Have you ever asked yourself, do monsters make war, or does war make monsters?
Laini Taylor, Daughter of Smoke & Bone (via thequotejournals)
vampirexprince:
Ele ainda ficava abismado com a inocência de algumas pessoas, ele podia sentir o cheiro a quilometros de distância, como ela não havia sentido o dele? Ou melhor não apenas o dele, mas dos outros vampiros que sempre estavam por ali já que a mansão ficava a apenas meio quarteirão do local. É claro, Petya era muito civilizado, qualquer outro vampiro já teria arreganhado os dentes para a loba. - Não pessoalmente, mas me permita fazer as apresentações me chamo Petya. E me pergunto o que uma loba faz muito perto da mansão dos vampiros. Não sei se sabe mas aqui não é muito seguro para sua especie.- achou por bem avisar, não queria problemas, não nesse momento nem para ela, nem para ele. Havia acabado de voltar de um sequestro e de uma tortura que foi ruim, até mesmo para um vampiro, não queria nenhuma briga ou problemas para seu clã.
Apenas assentiu a apresentação, temendo que se o fizesse ele saberia quem era, uma loba recém transformada e podia usar tal informação como vantagem então se manteve calada. - Espero realmente que seja um prazer conhece-lo - seu tom beirava o sarcasmo, afinal como poderia um lobisomem se sentir bem na presença de um vampiro? Talvez eles não incomodassem tanto Aylla porque está não via motivos pra odia-los... ainda - Suponho que vocês vampiros terão que me aturar por aqui por um tempo, infelizmente o Mercado das Sombras se localiza na mesma rua e tenho negócios a tratar por lá - pensou na desculpa mais plausível que podia, anos na policia lhe tornava uma ótima álibi para tais situações, o problema seria tornar aquela mentira uma verdade - Não é uma questão de saber, os acordos são claros vocês não se mete no nosso caminho e nós não mexemos com vocês, não estou fazendo nada de errado estou? E não acho que nossas especies precisem de mais problemas - o olhar ameaçador e a voz confiante lhe tornava aparentemente uma loba experiente, que era o que queria que ele pensasse, e esperava estar sendo direta o bastante com suas palavras.
katrinexvampire:
Aylla era alguém que prendia a atenção de Katrine, e não por apenas possuir a mortalidade que a outra tanto admirava nas pessoas. Ela sempre percebeu as pessoas mais atraentes ao seu redor e a ruiva certamente era isso. Com uma aparência surpreendente e um sorriso encantador, ela foi separada de outros ao seu redor. Especialmente naquela noite. No entanto, Katrine não tinha tido muitos momentos com ela depois do beijo do Halloween. Ela não era uma amiga exatamente, embora ela não fosse apenas um caso de uma noite. O beijo trocado anteriormente só havia deixado a ruiva com o gostinho de querer bem mais. Havia tempos que ninguém a fazia se sentir assim. Depois de alguns anos de recusa de convites de proprios vampiros, Katrine finalmente aceitou o convite de uma outra pessoa.
Ela assentiu suavemente, um sorriso brincando nos lábios vermelhos cor de sangue quando Aylla sugeriu que eles tomassem uma bebida no bar. Katrine riu com uma diversão suave e sacudiu ligeiramente a cabeça. “Alguém pensaria que você esta tentando me deixar bêbada” ela sorriu ao ouvi-la falar, ela realmente tinha meios de deixar aquele lugar mais interessante. Embora ela preferisse locais que servissem algo que ela estava mais habituada ao paladar ela conseguia ingerir bebidas alcoolicas. Ela conhecia bem o lugar. Conhecia bem o barman. Katrine também tinha o conhecimento de que o pessoal lá não se mantinha com as medidas padrão ao misturar bebidas. Eles derramaram e derramaram até eles considerou uma bebida forte o suficiente. O lugar perfeito para ir para uma bebida tranquila. Embora também fosse o lugar mais perigoso para mundanos e perfeito para ela, embora ingerir sangue com alto teor alcoolico surtia efeitos nela que o alcool in natura não causava.
