivesse acatado uma ordem com prazer - explicou, para os lobos saudação era uma reverencia, para mundanos haviam varias outras e para shadowhunters... bom Xerazade não fazia ideia. - Bem vindo ao covil dos lobos! - disse assim que as orbes avistavam o grande potão de entrada. A floresta poderia parecer um lugar sem fim e era tudo tão parecido que dava pra se perder, felizmente a localização de sua nova casa fora a primeira coisa que aprendera.
leonid-zherdev:
Quando o submundano desconhecido se afastava, Leo relaxava um pouco, se permitindo inclusive esboçar um sorriso com a novata lobisomem, ela parecia sem duvida algumas um imã de problemas - Me desculpe Aylla, não foi um dia muito bom, não e nada com você… Só ando tendo bastante trabalho desde que virei Diretor do instituto, não se preocupe - respondia sincero, o cansaço dominando a sua voz, ainda estava se adaptando ao papel de líder do instituto inteiro, era uma tarefa fantástica, de valor sem igual, mas pelo menos naquele momento, principalmente com as ultimas burocracias que envolviam Orel, era exaustivo e aquele dia tinha sido incrivelmente longo - Isso eu sei, mas como sabe, somos a polícia que garantimos que alguns submundanos não fiquem animados demais e possam fazer qualquer besteira que se arrependam depois… Mas… Você ao menos parece melhor, gostei da fantasia irônica - Não conhecia quase nada sobre os mundanos, mas lembrava de uma história ou outra dos Grimm que Musashi o havia deixado ler quando menor
- Ah finalmente, um sorriso - dizia quase como se fosse um milagre, rindo um pouco. - Está tudo bem, eu entendo, já tive muito dias assim, o que me ajuda normalmente é relaxar mas sei que não pode fazer isso então vou te fazer companhia por enquanto está bem? Mas pode ser só porque estou com medo de ver um demônio - sorria nervosa, reparando que conseguia sentir o cheiro de tudo a sua volta ainda mais forte, bom Morrigan havia lhe dito sobre os submundanos ficarem mais fortes e descontrolados, por sorte estava indo bem. - Ah eu soube, sei o quanto é importante subir de posto, apesar dos trabalhos aumentarem é bom saber que fez seu trabalho, que se esforçou e reconheceram isso, então parabéns - suspirava, enquanto ele estava indo bem no trabalho, ela estava se afastando, não queria mas também não se sentia firme para voltar de vez, talvez fosse uma medrosa mas era melhor que acabar perdendo o controle e se tornando assassina. - Sei e eu sou a policial que mantem os mundanos salvos, preciso fazer as crianças correm para longe dos arbustos e floresta, soube sobre as fadas então estou as assustando um pouco, assim faço meu trabalho e me divirto - assentiu girando o corpo. - Estou ótima, é como se tivesse bebido um monte de energetísticos, eu não sei bem o que é mas é bom... ah conhece a historia? Bom, obrigada, achei apropriado fazer uma referencia ao meu monstro interior, até porque os lobisomens nas historias mundanas são horríveis, eu não ficaria nada atraente com meu corpo cheio de cabelos e uma mascara monstruosa - gargalhou só imaginando como ficaria.
leonid-zherdev:
Leo ouvia as palavras da Lobisomem com atenção, forçando um pequeno sorriso sem jeito, não havia muito o que falar sobre o irmão mais velho, era o culpado por muita coisa que havia ocorrido ali, tinha o mesmo problema com Vampiros e Feiticeiros, todos tinham sido prejudicados pelo Shadowhunter maligino, não havia muito o que fazer - Na verdade estamos investigando a situação inteira sobre quem machucou os submundanos, se souber de algo, seria uma boa ajuda… mas quanto a quem te transformou em Lobisomem, posso te ajudar, afinal, seja quem for, quebrou os acordos - dizia calmo, analisando as próprias informações que falava, tentando não falar nada a mais do que devia
A base dos Lobos brilhava sob a luz do luar, era como ele realmente imaginava, é claro, suas mãos repousavam sobre as suas lâminas só de ouvir, mesmo na distância, os rosnados de submundanos incomodados pelo cheiro de Shadowhunter - Acho melhor isso do que os seus planos originais do que você se meter em encrenca depois, não acha? E… eu sei o que é uma continência - não era tão introvertido ao instituto, sair para as ruas e ver mundanos realizando o gesto não era incomum - E ai, já pensou em alguma desculpa para a sua Alpha?
