Flashback

flashback

Kyungmi revirou os olhos para o homem e balançou a cabeça, já exausta com o drama exagerado dele.

— Senhor Brilhante, você é tão dramático! Quer que eu cuspa na mancha pra limpar? — ofereceu, fazendo o gesto clássico de esfregar com as mãos, como se aquilo fosse perfeitamente aceitável.

Nem tinha terminado de falar e já ouviu o desfile de palavras absurdas saindo da boca daquele homem... de paletó brilhante! Pelo amor. Escada? Ela? Jamais. Mas antes que conseguisse declarar oficialmente sua oposição, o cretino já estava indo em direção às escadas!

Ela se abaixou para desafivelar o salto pronta pra lançar direto na cabeça dele — mira certeira — mas ele voltou, rindo, dizendo que era brincadeira. Ótimo. Só restou fingir que estava ajeitando a fivela do sapato.

Mas a paz não durou. Assim que se endireitou, soltou outro gritinho quando foi pega no colo. De novo. Mas dessa vez... não bateu nele. Ela estava realmente com medo de virar uma panqueca amassada. Uma panqqeca feia ainda por cima.

— Credo, nem pra ser um tiramisu. Cadê o senso de estética, hein? — zombou, agora com o rosto bem próximo do dele. E olha... ele até que era bonito. Sem a menor vergonha, ela o cheirou. Claramente por motivos científicos. Tinha um cheiro adocicado? Mas com um cheiro viciante de café.

— Eu juro, se me deixar cair... eu rasgo essa sua roupa especial com as próprias unhas — ameaçou com seriedade.

Estava prestes a soltar outra de suas frases "carinhosas" quando sentiu o coração parar. Literalmente parar. Em câmera lenta, viu flashes da vida passar — alguns completamente aleatórios, tipo quando caiu do sofá aos oito anos. Era o seu fim? Céu? Inferno? Ela não sabia. Fechou os olhos com força, esperando o impacto...

Mas nada aconteceu.

— YAAAAAA! Você que vai virar panqueca! — gritou quando foi colocada no chão, dando um soquinho no peito dele. Depois outro. E mais um. O quarto estava vindo, mas ela parou para ajeitar o vestido e se escorar no ombro dele, ofegante.

— Eu achei que fosse morrer! Já tava fazendo a lista de todas as mentiras que contei pra minha mãe, pra ver se dava pra ser aceita no céu com um pouco de dignidade. Isso não se faz!

Flashback

Piscou os olhos rapidamente quando ela jogou o cabelo na sua cara, conseguindo desviar dos fios, mas não do cheirinho que se desprendeu deles. Sentiu o aroma de cerejas que vinha da mulher, esse que o fez respirar fundo para sentir mais do cheiro, o achando muito gostosinho e viciante. Quando se tocou de que estava a seguindo com o olhar sem piscar, Haesoo fechou os olhos e colocou a mão no rosto, esfregando-o por alguns segundos tentando acordar para a vida. Balançou a cabeça negativamente, se recusando a se deixar levar por algo do tipo depois das coisas que estava tendo que passar nas mãos dessa mulher.

No final, voltou a observá-la, novamente balançando a cabeça ao ver o jeito da mulher, toda animada e expressiva, o fazendo se questionar o que raios ela estava inventando. Demorando tanto assim para pedir uma música? Isso não estava cheirando a coisa boa.

— Feliz? Eu só vou estar feliz quando você conseguiu sumir com essa mancha da minha roupa — respondeu, voltando a apontar para a mancha da bebida na sua camisa branquinha, não querendo que ela esquecesse disso. — E como assim vira aí? Você vai descer as escadas sozinha, eu confio no seu potencial de conseguir fazer isso. — Sorriu de forma provocativa e começou a descer as escadas, se divertindo com as reações dela até voltar atrás e a pegar no colo que nem quando subiu as escadas, sem nem falar nada antes disso. — Brincadeira, eu tava brincando. Mas não faz muito escândalo que é mais fácil cair descendo do que subindo. Você vai virar uma panqueca amassada se eu cair por cima de você — comentou começando a descer as escadas, dando risada.

Quando chegaram nos últimos degraus da escadas, Haesoo fingiu que ia cair e que ia derrubá-la no chão, mas era apenas uma provocação, rindo mais ainda depois disso e a colocando no chão com cuidado. — Que pena, não virou uma panqueca amassada...