Katrine caminhou na frente de Aylla enquanto segurou na mão da ruiva er a conduziu para dentro do bar, acrescentando um balanço extra nos quadris enquanto procurava um local para se divertirem. Ela caminhou até o balocão, apoiando-se contra ele. Ela descansou o seu corpo contra o de Aylla , seus olhos azuis brilhantes viajavam sobre todas as garrafas na prateleira. “Jack Daniels com coca-cola, por favor” pediu Katrine, mostrando o sorriso largo para a ruiva. Ela piscou para o barman em agradecimento. “Obrigada pelo convite”.
Katrine era intrigante, talvez fosse todo o ar de mistério que atraia qualquer pessoa ou toda a confiança dela, afinal não era qualquer mulher, a outra sabia o que queria e sabia exatamente o que fazer pra conseguir, isso era um dos pontos que Aylla com toda certeza gostava. Coragem e a atitude, isso ela tinha de sobre e esses eram dois aspectos muito comuns em pessoas que atraiam a loba, mas tinha algo a mais, um desejo que ela não sabia se seria satisfeito mas precisava tentar, porque ela queria mais da outra nem que precisasse jogar mais de seus jogos. Sacudiu a cabeça esvaziando qualquer pensamento, sobre o que poderia significar as duas alí, fazia tempo que Aylla chamava alguém pra sair mas não parecia muito difícil, só precisa deixar as coisas continuarem fluindo, não sabia o que eram ou se poderiam ser alguma coisa, não estava muito interessada nisso e sim em pode continuar com o queria ter feito na noite que se beijaram.
A ruiva se fingia de ofendida colocando a mão sobre o busto, talvez uma jogada de mestre para puxar a visão da outra pro seu decote e em seguida para os lábios o deixando entre abertos. “Porque? Não, só quero sua companhia, nada além disso, que tipo de pessoa acha que eu sou? Nunca faria uma coisa dessas” retrucou no ar mais inocente que conseguia mas isso só tornava a suas palavras mais falsas e maliciosas. “As pessoas embebedam as outras para obter algo e o que eu quero de você não precisa disso” deu de ombros, não seria tão difícil adivinhar o que desejava com aquele convite, a noite seguiria seu curso e na hora certa aconteceria. Mas isso estava ficando difícil, diga-se de passagem, a visão dos lábios curvados a sua frente tingidos de um vermelho forte que quase parecia pedir para ela ficar olhando e não resistir em beija-la, além dos sorrisos esses que pareciam sempre lhe esconder algo, algo que desejava ser desvendado. Um… dois… longas respirações e piscadas para voltar a razão, era quase impossível pensar direito ali. O local era perfeito para um noite relaxante, as luzes quase podiam distrair pobres almas, ainda assim não era tão frequentado pela detetive quando mundana mas agora como loba, era seu lugar favorito pois poderia se embebedar o quando quisesse e sabia que não perderia a cabeça, conhecia algumas pessoas que trabalhavam ali e sabia que estaria segura, não que precisasse.
Deixou que fosse guiada pela ruiva e não podia deixar de gostar da sensação que toque dela lhe causava, deveria ser a diferença de temperatura, Katrine era fria e Aylla era como fogo, era um bom contraste, confortante em meio a arrepios. Felizmente sua atenção foi tirada disso para algo melhor, os quadris da vampira, não podendo evitar pensamentos indecentes afinal Katrine sabia exatamente o que fazer para atiçar alguém e não havia como não gostar disso, todos os anos lhe derem conhecimento o bastante que Aylla desejava aprender e aquelas pequenas ações e detalhes lhe garantia que a noite prometia. Ainda assim tentou se concentrar apenas nas bebidas mesmo que fosse difícil com o corpo de Katrine tão perto. “Boa pedida” retribuiu o sorriso, nem um pouco surpresa com a escolha. “Eu que agradeço por vir” disse deixando uma das mãos brincarem de leve com a lateral do braço da outra. “Eu disse que nós veríamos novamente, sempre cumpro minha palavra, apenas não fiz antes pois ser policial exige muito” disse afastando as mãos para pegar as bebidas, entregando um dos copos a vampira.