- Sinto muito, tudo que eu tinha pra dizer foi dito para shadowhunter Nikolaj no interrogatório - encolhia os ombros, queria poder ser mais útil naquela situação mas não tinha como mal conhecia aquele mundo e não poderia por a mão no fogo por seu antigo líder. - Eu gostaria muito... eu... reconheci ele por uma marca no braço... lembra uma runa... sei que ele já matou muita gente inclusive pessoas que eu amava - suspirou falando com certa dificuldade por se lembrar de tais informações, tais informações que eram contidas um pouco já que não sabia se podia realmente confiar no mesmo. - Só não posso falar disso agora... lobos são movidos por emoções e já estou bastante alterada - ria um pouco tentando esconder os sentimentos negativos que tinha, lobos tem seus sentimentos ampliados e mais sensíveis o que só dificulta o controle.
A luz da lua era agradável na opinião de Aylla, era como fosse apaixonante e a puxasse para ceder aos caprichos da mesma para que se transforma-se em um animal mas então vinha a parte mais difícil, a luta pelo seu eu e as vezes era tormentador. - Eu sei me cuidar... só tenho que aprender algumas coisas a mais... e desculpe, não quis ofender, é só, não sei o quanto sabe sobre pessoas como eu era... já ouvi alguns shadowhunter desprezando os mundanos e por isso não tem contados com os mesmos, até porque são guerreiros... quer dizer parecem que nem tem vida fora do instituto - não se via presa a sua matilha daquela forma, seguiria seus propósitos, faria o que tivesse que fazer. - Nenhuma... mas Elaena tem mais coisa pra se preocupar agora mas se ela perguntar vou contar a verdade... não vou falar de você já que isso pode causar problemas... só acho que se ela vai ser minha Alfa quero que confie em mim.
Aquela é KATHERINE MCNAMARA? Não, acho que se enganou. O nome dela é AYLLA XERAZADE, tem 25 ANOS e é uma LOBISOMEM. Dizem que ele é CARISMÁTICA e ALTRUÍSTA mas também é TEIMOSA e INCONSEQUENTE. Atualmente encontra-se indisponível.
Em uma das noites de inverno em Moscou nascia a pequena Xerazade, as ruas interditadas pela neve dificultou o parto e a Sheth tinha que fazer o trabalho mais difícil de sua vida, conceber sua filha. A pele tão pálida quanto os flocos que caiam do lado de fora da casa, os fios tão vibrantes como o sol e os olhos esses ele reconheceria em qualquer lugar, eram os olhos de Juliette, o amor de sua vida. O nome escolhido com cuidado, significa “luz da lua” pois a mesma nascera a madrugada e aquela noite a lua não brilhavam no céu e era como se Aylla fosse agora o ser que iluminava suas vidas, se eles soubessem que aquela escolha se encaixaria perfeitamente com a mesma em alguns anos, infelizmente não da melhor forma.
A garota crescia sem irmãos, Juliette tinha problemas pra engravidar e ter tido a ruiva já tinha sido um grande sonho pra mesma. O amor era presente em tudo naquela família, mesmo com todas as ocupações dos pais no trabalho como médicos, Aylla achava fantástico como os dois salvavam vidas pelo menos até um suposto massacre no Moscow Hospitalization Service onde os mesmos trabalhavam. A historia contada era que um dos pacientes surtara e acabou matando algumas das pessoas presentes no local, mas a mulher nunca aceitou aquela versão.
Anos dedicados a ingressar na policia como detetive, no começo pra descobrir a verdade sobre os casos mas acabou se apaixonando pelo trabalho. Mas neste conto finais felizes não existem, em um dos últimos turnos pra achar um assassino ela achara junto aquele que matara seus pais e sua moral era afetada, ela o queria morto, queria que pagasse mas não esperava que este se tornasse um monstro, um lobo gigante e mesmo que seus passos fosse rápidos ele a alcançara causando um aranham profundo em sua barriga, uma cicatriz que nunca sumiria. Um tiro e o mesmo caia ao seu lado, poderia ter morrido aquela noite, não só pela falta de sangue mas por hipotermia, por algum milagre seu corpo se recuperou rapidamente mas com isso veio consequências.
Primeiro os olhos, as vezes eles brilhavam em um tom verde cintilante, machucados cicatrizavam em segundos e tudo se agravou quando na noite de lua cheia, garras e dentes sugiram, estava em desespero quando o líder da matilha de lobisomens a encontrou e a salvou de cometer vários assassinatos, ainda sem o controle de seus poderes. Para o bem de todos pediu licença no trabalho e passou a ficar no Burguer Heroes para poder se sustentar, além de passar a morar no quartel dos lobos e se dedicar a descobrir tudo por esse mundo novo que ela pertencia, era louca mas estava fascinada.
