𝗧𝗔𝗦𝗞 𝗜𝗜𝗜- 𝙥𝙨𝙮𝙘𝙝𝙤 𝙠𝙞𝙡𝙡𝙚𝙧 𝘲𝘶'𝘦𝘴𝘵-𝘤𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘤'𝘦𝘴𝘵?
Uma noite descansada era tudo o que a filha de Ares mais desejava depois da morte de Flynn, mas pelos vistos, era pedir demais. Dormia de forma descansada pela primeira vez desde o baile, sem a visão do corpo sem vida do amigo para a assombrar, mas tudo caía por terra quando os gritos soaram. Primeiro achava que era um sonho a perturbando, mas começavam a se tornar reais demais e o alarme apenas o confirmou.
Rapidamente a loira saltou da cama, a armadura pronta mesmo ali ao lado foi colocada quase que em tempo recorde e o enorme machado de ouro celestial, a arma oferecida por seu pai, retirado do arsenal em seu quarto. O sangue fervia em suas veias, o coração trabalhando rapidamente para o bombear para todo seu corpo, e a raiva inundava sua mente de uma forma pouco saudável. Ao sair do chalé, ordenou a um dos irmãos mais velhos que contasse todos os ocupantes, de forma a verificar que nenhum se encontrava fora do chalé, de forma a verificar que não era nenhum deles no bosque ecoando aqueles gritos aterrorizados. A sensação de urgência tomava conta de seu corpo, a adrenalina se fazendo presente enquanto sua equipe de patrulha se reunia e rumava em direção ao bosque. Precisava de encontrar o que quer que fosse que estava causando aqueles gritos, e mesmo que o objetivo fosse salvar a pessoa daquela agonia, algo como um sexto sentido a fazia pensar que algo ali não estava certo.
Os gritos não pareciam ter uma fonte apenas, algo que os guiasse na sua direção, eram dispersos pelo bosque e isso apenas a deixava mais e mais desconfiada. Ao fundo conseguia se aperceber de uma névoa, algo parecida à que tinha havido no baile, e isso apenas queria dizer uma coisa, perigo. Ao se virar para dar a ordem para que saíssem do bosque, sentiu seus joelhos cederem, a prendendo ao chão e logo de seguida, a levando para outro local.
O cenário de guerra era evidente, dezenas, centenas, se não milhares de corpos estavam espalhados por todo o lado. Cobriam o chão, as colinas e o que quer que restasse do acampamento. Daphne tentava passar por entre esses corpos, o machado empunhado, afastando os mesmos, mostrando as faces na esperança de encontrar alguém vivo. O que era aquilo? Não se lembrava de travar nenhuma batalha, mas se encontrava coberta de sangue, da cabeça aos pés era difícil encontrar um local que não estivesse manchado. O cabelo tingido de vermelho, as pestanas grudando com a viscosidade do mesmo, não sabia de quem era, mas sabia que não era seu.
Seu ritmo cardíaco estava estranhamente calmo enquanto navegava pela chacina à sua frente, quase até lhe veio uma gargalhada à garganta com a visão que tinha. Perfeito, tinha acabado com cada um deles, era a heroína, tal como sempre havia sonhado, era a última em pé, viva. Teria a mesma glória e o reconhecimento que Aquiles, Hércules, Perseu… Ou talvez até mais. A guerra gostava de nomes, e o seu com certeza ficaria para a história. Seriam escritos cantos em seu nome, e mais que tudo, seus feitos grandiosos seriam reconhecidos pelo seu pai, Ares. No entanto, o sangue frio e a calma pareciam começar a desvanecer à medida que tomava atenção às faces dos corpos caídos. O sorriso em seus lábios se esvanecia à medida que reconhecia os irmãos mortos no chão. Quanto mais caminhava, mais eram as pessoas que gostava que encontrava, desde Yasemin, Charlie e Sasha. Mais à frente seus companheiros de patrulha, o corpo de Brooklyn contorcido sobre o de Christian, e logo mais à frente, Aurora.