Os olhos verdes brilhavam um pouco ao ler a carta dos avós, não os via a um tempo e as fotos na caixa postal era seu único contato, de qualquer forma era bom saber que eles estavam bem e felizes não precisava pertuba-los com o fato de agora ter sangue de demônio em seu sangue e que era basicamente um animal, podia apenas dizer que estava tirando ferias e voltaria em breve a trabalhar como detetive. Com os sentidos aguçados podia sentir alguém se aproximar e logo levantava o rosto para o cliente, um tanto nervosa já que não tinha qualquer experiencia com o Mercado das Sombras, sorte que a feiticeira Mor estava lhe ajudando. - Então em que posso servi-lx?
leonid-zherdev:
-Na verdade quer dizer “Banho de Sangue” em alemão… - dizia leo sorrindo um pouco sem graça, tirando lentamente o livro da mão da amiga - Diferente de mim, acho que Nick Grimm não tinha uma mente tão aberta… Mas não se preocupe, você não é uma monstra Ay, nenhum dos submundanos são, não é porque a visão limitada de alguém diz isso que faz ser verdade… Você - Leo apontava para Aylla - E eu - Leo apontava para si - Somos iguais, somos humanos, somos pessoas e quem te falar diferente disso, está ridiculamente errado… Ok?
-Bo….Bom… E… eu - Leo pigarreava encarando o sorriso da ruiva tentando se manter firme, mas era difícil, Leo era simplesmente inocente demais, a vida que levou até aquele momento como Shadowhunter, apenas focada em treinamento e estudos não o permitiu ter tempo para romances ou relações, para ser sincero, Leo tinha sorte de ter beijado alguém em seu passado, mas sob os olhares da sociedade mundana, infelizmente não passava disso e somente a imagem de uma garota nua, principalmente uma atraente como a lobisomem, o desestabilizava -Eu eu não quero, digo, não que eu não quero, digo… eu– - Leo parava de falar quando a via rindo, com toda certeza estava brincando em ele, o caçador procedia a rir junto da mesma, tentando deixar de lado o embaraço que ele sentia internamente - Não consigo imaginar que atacar um Ogro será fácil, mesmo com os nossos poderes, mas sem duvida, será útil - Disse voltando a si, mais sério e determinado com a tarefa que tinham a frente.
Um tempo depois, chegavam ao local, uma loja bem conhecida entre aqueles que viviam no mundo das sombras, a loja fornecia não só items para submundanos, como caçadores das sombras, dirigido por Warlocks, tinha items de toda a extensão imaginável para auxiliar as diversas situações em que alguém poderia se meter .Leo entrava primeiro na loja, rosto fechado, falando de lado para Aylla - Vou fazer algumas perguntas para a caixa, ela pode suspeitar em ver um caçador com uma Lobisomem, então… dá uma olhada na loja enquanto isso, ok? - dizia levantando as sobrancelhas antes de se virar para a direção da caixa e caminhar até ela. Se Aylla caminhasse entre as prateleiras talvez ela começaria a sentir o cheiro de alguém, um cheiro muito familiar com aquele da cena do crime de hoje mais cedo
- É, nada agradável - A ruiva pressionava os lábios, o pior era que a tradução não estava errada, ela já ouvirá histórias de lobos que matavam por prazer ou descontrole e ela quase chegou a mata alguém em sua primeira transformação. - Okay - Murmurava tentando aceitar as palavras do outro como uma verdade sua - Você é fantástico sabia? Ainda bem que é o líder do Instituto, acho que se não fosse tão mente aberta assim já teria me matado na primeira noite que nós conhecemos - Negava com a cabeça só de pensar naquelas hipótese.
- Você é uma figura Leo - Aylla tentava respirar, as bochechas vermelhas de tanto rir, o amigo ficava adorável todo sem jeito, ela por outro lado tinha aprendido a lidar com isso é era bem difícil a ver ser graça com algo. Ela então voltava a um expressão neutra e assentia as palavras do mesmo, um trabalho fácil demais não tinha graça então estava disposta a dar tudo de si naquela nova experiência.
