EMILY ALYN LIND? não! é apenas DAPHNE GRACEWOOD, ela é filha de ARES do chalé 5 e tem 22 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 22 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, DAPH é bastante CALCULISTA mas também dizem que ela é PERFECCIONISTA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
Nome: Daphne Gracewood
Data de Nascimento: 07/11/2001 (22 anos)
Local de Nascimento: Bronx, Nova Iorque
Zodíaco: Escorpião
Altura: 1m e 52cm
Orientação Sexual: Bissexual
Parente Olimpiano: Ares
Cabine: 5
Ocupação no acampamento: conselheira do chalé de Ares; líder da equipe vermelha de queimada, instrutora de combate corpo a corpo e faz parte dos patrulheiros
Habilidades especiais: força sobre-humana e durabilidade sobre-humana
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐘
Daphne foi um mero acaso desagradável na vida de sua mãe. A verdade é que Susan nunca imaginou que iria engravidar do Deus da guerra que tinha acabado de conhecer naquela noite. Estavam apenas curtindo, era para ser apenas uma one night stand para depois se esquecerem um do outro para sempre. Mas não, aquela noite acabara marcando a vida de Susan da pior maneira de sempre. Ainda estava na faculdade, mesmo no começo do seu segundo ano e uma gravidez não estava de todo em seus planos, além disso, nunca mais encontrara o suposto pai da criança. Durante os nove meses da gravidez, Susan fez de tudo para a esconder, desde nunca ter deixado seus maus hábitos com o álcool e o tabaco para que ninguém achasse estranho, roupas extremamente largas, e até evitava ir a casa na altura das férias. O que não tinha planeado ainda eram seus planos para após o parto. Deixaria a criança no hospital? Levaria até a alguma igreja ou assim?
Quando o dia chegou, fingiu estar doente com uma apendicite, para que nem os colegas ou os pais pudessem desconfiar, e foi aí que nasceu Daphne, nome dado pelas enfermeiras do hospital pois Susan sequer queria olhar para a criança, quanto mais batizar-lhe com um nome. O mais inesperado de tudo, foi a visita do tal homem que conheceu naquela fatídica noite, que ao perceber os planos da mulher de abandonar a criança, lhe explicou da existência do campo meio-sangue, e em como seria melhor para Susan deixar Daphne por lá. A ideia de Ares parecia realmente a melhor, e mesmo que não fosse, a mulher apenas se queria ver livre daquele empecilho em sua vida, e não pensou duas vezes em a deixar apenas com duas semanas à porta do acampamento meio-sangue. Em uma pequena alcofa e apenas com uma coberta a enrolando e uma carta apenas com o primeiro nome da menina, o mesmo dado pelas enfermeiras do hospital.
Ter um bebê tão pequeno no acampamento não foi tarefa fácil, uma coisa era receberem crianças, a maioria delas que já sabia andar, falar, ler e escrever, mas com um bebê daquele tamanho? Tinham que ensinar tudo do zero. A primeira coisa que fizeram foi lhe dar um apelido, mesmo que ainda não tivesse sido reclamada por nenhum Deus, e o que ficou foi Gracewood, afinal, combinada com a forma como e onde tinha sido encontrada. No acampamento vários semideuses e até Dionísio faziam apostas sobre de que Deus seria aquela criança, o que praticamente ninguém acertou, afinal, tinha um temperamento bastante calmo, se entretia muitas vezes sozinha, era sociável e raramente a ouviam chorar, por isso tal não foi o choque quando Ares a reclamou.
No entanto, sua natureza afável e sociável foi mudando e se moldando à medida que a menina crescia. Embora não pudesse dizer que tinha ambos os pais ausentes, a rejeição de sua mãe e a falta de amor que sentiu da parte dela foi ficando marcada desde bem cedo e isso ia se manifestando em esporádicos ataques de raiva, que sempre acabava descarregando quando treinava, além de se isolar de outros campistas. Aquela revolta que Daphne sentia parecia ser o combustível para sempre se puxar até ao limite, especialmente em treinos físicos, já que parecia nunca ficar cansada, e quando ficava, tentava estender sua durabilidade sempre mais um pouco.