Não podia ser, teria feito de tudo para os proteger, assim como aos irmãos, nada daquilo fazia qualquer sentido e sua mente tentava arranjar uma explicação para o que estava observando, quando ouviu uma voz conhecida. “Parabéns minha filha.” A voz de Ares era irreconhecível, a fazendo se virar para dar de caras com o Deus. “Você foi pura destruição. Isto que você vê é raiva na sua melhor forma, é ira!” O pai dizia enquanto esticava os braços com um sorriso rasgado, como que se demonstrando a grandiosidade daquilo. “Mas…” A loira murmurou olhando em volta. “E você conseguiu tudo isto sozinha. De onde veio tanto ódio? Onde foi buscar tanta raiva?” Aquelas perguntas ecoavam em sua mente. O que a tinha feito ficar tão cega que até os amigos e a família tinham sido alvo? O que havia despertado aquilo? Não era o seu objetivo acabar com toda a gente, apenas aqueles que ameaçavam a segurança do acampamento. Mas aquilo era uma guerra maior, existiam interesses que Daphne, uma simples semideusa não percebia. E quem eram eles naquela guerra dos Deuses, senão meros objetos para serem subjugados? Pequenos peões utilizados para chegar àqueles de nome maior? Não entendia ao certo aquilo que havia acontecido, mas o seu peito afundava com a culpa do que havia feito.
“Podia ao menos ter poupado aqueles que ama, ou tem algum carinho…” Ares murmurou, o pé tocando na face sem vida de um dos irmãos caídos, como se não fosse nada. “Até eu tento ter esse cuidado.” O Deus encolheu os ombros, e aquelas palavras atingiram a loira como uma faca cravando em seu peito. Sempre tinha ouvido que quando deixamos o que somos, nos tornamos aquilo que poderemos ser. Mas ela não podia ser aquela destruição, não podia ser raiva e ira desenfreada, não, tinha se controlado tão bem contra isso para agora deitar tudo por terra.
Os joelhos cederam, a respiração ofegante enquanto as mãos se apoiavam na terra sangrenta por baixo de si. Os dedos se enterravam na mesma e a garganta deixava sair um grito descontrolado e quando deu por si, estava de volta no bosque, juntamente com seus companheiros de patrulha. Não tinha explicação para o que acabara de acontecer, mas era magia, e era um sinal que aquele traidor estava de novo no acampamento, e eles tinham caído em sua armadilha.
Correndo de volta para o acampamento, deu de caras com a visão dos restantes semideuses na mesma posição que eles mesmo tinham acabado de experienciar há meros minutos. Mas enquanto alguns fitavam ou tentava acordar os restantes campistas, o grimório de Hecáte foi o que tomou sua atenção, e logo depois, a figura encapuzada que pedia para que o mesmo fosse devolvido.
Daphne estava exausta, já não aguentava toda aquela história do traidor e dos filhos da magia, cada vez menos confiava neles, e sabia que nem todos eram culpados, mas a raiva nublava-lhe a mente e talvez até o próprio bom-senso. Por incrível que parecesse a filha do Deus da guerra queria um pouco de paz. O machado foi arremessado com toda a força que conseguia em direção da figura mascarada pelo capuz, falhando por meros segundos quando o mesmo desapareceu como se nunca estivesse estado ali, um brutal grito de indignação e frustração deixando sua boca.
semideuses mencionados: @misshcrror; @thecampbellowl; @littlfrcak; @mcdameb; @christiebae; @stcnecoldd
para: @silencehq
Daphne tinha o grave problema de se entediar rapidamente e de começar a achar tudo um pouco aborrecido demais, e claro depois de testar praticamente todos os brinquedos e atrações, não via muito mais para fazer ali. Já estava a caminho de ir para seu chalé, para ponderar se iria ou não ao baile de logo à noite, quando ouviu alguém chamar seu nome. Olhando para trás, a loira franziu o cenho ao olhar para Raynar. Se ele tentava cobrir o rosto com o boné, a diferença de alturas dos dois tornava isso impossível, já que Daphne conseguia vê-lo perfeitamente bem. "Uma proposta?" A filha de Ares perguntou obviamente confusa, ainda mais ao saber que apenas lhe poderia falar dentro da cabine de fotos. No entanto, o pequeno esclarecimento fora quase suficiente para Daph perceber o que ele queria dizer. O pequeno sorriso se fez presente em seus lábios enquanto se aproximava um pouquinho mais, os braços sendo cruzados sobre o peito. "Não me diga que está com ideações suicidas, Hornsby."