Assim que chegam na loja a ruiva observava aos poucos tudo que tinha alí, respondendo Leo apenas com um olhar e uma pequena curvatura em seus lábios, logo se afastando do mesmo, as mãos da polícia ia entre as prateleiras e mexiam com cuidado em alguns frascos, fazendo algumas carretas com o cheiro forte de alguns, estava tentando se concentrar e achar algo que os ajudasse, talvez o Ogro tivesse usado algum ingrediente, poção ou quem sabe… não, não era possível, por um segundo a ruiva sentia os pés ficarem no chão como se tivesse congelado alí, precisava ter certeza, não podia errar então fechou os olhos e se concentrar o máximo que podia, quando os abriu novamente eles não possuíam mais as mesmas cores, eram sombrios e brilhantes como se tivesse algum tipo de energia neles. - Desgraçado! - Aylla resmungava com a voz um pouco diferente, parecia mais grave, em passos rápidos ela se dirigia a uma área que provavelmente devia ser restrita pois escutou resmungos de algum feiticeiro mas não deu ouvidos, pulou nas costas de seja lá quem fosse e atacou o mesmo com a boca tentando machuca-lo no pescoço mas logo foi jogada com força contra parede. - LEO! - gritava se reerguendo e então movia a cabeça para o lado, podia se ouvir os ossos estralando a medida que ela caminhava e tirava a roupa, era melhor do que acabar rasgando as mesmas, mas não era possível ver mais do que seu corpo agora repleto de pelo animal, um uivo escapando de seus lábios quando finalmente a tortura da dor da transformação acabava. Agora como loba rosnava para o assassino esperando algum sinal ou comando de Leonid.
dontcallmy-name:
“Uau, não sabia que essa noite eu teria diversão dupla.” Ela franziu a testa e ficou em frente aos downworlders. Na verdade a diversão era meio complicada já que estava entre uma vampira e uma lobisomem. “Então vocês tem que ter cuidado e espírito forte, já falaram para vocês que brigar da rugas?” A menina puxou o chicote e o estalou no chão os olhos iam da vampira para a lobisomem. “Eu tinha um amigo downworlder no México, ele não conseguia se controlar. Era terrível. Então vampirinha você vai dar meia volta e vai voltar para o seu clã antes que eu enfie uma estaca no sei peito ou jogue água benta nos seus olhos e você lobinha pode parar essa transformação ai, ou nós duas teremos problemas.”
Antes que pudesse se dar conta a vampira já tinha partido e deixado a outra em plena transformação, seria agora um problema de Alejandra aquela loba se transformando, principalmente por que muita coisa naquilo podia dar errado e ali havia muitas variantes, ela preferiu esperar antes de avançar mas a estela já estava em seus dedos enquanto marcava a pele com uma runa de força próxima ao seu pulso.
Aylla não sabia se era bom ou ruim ter alguém pra intervir naquela discussão. - O que rugas tem haver? Acha que eu ligo pra isso? - resmungou em uma respiração ofegante. Ela escutava a ordem da outra e não entendia se ela era louca ou burra, de certo ela tinha coragem e experiencia naquilo. - Por favor, você tem.. tem que ir... eu não sei... controlar... ainda - gritou com dor tentando conter o corpo a não perder o controle. A visão ficava turva e ela não queria machucar a outra, não queria sangue de inocentes em suas mãos. - Me desculpa - murmurou em um uivo, as roupas rasgadas no chão e agora a frente da shadowhunter havia apenas um lobo, sem qualquer vestígio da ruiva, aquele era o monstro que havia dentro dela e a morena teria que lidar com ele. Rosnou antes de correr em direção a mulher a sua frente e pular sobre a mesma com toda a força que tinha, usando as garras e as pressas para machuca-la.