PLAYER: Char
huntergael:
Deu um curto aceno para mostrar que estava bem, o que era uma grande mentira, é claro. Mas não custava tentar. O seu ego masculino estava completamente arruinado ao ver que não conseguiu enganá-la. - Talvez eu seja pálido. - Ele podia ter descendência albina, ou apenas ter carência de vitamina D por evitar o sol, o que seria uma ótima desculpa já que estavam na Rússia. - Gaerlan. - Apresentou-se e pegou a mão dela para se apoiar melhor e levantar. Olhou-a atentamente, querendo saber o que ela era saber o que ele era. - Obrigado, mas não preciso de médico algum. Logo estarei melhor. - Obviamente ela não era vampira, já que estava ali com ele de dia; duvidava que ela fosse uma feiticeira, então só restava duas opções. - Fada ou lobisomen?
Não estava convencida mas se ele não queria sua ajuda não insistiria. - Eu sou pálida, você parecia mais para ser ar - Haviam muitas pessoas com o tom de pele da ruiva ali então não seria impossível que o outro fosse apenas muito pálido mas algo em seus instinto dizia que não era isso. - Prazer, senhor tão branco quanto um fantasma. - Negou com a cabeça rindo fraco enquanto o olhava agora por inteiro. - Sinto que deveria me certificar disso - Encarou o mesmo, as duas opções eram válidas afinal vampiros raramente eram diurnos e feiticeiros saberiam o que ele tinha. - Loba - exibiu os grandes olhos verdes brilhantes de lobisomem com um sorriso nos lábios - Apesar de achar que minha beleza é digna de uma fada - Brincou dando de ombros.
Se soubesse ser uma lobisomem tudo seria mais fácil mas quem lhe ensinaria as manhas de ser um submundano? Quem a ajudaria a lidar com a luta dentro de si? Estava sozinha, lutando pra ser uma sobrevivente e no meio de toda a confusão havia dito o que não devia. Se Petya descobrisse que mentira sobre estar trabalhando no Mercado das Sombras, que na verdade estava no território dos vampiros por acaso e que era uma novata por isso não sentiu o cheiro do sangue, seria seu fim.
- Pelo inferno, você é louca - resmungava Aylla pra si mesma apresando os passos, esperando que tudo desse certo, tinha que dar. Assim que via o lugar seu coração acelerava, tinha a leve impressão que ele saltaria de seu peito a qualquer momento, o medo era tanto que as mãos se fechavam com força e as unhas machucavam mas era melhor do que perceberem que na verdade eram garras e que estava fora de controle.
Passos rápidos até a primeira pessoa que podia lhe atender. - Com quem posso falar para conseguir trabalho aqui? - despejou para seja lá quem fosse sem qualquer reação ou sentimento, mesmo que estivesse em um ataque de nervos. - Acho que a Morrigan está aqui, ela pode lhe aju... ah alí! - as orbes verdes seguiam pra onde a mão indicava (@xblessedxbe) indo em direção da bela mulher de cabelos longos e castanhos. - Morga? Mago? Morriga? Não espera eu vou acertar, Morrigan, isso! - fazia um movimento estranho com o braço em certa comemoração pelo acerto - Pelo anjo preciso que me ajude, tem alguma chance de eu conseguir uma vaga de emprego mesmo sendo loba? - terminava puxando o ar com força para os pulmões.
katrinexvampire:
Suas mãos rodearam o tronco do humano o puxando para si enquanto sentia o cheira da ruiva, o perfume que ela usava, um sorriso brilhante em seu rosto antes de se afastar e pegar os dados em seu bolso. “Eu vou ser generosa com você. Não diga a ninguém. Isso vai arruinar minha reputação. Yatzee é um jogo de dados, jogamos cinco deles, e o objetivo é conseguir o maior resultado, a melhor soma. Quem perde em cada rodada paga uma prenda. ” Ela riu para si mesma, seu sorriso mais brilhante. “Diga-me, o que você fez hoje, meu doce cisne? Não se preocupe com isso, sou uma mulher controlada e se eu quisesse seu sangue já tinha tomado, não deixe um vampiro chegar muito perto se não pretende ser mordida e não digo só do pescoço, alguns preferem outras partes." ela esperava que ela não fosse sempre tão aberta assim. “ Garota esperta. Isso acontece mais do que imagina, principalmente com as mulheres, no mundo humano as vezes somos mais frágeis, mais influenciáveis, não digo em termos de força, mas por que somos mais bobas, acreditamos em sentimentos por isso somos enganadas de forma fácil. Não deixe que sentimentos nublem seu julgamento nunca entendeu? Já que quer ser forte, isso é o que deve fazer em primeiro lugar.” ela rolou os olhos, era exatamente disso que estava falando. “ Sim, mas deixa eu te contar uma coisa, nem sempre funciona assim, a eternidade cansa, ninguém