Piscou Os Olhos Rapidamente Quando Ela Jogou O Cabelo Na Sua Cara, Conseguindo Desviar Dos Fios, Mas
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1 month ago

FLASHBACK

Quando Kyungmi foi finalmente colocada no chão pelo homem, revirou os olhos e o imitou com deboche antes de ajeitar o vestido e lançar um olhar mortal na direção dele. Se aquele cara estava achando que ia ganhar essa disputa, estava redondamente enganado.

— Eu peço, não tem problema nenhum. Me espera aqui — disse, jogando o cabelo na cara dele. E, claro, torcendo para que acertasse bem no olho.

Ela caminhou até o DJ com um sorriso simpático, puxando assunto sobre os remixes da festa e apontando discretamente para o homem que a observava do cantinho, perto da escadinha.

— Então, é o seguinte: tá vendo aquele ali? É meu amigo. Super tímido, sabe, coitado. E hoje é o aniversário dele! Legal, né? Ele queria muito um remix especial com as três músicas favoritas dele, e no final, aquele clássico “Parabéns pra Você”. Só que tem um detalhe: como está todo mundo de máscara, o nome dele hoje é... Sr. Brilhante.

Explicou com gestos teatrais, se divertindo horrores. O DJ entrou na onda com tanta empolgação que ela ainda saiu de lá com um adesivo fofo brilhante colado no braço, brinde VIP para a melhor história da noite.

Ao voltar, ela sorriu vitoriosa e bateu de leve nas costas do homem que a acompanhava.

— Pedi. Feliz agora? Ótimo, vira aí pra eu pular nas suas costas. Vamos descer com estilo.

E ela ia ficar com esse cara no meio do salão, com toda a certeza. Porque no momento em que o remix de “Barbie Girl” da Aqua começasse, seguido por “Baby” do Justin Bieber e “You Belong With Me” da Taylor Swift, e depois, o tradicional “Parabéns pra Você” com luzes focando diretamente nele, Kyungmi ia gargalhar até perder o ar. Claro, depois ainda ia tocar “Sugar Free” — cortesia, já que perguntaram se ela queria pedir uma também. Educação em primeiro lugar.

FLASHBACK

— Por que eu iria morrer? — perguntou rindo com o surto dela, ignorando os tapas que estava recebendo. — E você gosta de um drama, né? — devolveu a pergunta, revirando os olhos de brincadeira. Haesoo nunca mais reclamaria de ir para a academia depois disso, tinha subido as escadas com a mulher no colo sem nem ficar cansado. Ao final dela, colocou-a no chão e se afastou um pouco por achar que ela iria bater nele de novo. — E claro que eu não gosto de perder quando eu estou certo! Você quer tirar vantagem de mim depois de fazer isso comigo. — Apontou para a sua roupa manchada de bebida. — Agora você pode pedir a sua música, vai. — Estendeu a mão, indicando onde ela poderia pedir a música que queria, cruzou os braços e riu.

— Por Que Eu Iria Morrer? — Perguntou Rindo Com O Surto Dela, Ignorando Os Tapas Que Estava Recebendo.

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2 months ago

— Sorry Not Sorry @greatloverx

Kyungmi prendeu a máscara com um grampo, garantindo que ela não escorregaria do rosto sob nenhuma circunstância. Quem a visse de longe poderia facilmente pensar que estava bêbada, dada a maneira animada com que dançava com os amigos, mas a verdade é que ela mal tinha começado. Conhecida por sua resistência anormal ao álcool, o que começou com uma taça logo virou seis… e já estava a caminho da oitava.

Havia feito amizade com algumas pessoas enquanto tomava um ar e bebia algo, e agora dançavam como se fossem amigos de infância — brincando, descendo até o chão e encenando partes das músicas.

Estava prestes a pegar o microfone para finalmente pedir a música que o grupo havia escolhido quando pisou com força demais… direto no pé de alguém. O dono da taça soltou a bebida no ar. Com reflexos invejáveis, Kyungmi conseguiu agarrar o copo antes que ele tocasse o chão. O problema? O líquido já tinha voado de forma dramática — e, para seu azar, aterrissou diretamente em um cara que passava.

Ela ficou boquiaberta por um momento antes de soltar uma risada divertida. Tinha acontecido em câmera lenta, como numa cena de filme.

— Foi mal, foi mal mesmo... Mas, olha, a culpa foi sua por se teletransportar bem na direção da bebida. — Com um sorrisinho amigável, ela se desculpou também com o dono da taça, que apenas assentiu antes de ir embora.

Já ia seguir seu caminho, mas, de última hora, parou, virou-se e apontou para o rapaz que agora ostentava uma mancha de bebida na roupa.