leonid-zherdev:
Leo riu um pouco para dentro com a atitude da ruiva e via logo o policial atrás da mesma coçando um pouco a cabeça, meio confuso ainda, mas deixando o assunto pra lá, voltando a se concentrar nas suas notas - Disponha… Bom, sei que com qualquer pessoa já é assim, o olfato é o sentido humano com melhor memória… Mas consigo imaginar o quanto deve ser mais forte para vocês e não, não é que eu não queria que me visse, só estava tentando não te atrapalhar, se não me visse agora, iria te achar a atenção, apesar que duvido que seria necessário - dizia com um pequeno sorriso e uma piscadela, confiava nas habilidades de loba da amiga - Me acompanhe, sim? - dizia antes de desencostar da parede e começar a caminhar na direção do seu carro, desativando a runa que o ocultava assim que saiam do perímetro policial ( se certificando que ninguém o veria aparecendo do nada também, menos por Aylla, é claro ) - Isso é um ponto interessante, um juiz faz vários inimigos ocultos, que para ele nem são inimigos… Um caso a mais para ele, para o réu, mais um inimigo. Estudei um pouco de lei shadowhunter e acredite, é a mesma coisa em Idris… Ou no Japão, de acordo com Musashi-sensei - o tom de Leo era calmo, porém um pouco apressado, ele sabia muito bem o que fazia, não era a primeira investigação dele, mas era a primeira sob aquelas circunstancias com um demônio maior a solta - Pare com isso, você não cheira a cachorro molhado, é um absurdo que falar por terem inveja que você pode caminhar pelo sol - dizia levianamente, enquanto chegavam ao seu carro - Isso é interessante, pois eu tenho certeza que isso é um Downworlder e é um modus operanti completamente diferente de qualquer lobisomem que eu já cacei… Não gosto de generalizar as coisas, mas… Normalmente são mais ferozes mas menos brutais que isso… Golpes no corpo inteiro, mas não… Morder o pescoço de alguém até decapitar - dizia num tom um pouco irritado com aquela situação, podia pressentir o trabalho que aquilo tudo iria lhe dar - Eu tenho uma ideia, sei que você é nova, mas existem mais criaturas dentro do mundo das sombras, mais “fadas” se preferir… Entre no carro, precisamos ir para o instituto, tenho alguns livros que podem nos ajudar - Leo abria a porta do carro e começava a entrar no carro, mas voltava, se lembrando de falar algo - Alias, definitivamente não é Cachorro molhado, você cheira como… Hm… Morangos…? - dizia tentando decidir qual fruta remetia o perfume, antes de entrar no carro e fechar a porta
Aylla não estava certa que seu colega tinha acreditado totalmente em sua encenação mas parecia ter aceitado então relaxou um pouco os ombros. - Não é que seja mais forte é que todos os nosso sentidos são mais ampliados que os de um mundano, eu por ser novata ainda não consigo lidar muito bem com isso - encolheu os ombros, havia muita coisa diferente com seu corpo mas agora ela não se importava tanto, até gostava daquela intensidade nos sentidos. - Não séria - assentiu com a cabeça em um sorriso seguindo o mesmo, observava o mesmo passar a estela sobre a runa um tanto fascinada, ela sabia o que ele tinha feito mas ainda mantinha os olhos no perímetro em que se encontravam pra que ninguém visse alguém surgir do nada, de qualquer forma ele parecia seguro em meio a toda a situação e isso acalmava um pouco a ruiva. - Quem é Musashi-sensei? - fez uma careta, ela não conhecia tanto assim de Leonid mas esperava mudar isso com o tempo. - Levando em consideração a minha pele pálida eu acho que andar no sol não é tão vantajoso - riu baixo, as vezes ficava furiosa quando lhe chamavam de cachorro molhado mas se quisesse ficar viva teria que se acostumar mas de certa forma era bom saber que nem todos sentiam aquele cheiro. - Tudo bem, espécies tem seus padrões, quando um lobisomem ataca normalmente ele está descontrolado e as marcas de mordida não são bem como as que temos - disse um pouco mais calma, mas isso poderia mudar em segundos, um calafrio percorria o corpo da ruiva só de imagina a cena e a dor que o juiz tinha sentido. - Mais? Interessante - tentava não demostrar medo na fala mas ela não gostava de estar em um terreno totalmente desconhecido. - Livros? - mordia o lábio um tanto curiosa pra ver o que Leo mostraria a ela, quem sabe pudesse aprender um pouco mais e se ele se disponibilizasse poderia ler aqueles dais livros mais vezes. Entrava rápido no carro, fechando a porta e colocando o cinto, não podendo evitar rir com o comentário do amigo. - Morangos? Isso é bem diferente de cachorro molhado mas é definitivamente bem melhor, é bom saber que meu cheiro é agradável a alguém e eu amo morangos então obrigada - exibiu um sorriso um pouco maior não o reprovando pela comparação com a fruta, já tinha tinha sido elogiada pelo seu perfume mas apenas porque pediu então não sabia se valia. - Eu acho que você cheira a baunilha, é muito bom mas me da fome - tentou conter a risada mas foi impossível, que tipo de pessoas falavam aquilo?