cabine de fotos + @wrxthbornx
O filho de Zeus não conseguia afastar aquela ideia por tempo suficiente para achar outra coisa com que se distrair. Os casais entrando e saindo ruborizados, rindo ao pegar as fotos na saída e aquela adocicada aura revoltando. Raynar balançava a cabeça e ria consigo mesmo, pensando se deveria. Se queria. Se ela concordaria. E quando avistou as compridas madeixas loiras, seu ego fez o resto. “ 🗲 ━━ ◤ Daphne. ◢ Chamou um pouco mais alto, a cabeça ainda abaixada para disfarçar o rosto por baixo do boné. Sério, por que ainda fazia isso? “ 🗲 ━━ ◤ Tenho uma proposta para você, mas só poderei falar dentro da cabine. ◢ Ele ouviu o que falou e a mandíbula travou com o cringe absurdo. Os lábios abriram num sorriso mínimo, conspiratório. “ 🗲 ━━ ◤ Envolve o seu irmão e na criatividade dele ao nos ver juntos. ◢ E ele esperou que ela pegasse a isca. Ou... Ou tivesse captado o que deixa subentendido.
"Parece boa ideia." Assentiu começando a caminhar ao lado da amiga, não tinha pressa para chegar a nenhum dos lados por isso andava lentamente, mais focada na conversa das duas do que chegar ao destino. "Ou seja, você fugiu da enfermaria!" Não a estava julgado, afinal, não tinha qualquer tipo de moral para falar, Daphne mal lá colocava os pés, mesmo quando necessitava, por isso não julgava quando fugiam de lá, o mais provável era fazer exatamente igual. Os olhos se focaram no curativo na cabeça da ruiva. Até nas coroas aquele traidor tinha conseguido chegar, e sem ninguém sequer se aperceber, isso, ou não era apenas um traidor, Daphne também já tinha pensado nessa opção. "Nada demais, uma queimadura e um corte, já tratados." Assentiu, a ambrósia tinha ajudado com a queimadura e o corte, tinha tratado dele na mesma noite. "Infelizmente me lembro de tudo..." Suspirou, preferindo muito mais ter apenas esquecido.
Yasemin assentiu, soltando um suspiro bastante cansado, mas a palavra treino acendeu e despertou um sentimento dentro de si. Sabia que precisava de repouso, mas era difícil pensar em simplesmente ficar deitada numa cama enquanto havia um traidor andando entre eles cujo ceifou uma vida na noite do baile. ❝ ― Vamos para o lago e depois treinar na floresta. ❞ — Por fim decidiu por ambas já que conhecia a amiga o suficiente para saber que tanto como ela, queria descontar a raiva em algo palpável para enfim conseguir relaxar. ❝ ― Estou bem! Escapei da enfermaria porque não aguentaria mais nenhum minuto lá dentro. ❞ — Passou a caminhar, levando a mão para a cabeça apenas para tocar o curativo em volta, se lembrando de como tudo ocorreu. ❝ ― Você se feriu? Como está? ❞ — Tratou de averiguar mais uma vez Daphne em busca de algum ferimento. ❝ ― Não consigo me lembrar de tanta coisa... O ferimento na cabeça deixou tudo meio... Enevoado. Você se lembra? ❞
Podia inventar uma desculpa qualquer para justificar ter aprendido a dar pontos nela mesma, mas a única razão era mesmo porque detestava ir na enfermaria, e detestava ainda mais ter que depender de outras pessoas quando sentia que ela mesmo poderia resolver o problema. Claro, se fosse algo demasiado grave teria que ir à enfermaria, sim, mas para feridas? Evitava. "É só porque quanto menos tempo eu passar na enfermaria, melhor. No início as minhas também ficavam assim..." Tinha duas, uma na parte de trás do braço, quase não se notava, e outra no pé. "Mas pedi para me ensinarem e bem, a prática leva à perfeição." Não dizia que eram os melhores pontos do mundo, mas dependendo do sítio, sentia que conseguia fazer um trabalho bastante decente. Fazendo sinal com a cabeça para que viesse consigo, Daphne começou a andar em direção ao chalé cinco. A careta em seu rosto foi perceptível ao ouvir a história de Archie. "Ouch, essa deve ter doido, e bastante." Murmurou, a loira até tinha alguma tolerância à dor, mas como qualquer um, tinha seu limite. "Tenho algumas, outras são apenas coisas idiotas feitas em treinos." Ou que tinha ganho de algum irmão mais velho quando Daphne era pequena, tanto tempo ali no acampamento tinha dessas coisas. "Combinado então."