— Oppa, quer fazer algo para mim? Vai lá pedir pra colocar para tocar Sugar Free!

— Sorry Not Sorry @greatloverx
1 month ago

Kyungmi estava fingindo que levava uma vida fitness enquanto tentava, sem muita dignidade, repetir algumas posições de pilates que tinha visto em vídeos aleatórios pela internet. A ideia era manter a pose zen e fingir equilíbrio interior, mas sua atenção foi roubada por um grito desesperado. A cachorrinha minúscula, um verdadeiro pacote salsichinha com quatro patas, disparou como um foguete pela grama. — Roooooooosy!!! Aqui, garota! — Kyungmi gritou, já se desequilibrando toda ao tentar levantar às pressas. Kyungmi, com a serenidade de quem adora fazer carinho em animais que não são seus, não perdeu tempo. Enfiou a mão na bolsa e puxou um saquinho de petiscos que tinha ganhado no evento da universidade, já balançando o pacote para chamar a atenção da cachorrinha.

Kyungmi Estava Fingindo Que Levava Uma Vida Fitness Enquanto Tentava, Sem Muita Dignidade, Repetir Algumas

— Cachorra fujona a vista! Pega pra mim! Segura ela! — gritou sem se preocupar se estava chamando muita atenção, pois essa era a intenção mesmo. Sua cachorrinha, Rosy, tinha se soltado da coleira e agora estava tendo que correr atrás de uma salsichinha na praia. — Rooooooosy! De onde você tirou tanta energia?! — gritou para a cachorrinha enquanto segurava o chapéu na sua cabeça para não sair voando enquanto corria.

— Cachorra Fujona A Vista! Pega Pra Mim! Segura Ela! — Gritou Sem Se Preocupar Se Estava Chamando
1 month ago

Kyungmi lançou um olhar descrente para Jaehwi antes de espiar o que ele tanto fuçava naquela cesta de lã. — Teria que ter muita coragem, viu. É cada coisa que aparece... Juro que não tenho energia pra lidar com isso agora. Tá muito cedo ainda — resmungou, revirando os olhos e encarando o teto por alguns segundos como se pedisse paciência aos céus.

Voltou a tentar fazer sua correntinha e, de repente, abriu um sorriso maldoso na direção de Jaehwi. Pegou a agulha de crochê e a segurou de forma ameaçadora, como se fosse uma espada sagrada contra alfas inconvenientes.

— Mas não se preocupe. Se algum alfa aparecer por aqui, vai ter que lidar com a minha ira. Vai sair chorando, traumatizado pro resto da vida. Te prometo isso com toda a fé do meu ser — disse com confiança imaculada, rindo e acenando com a cabeça. Kyungmi gostava daquele lugar. Gostava de conhecer pessoas novas, de fingir que estava aprendendo alguma coisa, mesmo que fosse terrivelmente ruim com trabalhos manuais. Mas, ainda assim, não trocaria aquilo por nada. — Ah... por enquanto, tá tudo em paz. Nada ameaçador à vista. Toma — dissee, entregando a agulha de crochê para Jaehwi.

Kyungmi Lançou Um Olhar Descrente Para Jaehwi Antes De Espiar O Que Ele Tanto Fuçava Naquela Cesta

jaehwi encontra @talktomi em um evento apenas para ômegas e ambos decidem se inscrever em todas as atividades do dia.

Jaehwi Encontra @talktomi Em Um Evento Apenas Para ômegas E Ambos Decidem Se Inscrever Em Todas As Atividades

━━ Olha, eu não acho que isso seja verdade. ━ Comentou, enquanto fuçava o cesto de lã para a aula de confecção de cobertores, procurando uma cor específica. ━━ Eu, pelo menos, não acredito que alguém viria disfarçado de ômega só para tentar alguma coisa. Seria doentio demais. ━ Franziu o cenho para ela e para o fato de não ter encontrado a cor que queria. Iria com o amarelo mesmo. ━━ Eu gosto de vir até a associação porque sei que estarei protegido de qualquer coisa. E eles sempre dão cursos interessantes, podemos comer aqui e ficar com os outros ômegas... Aprendi muitas coisas com os mais velhos. ━ Suspirou alto, deixando os ombros caírem e descansou as mãos no próprio colo. ━━ Não tem jeito, vou te trazer toda semana aqui e você vai tirar todas as preocupações da cabeça. Agora... Poderia me passar a agulha de crochê?