leonid-zherdev:
Leo ria com simpatia pela ruiva - Não sou fantastico, isso deveria ser mais comum… Inacreditável é a existência de racismos hoje em dia… Mas ao menos, eu sei que não sou o único aqui, tenho amigos que vêm isso da mesma forma… Nikolai, Violleta, Anya… Deve ter conhecido algum deles ao menos
Leo havia ido conversar com a Warlock que estava no caixa da loja, o Shadowhunter se aproximou sorridente e simpático tentando uma abordagem mais amigável, um pouco diferente do que ela deveria estar acostumada a receber, pela expressão que havia em seu rosto. as perguntas eram feitas como uma conversa, ao menos ele sabia como lidar com os assuntos profissionais como o esperado e parecia estar recebendo informações até interessantes da feiticeira, ele estava completamente imerso em seu questionamento e não percebia as ações de Aylla até que seu nome era chamado pela policial. O Shadowhunter se virava rapidamente na direção de onde o grito vinha e saia correndo para lá, para a área de ingredientes restritos, a feiticeira atrás do balcão aproveitando a situação para se abaixar atrás do mesmo. Chegando lá, Leo pisava sem querer na camiseta de Aylla, jogada no chão e ele, acompanhando a trilha de roupas com o olhar, via a lobisomem transformada, rosnando para uma figura grande e cheia, usando um sobretudo marrom surrado e sujo, tão sujo que parecia ter substâncias como sangue ou vômito seco espalhado por sua extensão. -Aylla! Calma! O que está acontecendo a–
Era tarde demais, a figura monstruosa já estava reagindo, assim que Leo havia entrado. Ele avançava contra os dois , como se fosse passar por cima de Aylla, mas no ultimo instante conseguia a segurar pelo foucinho e a jogar novamente contra a parede
-NÃO! - gritava Leo, rapidamente reagindo, sacando a sua estele e ativando uma runa de Velocidade, conseguindo assim alcançar e segurar Aylla ainda no ar, amortecendo a queda da mesma, mesmo que isso significasse ele bater as costas na parede
Aproveitando a situação, a figura saia correndo da loja, podendo ser ouvido do lado de fora da área de ingredientes restritos as prateleiras sendo tombadas e a porta fechada com força, era claro, ele havia fugido, mas ao menos estavam no rastro certo.
Resmungando um pouco da Dor, Leo ainda estava abraçado com a forma lupina de Aylla, tentando se recompor - Nossa… Você está bem? - perguntava para a loba. Involuntariamente, Leo havia mexido nos pelos e não tinha como deixar de notar o quanto eram macios, de uma certa forma, até tinha vontade de fazer carinho atrás da orelha de Aylla, mas não entendeu o porque - Ele nos pegou de jeito… Droga… Consegue andar?