ㅤ。ㅤㅤㅤO convite soou irresistível aos ouvidos de Archie, que buscava aliviar o incômodo causado pelos ferimentos, as fisgadas persistentes ao longo de seus braços. Ele duvidava que conseguisse manter um sorriso nos lábios depois que a adrenalina se dissipasse completamente da corrente sanguínea. Embora soubesse que outros semideuses estavam feridos de forma mais grave, cada um tinha seu próprio limite de dor para suportar. Archie podia suportar qualquer tipo de dor, mas sabia quando era hora de recuar, e isso pesava mais em sua mente do que fisicamente. Naquele estado, ele teria que abrir mão das longas horas que adorava passar na cozinha, o que o deixava frustrado. O acampamento estava cheio de prioridades, mas dedicar um tempo naquela pequena cozinha não prejudicaria sua rotina. Ao retirar as mãos dos bolsos, Archie observou atentamente os cortes em seus braços, onde o fogo deixou suas marcas. "É surpreendente que você mesma se dê pontos. Não tenho medo de agulhas, mas não costumo fazer isso sozinho. Tentei uma vez durante uma missão. Acabei com uma cicatriz horrível e grossa no quadril, uma queloide terrível." Seus dedos automaticamente foram ao local mencionado, onde o relevo às vezes incomodava. "Foi causado por uma gárgula que ganhou vida assim que percebeu minha presença em um pequeno museu onde eu estava em uma missão. A criatura foi rápida e cruel. Suas garras agarraram minha barriga e me jogaram ao chão como se eu fosse um pedaço de papel." A cena era vívida em sua mente, fazendo-o reviver parte da dor que sentiu naquele dia. "Você poderia compartilhar mais histórias de suas aventuras. Como filha de Ares, deve ter várias cicatrizes com histórias interessantes. Podemos fazer isso enquanto eu a assisto com os pontos e depois com o meu pequeno problema. Se não for um grande incomodo."
Aquilo estava se tornando insuportável, o semideus idiota podia estar achando aquilo tudo muito engraçado, mas Daphne ia perdendo a paciência a cada solavanco que o barco dava por sua causa. Segurou-se com um pouco mais força, na esperança de um dos outros passageiros reclamar com o adolescente e ele parar. Mas nem assim, nem com os resmungos coletivos o idiota parecia estar preocupado. "Ah eu duvido! E mesmo que seja, antes sendo ele caindo lá dentro que um de nós." Argumentou, não tinha a certeza se era um argumento válido, mas se realmente fosse lava, iriam todos lá parar se não fizessem algo. Com certeza era um filho de Hermes, só um deles para achar aquilo diversão. Tinha até ponderado não fazer nada e tentar ignorá-lo, mas começava a ficar enjoada e já que Sasha também a apoiava, não perdeu muito tempo. Pegando em um lenço de papel que tinha no bolso do short que usava, usou os poderes para o transformar em uma lança longa, sem lâmina na ponta e se virando para trás, deu com a mesma na lateral do corpo do semideus, o jogando borda fora. Ao ver que nada lhe tinha acontecido além de ficar molhado, Daphne deu de ombros, confirmando que era água. "Pronto, agora se divirta aí na piscina!"