1 month ago
 🍒 Cherry Dreams In A Champagne World 🍒

🍒 Cherry Dreams in a Champagne World 🍒

Cereja e champanhe são os aromas que se desprendem de Kyungmi na menor aproximação, revelando muito sobre quem ela é. O aroma de cereja, mais marcante e vivo, reflete sua energia vibrante e sua natureza intensa e imprevisível. Já o toque de champanhe adiciona uma leveza efervescente, equilibrando sua personalidade volátil com uma doçura divertida e um charme irresistível, difícil de ignorar.

 🍒 Cherry Dreams In A Champagne World 🍒

Lee Kyungmi era uma explosão ambulante de energia, e sua essência não podia ser diferente. Seu cheiro natural de cereja com notas de champanhe parecia traduzir exatamente quem ela era: vibrante, divertida e imprevisível. Não era um aroma discreto ou contido; ele chegava primeiro, risonho e efervescente, preenchendo o espaço como um convite para a bagunça e a aventura.

Em momentos de alegria — que, para Kyungmi, eram quase constantes — o cheiro de cereja se tornava ainda mais forte, adocicado e fresco, como uma tarde ensolarada de primavera. Era o tipo de aroma que animava o ambiente, que fazia as pessoas sorrirem sem nem perceber o porquê. Quando ela ria alto, contando alguma história absurda das suas viagens ou das trapalhadas ao vivo nas streams, parecia que a essência dela vibrava junto, como se espalhasse bolhas invisíveis de champanhe pelo ar.

Mas o aroma também carregava sua marca volátil. Quando ficava irritada — e ela era especialista nisso — a cereja ganhava uma acidez inesperada, mais viva e intensa, enquanto a nota de champanhe perdia a leveza, assumindo um tom quase mortal. Era fácil perceber: o ambiente mudava sutilmente, e quem estivesse por perto sentia a necessidade de pisar em ovos. E, no fundo, isso até divertia Kyungmi, que sabia que seu humor podia dominar o clima do lugar sem muito esforço.

Durante o cio, Kyungmi era como uma tempestade — impossível de conter, impossível de resistir. A leveza vibrante que sempre a acompanhava se condensava em algo mais denso, mais afiado, um magnetismo bruto que pairava no ar como eletricidade prestes a explodir. Sua voz adquiria um tom baixo e imperativo, seus gestos eram deliberados, cheios de promessas que ninguém ousava questionar. Ela não implorava, não seduzia: ela ordenava com o olhar, com o cheiro, com o toque. E por mais que alfas tentassem se impor, descobriam rapidamente que, diante dela, todo o instinto de domínio se voltava contra eles. No fim, era sempre Kyungmi quem controlava o jogo, com um sorriso torto nos lábios e a vitória gravada no perfume embriagante que deixava para trás.

Nesse período, mesmo sem querer, Kyungmi se tornava uma pequena bomba de desejo inconsciente, confundindo ainda mais quem tentasse decifrá-la.

Seu aroma deixava um rastro de confusão encantada, como quem sai de uma conversa com ela sem lembrar direito o que aconteceu, mas com a sensação de ter vivido algo inesquecível. E para ela mesma? Era liberdade pura. Kyungmi não escondia sua essência — pelo contrário, ela a usava como um estandarte brilhante de quem era, sem se desculpar nem suavizar as arestas.

Afinal, ser ômega para Kyungmi nunca foi sinônimo de fragilidade. Sua essência dizia isso melhor do que qualquer palavra: ela era viva, forte, insuportavelmente teimosa.

 🍒 Cherry Dreams In A Champagne World 🍒

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1 month ago

Kyungmi odiava ter que ir à lavanderia. Ela simplesmente não nasceu pra esse tipo de vida, de jeito nenhum! Era sempre um caos: esquecia as próprias roupas, pegava as dos outros sem querer, e o pior — sempre tinha alguém querendo puxar papo justo quando ela estava com os fones no último volume, ouvindo Roxette como se fosse trilha sonora de um clipe esquisito. Por isso, decidiu ir num horário mais vazio. Apesar de ser extrovertida, Kyungmi também era um poço de contradição — tão introvertida quanto falante, dependendo do dia.

Enquanto esperava, ficou mexendo no seu velho MP4, até que resolveu pegar o Kindle e tentar ler alguma coisa. O livro era chato. Os protagonistas eram tão sem graça que ela quase torceu para algum deles morrer só pra ver se animava. Mas era o único livro que tinha, e reler os outros pela milésima vez estava fora de cogitação. Infelizmente, o cartão de crédito já tinha sido cancelado, então nem pensar em comprar um novo e muito menos assinar um plano. Só de lembrar disso, seu humor azedou. Fechou o Kindle com força e começou a andar pela lavanderia, cantarolando. Foi quando viu um cara mexendo nas calcinhas dela.