Aylla via o Ogro avançar, ela sabia que atacaria Leo então tentou para-lo avançando no calcanhar mas não conseguiu, apenas se tornou alvo do mesmo que a segurava pelo focinho tão forte que doía então com êxito mordeu a mão do mesmo mas isso não impedia de ser jogada no ar, uivava em resposta ao grito de Leo e sabia que aquilo iria doer e muito… mas não aconteceu, os olhos da loba abria assim que sentia os braços a segurar, Leonid devia ser louco mas a mesma admirava isso, era o que se fazia por amigos não é? Se fosse ele em seu lugar não pensaria duas vezes também. Infelizmente tal atitude altruísta havia deixado o criminoso escapar e a ruiva rosna por não poder fazer nada, não podia deixar Leonid alí caído, teriam que achar uma forma de encontrar o outro submundano novamente.
Não sabia dizer se era possível mas Aylla sorria mesmo transformada, talvez por achar graça dele querer conversar com ela daquele jeito. Movia as orelhas e um som manhoso escapava de seus lábios quando as mãos tocavam seu pelo, era um tanto reconfortante e não conseguiu evitar parecer gostar, aquilo era novo pra ela de qualquer modo então tentou não achar tão estranho quanto parecia. Mexia a cabeça em resposta se reerguendo de quatro, se certificando que não tinha deixado algo escapar e então tentando verificar se o amigo estava inteiro também, usando o focinho para sentir se havia se machucado e estava sangrando. Ela estão se afastava em direção as roupas e se colocava em baixo da blusa que usava para então voltar aos poucos a forma normal se cobrindo o mais rápido possível. - Precisamos ir atrás dele - Dizia com um pouco de raiva enquanto fechava a camiseta, sorte que está conseguia cobrir o necessário, pelo menos por enquanto que não colocava o resto. - Você está bem? - Estendia a mão com um pequeno sorriso. - Obrigada por pular e me segurar, acho que não estaria tão inteira sem isso. - Movia o maxilar com uma das mãos para estralar já que doía um pouco.
kaxpar-m:
Ele sabia que não deveria aparecer sem ser convidado, e não iria se não houvesse uma razão forte para procurar Aylla. Mas foi apenas um golpe de sorte ele conseguir a informação de que precisava, a única vez em que não estava pensando em si mesmo, tentava dizer para si mesmo que tudo ficaria bem, com ele, com a amiga e parceira de trabalho, mas tudo o que queria fazer era mandar tudo para o inferno. Em sua cabeça giravam preocupações, como ela estava se adaptando, quando ela voltaria, se ela o culpava de alguma forma pelo que tinha acontecido. Agora teria que explicar como a tinha encontrado, como tinha acesso aquele mundo que para ela agora era totalmente dela. Depois de algumas informações, ele cehgou ao balcão da loja, a voz já bem conhecida ressoou nos seus ouvidos, será que ela poderia sentir a angustia que vinha com as batidas de seu coração? Ele podia sentir isso, mesmo quando ele lentamente se aproximava dela. “ Ayla… como tem passado?”ele disse suavemente os olhos postos nos dela.
Assim que inclinava a cabeça e os olhos capturavam os azuis do amigo, Aylla cambaleava pra trás. Desde o acidente na policia que quase a levara a morte tinha se a afastado do cargo como detetive, não queria machucar ninguém muito menos ter que explicar os comportamentos estranhos, além do que precisava conhecer o novo mundo ao qual pertencia. Mas Kaspar, aquele homem tinha sido seu parceiro de trabalho e mais que isso, era uma das poucas pessoas próximas que tinha e fora o único na noite em que fora condenada com a mordida de um lobisomem. E naquele momento ver alguém conhecido era tudo que mais queria, não conseguindo conter o impulso de abraçar o mesmo, era bom sentir algum cheiro familiar. Podia escutar as batidas do seu coração, ele parecia nervoso? Preocupado? Não sabia dizer.
“Kaspar me desculpe por sumir” murmurou antes de cair em si e se afastar um tanto preocupada com a situação em que se encontravam. “Co... como?... O que faz aqui?”sentia que soara grossa mas na verdade apenas estava confusa, como um mundano poderia estar alí? A não ser que... “Meu deus! Você também é um submundano? Escondeu isso de mim esse tempo todo?” dizia indignada.
Aylla Xerazade 25 eyers werewolf I'M DO WHAT I WANT, SAY WHAT YOU SAY.
119 posts