⭑🕯️ʿ eles não eram os únicos incomodados com a brincadeira do idiota. havia apenas mais duas pessoas fora eles e o garoto, mas podia ver que as outras duas já se seguravam mais firmes no barquinho. impossível não repetir as ações e também segurar mais firme na trava, os jatos de lava subiam até o teto, nem conseguia prestar atenção no percurso, não quando sua atenção ficava meio dividida entre se manterem seguros e ver até onde aquele semideus iria os perturbar. sasha escorregou para mais perto da amiga para evitar a borda do barco, o cenho franzido. “ ━━━ isso... isso não pode ser lava de verdade, não é?" soltou um suspiro pesado. estava quente ali, o cheiro de enxofre pairava no ar. parecia lava. o barquinho deu um balançar extremamente desconfortável e tudo o que o filho de hades pôde fazer foi segurar mais firme na trava. se aquilo não fosse lava, era água. “ ━━━ claro que sim. nunca iria te entregar. ainda mais por fazer o que todo mundo está bem querendo."
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @tommasopraxis -> ‘ clever as the devil and twice as pretty ’
Sua preocupação com o irmão a deixava sem conseguir dormir. O pior de tudo não era o ele ter desaparecido, mas sim não saber se estava vivo ou morto sequer. Com a insônia cada vez se agravando mais e mais, e dando voltas na cama em seu quarto, eram seis da manhã quando Daphne decidiu se levantar e ir até ao arsenal, levando seu machado consigo para o polir e tratar um pouquinho dele depois do uso que lhe deu enquanto tentavam fechar a fenda. Sentada em um dos bancos e utilizado um pequeno pano para a limpar, o fazia devagar e com alguma concentração, pelo menos até ouvir a voz de Tommaso. "Está falando comigo?" A filha de Ares perguntou sem erguer os olhos do machado.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @mcdameb; cabine de fotos
Não podia mentir e falar que não estava se divertindo, afinal, para quem nem queria sair de seu chalé hoje, estava disposta a continuar mais algum tempo no parque. Tinha até arrecadado uma boa quantidade de brindes, iria ter que destribuir pelas crianças do chalé mais tarde. A sugestão de Brooklyn de irem tirar umas fotografias de recordação lhe parecia boa ideia, embora não se considerasse fotogénica, mas também, mais ninguém as iria ver. Chegando no local, não deixou de notar nas palavras "Memórias do Amor" por cima da cabine, a fazendo olhar para o semideus com alguma relutância. "Eh... Você tem a certeza que é essa ai?" O provavél era que isso fosse para casais, não via outra explicação, com certeza haveria outra para grupos de amigos.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @deathpoiscn; bar de dionísio
Aquela era a pior forma de começar o baile. Não se sentia cem porcento confiante usando um vestido daqueles tão delicado. Normalmente, usava roupas confortáveis e estava mais habituada a roupas desportivas, mas um vestido? Não era de todo sua zona de conforto. Para não falar nos sapatos de salto alto, um pesadelo total para a loira, e nem eram tão altos assim, no máximo acrescentavam cinco centímetros a seus meros metro e meio de altura, mas a atrapalhavam. A prova disso? Ter conseguido tropeçar quando estava com um copo de vinho na mão, acabando salpicando um pouco para a saia do vestido. Os olhos se arregalaram mas logo a descrença deu lugar à frustração, a fazendo pousar o copo e se inclinar para ver o estrago, isso quando ouviu a gargalhada de Josh. "Está achando engraçado, é?" Perguntou, o tom de sua voz mostrando que não estava nem um pouco entretida com aquilo como o semideus parecia estar.
A loira suspirava tentando manter a calma enquanto continuava a sentir o barco balançando graças a um semideus idiota atrás deles. Estava começando a perder a paciência com o adolescente, apenas queria um momento tranquilo para descansar depois de quase percorrer todas as barraquinhas, mas não parecia que o iria ter. "Se ele não parar nos próximos dois minutos eu taco ele na lava sim." Murmurou com os braços cruzados antes de olhar para trás com os olhos semicerrados para o outro semideus, na esperança que a cara de desagrado fosse suficiente para o parar. E parecia ter sido, mas apenas por breves momentos. A loira soltou um suspiro audível, já começando a ficar chateada com aquilo. "Se eu o mandar para fora do barco e alguém perguntar o que houve, você nega e fala que não fui eu?"