— Hey! Seu tarado! Larga aí minhas calcinhas! — berrou, dando um tapão nas costas largas dele, quase fazendo o MP4 voar da mão. Prioridades. — Xiiiii... xispa! Minhas calcinhas! Nem te servem, cara! Vai errabentar tudo, alargar o elástico, estragar o babado!

Tomou posse da cesta com dignidade ferida e ainda ameaçou dar mais uns tapas. Só que, no calor do momento, o fio do fone enroscou em alguma coisa, e a cesta caiu no chão. Lingeries espalhadas. A de babadinho. A calcinha de vó. Suas saias. E, como se não bastasse, aquela camisola ridícula que tinha a frase: “Yes, I'm slick. No, you can't touch”

Misericórdia. Até aquela tinha levado. Uma peça comprada por meme e pura zoeira — agora exposta ao julgamento alheio. Quis desfalecer ali mesmo, mas não era fraca. Ia sustentar.

Com uma expressão séria, tirou o fone (milagre que ainda estava pendurado em uma orelha) e encarou o homem de cima a baixo, avaliando com um olhar bem crítico.

— Olha só… por mais que eu seja boazinha e até empreste roupa de vez em quando, eu realmente acho que meu sutiã não vai caber em você — gesticulou com as mãos, feito um crítico da moda. — Por mais que você tenha uns peitões aí, acho que não rola nas costas. E essa camisola aqui? Não combina com a cor dos seus olhos. Aquela calcinha ali tá furada… ia pegar mal. E essa peça que você tá segurando? Definitivamente não te serve. Vai rasgar.

Kyungmi Odiava Ter Que Ir à Lavanderia. Ela Simplesmente Não Nasceu Pra Esse Tipo De Vida, De Jeito

@talktomi reagiu 🧦 para um starter !!

@talktomi Reagiu 🧦 Para Um Starter !!

Chanhyuk precisava comprar uma lava e seca urgentemente, mas enquanto isso não acontecia, a única lavanderia autosserviço do bairro teria que servir. Pra evitar fila e mais demora que o habitual, ele juntou toda a roupa suja dos últimos três dias e esperou passar das dez da noite pra sair de casa, com a esperança de que voltaria antes da madrugada. 

Não tinha quase ninguém lá dentro mesmo, como esperado, quando a porta de entrada fez aquele barulho automático de seja bem vindo! e o ar condicionado gelado o atingiu em cheio. Com a disposição e elegância de quem tinha passado o dia inteiro em pé, mais de dez horas andando de lá pra cá atendendo clientes, Chanhyuk enrolou tudo na mão e socou a massaroca de roupa na primeira máquina disponível que viu pela frente. Isso, e porque as suas roupas cheiravam… Bom. Ao seu cheiro natural. Ele queria evitar ficar desfilando com elas debaixo do braço e acabar com alguém o reconhecendo, por mais mínimas que fossem as chances.

O processo a partir daí foi meio que tedioso. Chanhyuk arranjou um canto pra se sentar, puxou o celular, ficou rolando os reels do instagram até os olhos começarem a arder. Só se levantou quando a máquina apitou, e mesmo assim continuou com o nariz enfiado na tela, distraído. Jogou a pilha limpa de volta numa cesta e finalmente encarou, decidido ao último esforço da noite, de dobrá-las num padrão minimamente reconhecível antes de ir embora.

O que o encarou de volta com certeza não era seu. Tinha tanta cor, o seu cérebro cansado demorou pra processar a informação. Os seus dedos pinçaram uma saia, ou a faixa de tecido que ele supôs ser uma saia, e a ergueram no ar pra analisar mais de perto, enquanto as suas orelhas coloriram instantaneamente num cor-de-rosa ardido. Chanhyuk ficou um minuto inteiro travado igual tela azul, depois voou pra trás por instinto, como se tivesse enfiado a mão no fogo. A saia saiu voando também. Uma mortificação horrorosa se instalou no fundo do seu estômago.

“Isso é seu?!” Ele se escutou perguntar, numa vozinha quebrada, pra única dona possível das roupas. Quer dizer, Chanhyuk só poderia assumir, considerando o pedaço não identificado de renda que ficou enroscado na cesta. Os seus olhos retraíram rápido da imagem. Puta que pariu. Que um buraco abrisse do chão e o engolisse direto pro último círculo do inferno.