fica com outra pessoa por uma eternidade, é chato, depois do primeiro seculo você não está aguentando mais a outra pessoa, acredite não é tão maravilhoso quanto os sentimentos humanos fazem parecer.” ela deixou o ar entediado das coisas sérias que falavam anteriormente quando escorregou os dados para ela a incentivando a jogar. “ Por enquanto sim, por que isso te incomoda? Veja pelo lado positivo, estou sendo sincera.” ela deu de ombros de maneira displicente, com o tempo havia os momentos de ser sincera e os momentos de dissimular, enganar, não precisava fazer isso com a ruiva a sua frente. “ Segundo ponto para se observar, seja sempre cuidadosa principalmente com seelies, é a pior especie que existe, não se deixe enganar pela aparência maravilhosa que eles tem, vampiros são predadores mas as vezes você consegue escapar, seelies nunca deixam uma presa escapar.” ela não sabia por que estava dando dicas para ela, talvez por que de certa forma a menina lembrava um pouco ela mesma no inicio. “ Veja pelo lado positivo, eu evolui então você também com certeza vai.” era a realidade, a lei da sobrevivência naquele mundo onde estavam inseridas. “ É muito difícil gostar quando te aprisionam e te escravizam, assim que fui transformada passando meu período de adaptação fui escravizada em um bordel de vampiras. Sim isso existe na França. Então eu odiava, tanto ser uma vampira quanto as coisas que era obrigada a fazer.”
(flashback)
O puxão fez o corpo da ruiva se arrepiar e um suspiro escapar por entre os dentes, o que aquela mulher estava fazendo? Ela tenha um brilho estranho nos olhos e Aylla sentia que estava correndo perigo, mas porque não fugia? “Obrigada. Não vou falar a ninguém, apesar de não entender porque esconder. Mas que reputação? Achei que nem tivesse uma. Gostei, vamos jogar, apesar de achar que estou perdida se você ganhar.” Deixou um sorriso escapar mantendo o bom humor na voz. “Seu doce cisne? Bom o clássico, assustar criancinhas, fazer a noite de algumas pessoas melhor, proteger minha cidade. E você? Abordou mais alguém para te entreter essa noite?” Deu de ombros com um sorriso travesso nos lábios. “Que bom, eu já não posso dizer o mesmo de mim mesma. Eu deixei você, isso foi um erro? E que outras partes se refere? Pulsos?” Disse se mantendo curiosa como sempre, queria conhecer mais daquele mundo é daquelas espécies. “Sentimentos sempre são o pior inimigo de alguém não é? Mas a vida seria muito mais cinza sem eles.” A forma como a outra falava lhe fascinava um pouco e podia ter uma ideia de como ela era agora, tinha se machucado e isso a mudou pra que não acontecesse de novo. “Entendi.” Não era novidade que haviam dois tipos de pessoas a quem sentem e se machucam e as que não sentem e machucam, ela já sabia mas sempre era bom reforçar. “Então de pudesse você gostaria de voltar a ser humana novamente?.” ela se sentia um pouco sortuda por não ter se tornado um submundo imortal, talvez essa fosse a pior maldição demoníaca. “Não, nem um pouco. Prefiro que seja sincera, polpa meu trabalho de investigação.” Fitou os dados na mão da outra, ela parecia mais interessada em seguir com o jogo do que manter uma conversa séria. “Eu vi uma seelie hoje, ela parecia interessada em me mostrar minha natureza animal. E eu não gostei nada, muito menos da cultura deles com os mundanos, o instituto deveria fazer algo mais eficiente para combater isso.” negou com a cabeça se lembrando da loira, seu sangue fervia só de pensar naqueles seres roubando crianças. Assentiu as palavras seguintes, querendo ou não aprenderia a lidar com aquele universo. “Eu, eu sinto muito.” Aylla sentia repúdio só de pensar nos monstros que fizeram aquilo com a outra. Não sabia como poderia ajudar então se aproximou com cautela e a envolveu em seus braços, com certo medo de ser rejeitada então logo se afastou. “Olha as vezes coisas ruins acontece mas temos que tirar o melhor e pelo que vejo você se tornou mais forte. Eu gostaria de poderia fazer algo pra ajudar, me desculpe por entrar nesse assunto delicado” Deslizou as mãos pelos braços alheios, talvez fosse um pouco boba e ingênua por sentir tão fácil, por ser tão apática, mas ela queria muito saber quem fez aquilo com a ruiva e os fazer pagar. “Espero que ainda queira minha companhia, ainda posso fazer algo bom por você, o que quiser.” Disse um pouco insegura sobre a proposta afinal ainda lidava com uma vampira.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
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