☠︎︎ starter with @wrxthbornx
¸ WATERLAND: barco de lava.
⭑🕯️ʿ que chateação aquele adolescente que estava balançando o carrinho o tempo inteiro. desde que subiram ali para dar partida que aquele semideus estava perturbando. um olhar exasperado por cima do ombro foi lançado e o que ganhava era uma risada e mais uma rodada do imbecil balançando o carrinho. “ ━━━ que inferno. será que você não consegue dar um soco na cara dele e jogar ele nessa lava?” questionou a amiga. filhos de ares eram instáveis então daphne poderia muito bem culpar isso e qualquer pessoa acreditaria. e eles ainda se liberariam daquele ser inconveniente. “ ━━━ ele vai derrubar todos nós no fogo, aí quero ver se vai continuar rindo assim.”
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @thecampbellowl -> ‘ we are good people, and we have suffered enough ’ + parque aquático (área amarela)
No chalé de Aténa, a filha de Ares tinha os olhos postos sobre os vários livros que Charlie tinha sobre a mesa. Não tinha a certeza do que ela procurava ali, se uma resposta a alguma pergunta concreta, ou apenas conhecimento que talvez mais tarde se revelará útil para o problema que o acampamento parecia enferntar neste momento. "Pelos vistos não foi suficiente..." A loira murmurou com um pequenos suspiro. Apenas queria um pouco de paz no acampamento, um dia tranquilo não era pedir muito, certo? Sentia que a cada dia tinham um novo problema, maior que o anterior. "O que está procurando ai nesses livros?"
Conhecia bem a natureza da amizade entre Raynar e Aidan, e por vezes, se questionava como esses dois ainda se auto-intitulavam de melhores amigos, era uma dinâmica deveras estranha, mas que até lhe dava algum entretenimento. "Então e o que foi que meu querido irmão fez desta vez?" Perguntou com uma das sobrancelhas erguidas, afinal, se os planos do filho de Zeus fossem o que Daphne estaria pensando, algo tinha acontecido. Na fila para a cabine, agradeceu mentalmente por Raynar afugentar as pessoas na frente deles e entrou quando ele segurou a entrada para si. "Obrigada!" O sítio não era muito grande, e com a altura do mais velho, não seria muito fácil se acomodarem ali. "Me explique melhor então quais são seus planos, afinal se vou participar, pelo menos que saiba tudo não é verdade?" Provavelmente uma provocação para Raynar conseguir usar contra o filho de Ares, e mesmo que não fosse algo que a loira alinhasse frequentemente, não podia dizer que não estava curiosa para saber a reação irmão mais velho. Ao ver o joelho alheio sendo literalmente o único local para se sentar, tentou não mostrar a tonalidade mais rosada nas bochechas e simplesmente se sentou ali. "E eu achando que a vingativa era eu..." Brincou bufando um riso nasalado e baixo.
O sorriso discreto alargou-se mais um pouco, alcançando os olhos azuis tempestuosos. Só por não precisar se explicar mais, o filho de Zeus ficava mais tranquilo - e com a musculatura menos tensa. “ 🗲 ━━ ◤ Não maiores que as homicidas. ◢ O melhor amigo tinha esse título bem fixado, era verdade, mas não queria dizer que estava imune às consequências de seus atos. Aquela conversa ainda rodava sua cabeça e ganhar um trufo assim;;; Não era algo que ele deixaria passar com facilidade. Raynar adiantou-se, tomando a vez na fila e rosnando. Um chamar bem casual de atenção e uma ameaça silenciosa, para que saíssem. Do nada, esvaziou. “ 🗲 ━━ ◤ Muito simpáticos. Depois das damas. ◢ Sustentou a entrada para que a extremamente mais baixa entrasse primeiro. As costas protestaram quando curvou o corpo para entrar, já percebendo o primeiro dos problemas sem nem ter aberto a boca. Bufou, irritado, e sinalizou com a mão o melhor jeito. A estatura ficou melhor acomodada quando se sentou e ofereceu o joelho, o único espaço disponível para Daphne. “ 🗲 ━━ ◤ Já está mais do que na hora de Aidan provar das próprias brincadeiras. Não acha? ◢
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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