2 months ago
KWON EUNBI? Até Que Parece, Mas Não é. Aquela é LEE KYUNGMI, Classificada Como ÔMEGA. Ela Tem VINTE

KWON EUNBI? Até que parece, mas não é. Aquela é LEE KYUNGMI, classificada como ÔMEGA. Ela tem VINTE E NOVE ANOS e é natural de SEONGNAM, COREIA DO SUL, mas atualmente está residindo aqui perto em EUNBIT CHAE. Atualmente, trabalha como STREAMER. Dizem que é muito TAGARELA e ENERGÉTICA. E também pode ser ESQUENTADINHA e VOLÁTIL, acredita? Mas quando passa, deixa para trás aquela essência de CEREJA COM NOTA DE CHAMPANHE.

Personalidade

Dona de uma personalidade volátil, alegre e bastante energética, Kyungmi adora conversar, fala até pelos cotovelos e está sempre em busca de algo para fazer. Não gosta de nada que seja planejado e detesta, acima de tudo, coisas entediantes. Isso não é para ela, gosta do agito e nem precisa ser festas, gosta de algo para sentar e conversar por horas, e pessoas que estão sempre embarcando nas loucuras inesperadas que ela arruma. Por mais simpática que Kyungmi seja, ela passa por períodos hormonais onde se torna muito temperamental e se não gosta de algo, nada tira isso da cabeça dela. Seu humor é volátil e acredita no ódio à primeira vista.

Headcanons

Uma streamer famosa que teve férias patrocinadas em um país onde não conhecia nada, e por mais que fossem férias “patrocinadas”, estava animada com tudo que estava conhecendo e aproveitando para aprender mais sobre a moda local, as maquiagens, os lugares e, principalmente, o idioma. Kyungmi sempre foi uma turista animada e curiosa, sempre se metendo em problemas e gravando isso. O passatempo favorito dela era gravar os estabelecimentos sem querer nada em troca, subir em suas redes e se divertir com os comentários das bobeiras que apronta.  O canal dela é uma bagunça e por isso faz sucesso, ela tem vídeos vlogs, jogando algo novo e de reacts.

Ela criou o canal de forma aleatória. Foi uma loucura momentânea que acabou dando certo e sem notar se viu tendo vários inscritos. Trancou a faculdade de medicina para ser livre sem limites. 

De repente, ela recebeu um convite para ir a Curaçao em um período de férias e gravar suas aventuras, com a possibilidade de estabelecer um contrato no país e também seu estúdio de gravação. Ela precisaria aprender o idioma e cativar o público local. Até pensou em recusar, mas ia tão contra os princípios dela… Ela queria se divertir e parecia ser uma ótima oportunidade, então aceitou e jogou tudo para os cosmos. Os problemas surgiram depois que sofreu um golpe no país. Depois de sofrer um golpe que tomou todo o dinheiro que tinha guardado, ela apresentou fortes indícios de ansiedade, depressão e pânico, e por mais que estava recebendo ajuda dos pais, se viu em um surto repentino analisando toda a vida sentada em sua poltrona premium que comprou com o cartão que tinha roubado de um alfa estúpido que enchia o saco dela. Estava voltando para a Coreia do Sul com um cartão de crédito roubado, teve seu cio durante o trajeto, os sapatos trocados e um sonho de ganhar na loteria para não ter que encarar a cara dos pais que tinham alertado a pequena omega sobre os perigos de se aventurar sozinha em outro país sendo tão vulnerável. Só que ela não acredita que os ômegas sejam vulneráveis, para ela, tudo o que aconteceu foi apenas sua péssima sorte agindo. 

Usando suas últimas economias e gastando tudo no cartão antes dele ser bloqueado, pagou uns meses de aluguel em Eunbit Chae, em Jeju e comprou alguns móveis para o apartamento. Não ia durar muito, mas era um recomeço e teria seu espaço para voltar a gravar. Ela esperava gostar muito mais da sua vida agora e ter uma vida mais tranquila sem muitas loucuras por enquanto.  

1 month ago

Kyungmi não estava tentando entender a lógica do homem à sua frente, que insistia em perguntar o óbvio! Ela o encarou com espanto e fez um gesto exagerado, como se explicasse a situação para a criancinha do bairro. Quase caiu na risada ao pensar em algo completamente ridículo, mas se concentrou e exemplificou com o dedo.

— Primeiro: está vendo esse salto finíssimo? — disse, levantando o dedo indicador e o pé. — Segundo: está vendo aquela escada? — Apontou com cara de “presta atenção, criatura” para a escada cheia de furinhos. — Agora imagina meu salto entrando num daqueles buracos…

Ela arregalou os olhos, genuinamente espantada com a situação imaginária. Voltou o rosto para o homem, que parecia se divertir abertamente com o drama. Ela se importava? Nem um pouco. Seu objetivo era claro: conseguiria aquela música sim ou sim!

— Que horror! Pensando bem… eu posso morrer se subir naquela escada! — exclamou, levando a mão ao peito em um ato dramático, como se tivesse tido um ataque. — Imagina se eu caio… escafedeu tudo! Fim trágico. Eu viro estatística! Vou de comes e bebes!

Em seu último ato melodramático, bateu as mãos enluvadas, como se encerrasse um grande debate.

— Por isso, Sr. Brilhante, você vai pedir para tocarem Sugar Free pra mim, e vamos dançar — disse ela, já o empurrando para subir a escadinha.

Kyungmi Não Estava Tentando Entender A Lógica Do Homem à Sua Frente, Que Insistia Em Perguntar O óbvio!

Haesoo piscou várias vezes tentando processar o que ela tinha dito, não acreditando que ela tinha insultado a sua roupa assim gratuitamente — e a sua roupa nem era tão brilhante assim —, como também tinha insultado o gosto das suas irmãs. Sabe quando se fica sem saber o que falar ou fazer? Era como Haesoo estava no momento.

A sorte da mulher é que Haesoo sempre foi uma pessoa mais paciente, pois ele não tinha certeza como outro alfa poderia reagir com esse jeito dela de falar, mas não achava que seria algo positivo. A única coisa que não estava esperando era ela oferecer para ajudar a escolher as suas roupas numa próxima, o que quase o fez rir, mas se segurou.

— Você primeiro morde pra depois assoprar? — perguntou, se recusando a rir, mas suavizando a expressão e acompanhando com o olhar quando ela pegou em seu braço e começou a puxá-lo.

Claro que poderia a parar facilmente, mas agora estava curioso para saber onde que tudo isso ia dar. De qualquer forma, estava quase indo para casa antes, pelo menos agora tinha algum entretenimento, mesmo que esse fosse uma mulher meio... diferente, que nesse momento estava levando o salto para ele olhar.

— Muitas coisas ruins, é? — perguntou rindo, nem se segurando mais. — Mas por que raios você precisa de mim pra pedir uma música?

Haesoo Piscou Várias Vezes Tentando Processar O Que Ela Tinha Dito, Não Acreditando Que Ela Tinha Insultado

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1 month ago

Ainda com os olhos arregalados, Kyungmi encarava o homem como se fosse capaz de cortá-lo em pedacinhos só com o olhar. Seus olhos brilharam em puro deleite ao vê-lo se encolher de dor, e quase riu, não por maldade, mas porque estava nervosa demais pra lidar direito com suas reações.

— Não sei se existe isso de perseguir alguém sem maldade. — Arqueou a sobrancelha, totalmente incrédula, e levantou a mão fechada em punho, ameaçando de novo. — E fica aí mesmo! — Estreitou os olhos, firme, esperando paciente como era Jesus, que ele respondesse tudo direitinho.

Ela se aproximou só um pouco, curiosa, para espiar o cartão. Olhou pra ele. Voltou pro cartão. Repetiu isso umas cinco vezes, como se estivesse decidindo se confiava ou não naquela história. POr fim, só se ajeitou e deu uns tapinhas imaginários na própria roupa, tirando a poeira invisível.

— Se eu te denunciar pro Ministério Público por perseguição, será que você seria o promotor do caso? — perguntou, visualizando toda a cena no tribunal, encarando ele se defendendo. — Que injustiça! Vou perder mesmo sem ter chance de me defender. — Ela suspirou fundo. — É bom mesmo que você não seja um maluco qualquer, porque eu não tô com grana pra advogado… e sinceramente, zero disposição pra passar meus dias numa cela.

Ainda Com Os Olhos Arregalados, Kyungmi Encarava O Homem Como Se Fosse Capaz De Cortá-lo Em Pedacinhos

Ela acertou, sim. Acertou até demais. Hocheol foi se encolhendo devagar, com as mãos à frente do corpo, a expressão dolorida. Entendia a reação dela, não podia julgá-la por se defender, mas Hocheol não queria ficar estéril naquele parque. Ergueu a mão aberta na direção dela, pedindo que a jovem esperasse enquanto ele se recuperava do impacto do chute em suas bolas. ━ Eu não estava te seguindo com maldade e não vou me aproximar. ━ Falou com um tom ainda dolorido, erguendo o tronco e ajeitando o corpo com um longo suspiro.

━ Eu sou Jeon Hocheol, tenho trinta e três anos, moro em Jinjuseong. Não posso te passar meu número de registro, mas posso te mostrar meu cartão. ━ Suspirou, pegando a própria carteira. Devagar, para evitar que a outra se assustasse e lhe atacasse novamente. ━ Aqui. ━ Estendeu o cartão na direção dela. ━ Sou promotor público.

Ela Acertou, Sim. Acertou Até Demais. Hocheol Foi Se Encolhendo Devagar, Com As Mãos à Frente Do Corpo,
1 month ago

Apesar de ter uma rotina corrida e quase nunca sentir vontade de sair de casa, desde que chegou em Jeju, Kyungmi vinha se permitindo algumas aventuras. Lembrava de ter passado em frente a uma loja de música e, como boa sonhadora que era, entrou decidida: queria um baixo! Queria ser uma rockstar, pelo menos naquela tarde, e tocar todas as músicas da sua playlist "bajo bien bastardo".

Com um sorriso sonhador, piscou os olhos ao sair do devaneio e começou a dedilhar qualquer coisa que lhe vinha à cabeça — tudo completamente errado, mas ela não ligava. Não até Jae chamar sua atenção com aquele drama típico dele. Kyungmi revirou os olhos, negando com a cabeça, e ainda tocou mais algumas teclas só para provocá-lo, antes de cair na gargalhada. Foi então que aproveitou a deixa perfeita para imitar suas falas com ar teatral:

— Achocolatado? Por acaso você se esqueceu do que te ensinei sobre minha alergia a leite? — Era injusto, ela sabia. Mas também? Não se importava nem um pouco. Sabia que ele era um alfa... e aí mesmo que não ligava. Abriu um sorrisinho e sacudiu a cabeça. — Está querendo me matar lentamente com carinho? Tem refrigerante de morango? Ou de abacaxi? Talvez um suco de melão?

Enquanto ele decidia a bebida, Kyungmi voltou para o piano e tentou tocar “Someone Like You” da Adele — uma versão bem sofrida, diga-se de passagem. Mas pelo menos a voz dela compensava o desastre nas teclas.

Apesar De Ter Uma Rotina Corrida E Quase Nunca Sentir Vontade De Sair De Casa, Desde Que Chegou Em Jeju,

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era  engraçado  como  algumas  conexões  simplesmente  aconteciam.  a  primeira  vez  que  kyungmi  entrou  na  loja  tinha  sido  por  acaso.  ela  entrou  parecendo  meio  deslocada,  como  se  tivesse  tropeçado  ali  por  engano.  falaram  sobre  música,  ele  comentou  algo  sobre  os  tons  de  uma  música  que  tocava  no  rádio  da  loja,  e  quando  viu,  já  estava  mostrando  umas  notas  no  piano.  desde  então,  kyungmi  aparecia  de  tempos  em  tempos,  e  jae  —  bem,  jae  começou  a  separar  alguns  minutos  do  dia  pra  ensinar  uma  coisa  ou  outra.  especialmente  no  piano  e  no  baixo.  nada  formal,  nada  forçado.  mas  naquela  tarde…  jae  piscou,  incrédulo,  os  ouvidos  meio  ofendidos  com  o  massacre  que  ela  acabara  de  fazer  em  cima  de  uma  sequência  simples.  ❝  você  esqueceu  o  que  eu  te  ensinei?  ❞  o  tom  era  meio  teatral,  como  se  o  coração  dele  tivesse  acabado  de  partir.  ele  levantou  dramaticamente  do  banquinho,  caminhando  em  direção  ao  frigobar  atrás  do  balcão.  abriu  a  portinha  e  olhou  pra  dentro,  procurando  como  se  estivesse  diante  de  uma  grande decisão.  ❝  refrigerante  ou  achocolatado?  ❞  virou-se  com  as  duas  opções  na  mão,  erguendo  uma  em  cada  lado.

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𝘛𝘢𝘭𝘬𝘛𝘰𝗠𝗶 and 𝘗𝘭𝘢𝘺𝘞𝘪𝘵𝘩𝗠𝗶 ♡ Lee Kyungmi.

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