Claro que aquele era um comportamento indesejável, e não passou despercebido a Dionísio, que a última coisa que queria era ter uma cria de Ares completamente descontrolada, mas foi Quíron quem conseguiu chegar até à menina. Era ele a principal figura paternal para Daphne, quem a incentivava a ser melhor, não apenas na arte da luta mas também para os outros campistas. Era Quíron que a acolhia nos seus piores momentos, além de ter sido quem a ensinou a ler e a escrever e era sempre quem Daph procurava quando necessitava de algo.
À medida que foi crescendo, o seu ressentimento para com a mãe foi ficando mais tênue, e a garota foi aceitando que aquele era seu lugar, e não havia nada que a fizesse mudar como as coisas tinham sido feitas até ali. Ainda que mantivesse sua natureza mais reservada, seus ataques de raiva estavam controlados, sempre indo para o centro de treinamento quando quisesse descarregar sua raiva. Gostava de ser um exemplo para os outros campistas, tentando sempre ser a melhor em tudo o que fazia, sendo por vezes repreendida por ser demasiado dura com ela mesma e perfeccionista, mas essas eram características que não conseguia mudar.
Hoje não imagina sua vida além do acampamento, até porque não conhece nada sem ser o mesmo, nunca tivera intenções de sair sem ser com os patrulheiros e em missões. Seu foco é proteger o acampamento e todos os semideuses que lá se encontram. Quando ouviu sobre a profecia não queria acreditar, a fazendo estar ainda mais alerta que o que é costume para si.
𝐏𝐎𝐖𝐄𝐑 𝐀𝐍𝐃 𝐖𝐄𝐀𝐏𝐎𝐍
transfiguração de armas - para Daphne qualquer objeto ao seu alcance pode se transformar em qualquer arma que a semideusa necessitar naquele momento. Pode estar no meio do pavilhão e utilizar um prato que se transforma em uma espada, ou até no meio do bosque e um pequeno galho se transforma em um arco e flecha, é só Daphne pensar na arma que precisa naquele momento que qualquer objeto que pegar, irá se transformar.
arma - Embora proficiente com qualquer tipo de arma a sua preferida é um machado de dois gumes quase do tamanho dela feito de ouro imperial. Qualquer pessoa que não a conhecesse e olhasse para arma iria julgar que Daphne nunca o conseguiria levantar, mas a verdade é que foi feito com o equilíbrio perfeito para ela. O cabo é adornado de chamas e esteja onde estiver, basta Daph assoviar e a arma vem de encontro a ela.
𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
𝟬𝟭 after all this time (m/f): MUSE 1 foi o primeiro verdadeiro amigo de Daphne no acampamento. Os dois estão lá desde muito novos e se conectaram desde o primeiro dia em que conversaram.
𝟬𝟮 mock me once (m/f): Daphne era/é a instrutora de combate corpo a corpo de TADEU. Quando os dois se conheceram pela primeira vez, ele a zoou pelo seu tamanho, o que irritou a semideusa, mas depois de mostrar suas capacidades, TADEU aprendeu a respeitá-la e hoje os dois são bons amigos.
𝟬𝟯 heads up (m/f): FLYN sempre foi como que um mentor para Daphne desde que ela se lembra. FLYN está há tanto ou mais tempo que a semideusa no acampamento e desde suas primeiras recordações foi ele quem a orientou e muitas vezes a repreendeu, para ela, FLYN é um exemplo a seguir e sem dúvida o seu conselheiro quando mais precisa.
𝟬𝟰 show your voice (m/f): AIDAN foi das poucas pessoas que conseguiu derrotar Daphne em uma luta corpo a corpo e na altura isso a deixou extremamente irritada. Não tiveram o melhor começo e a semideusa regou até a ressenti-lo, mas com o passar do tempo se tornaram bons amigos. Se Daphne é maioritariamente reservada, isso de todo não acontece quando está com AIDAN.
𝟬𝟱 you can let it go (f): MUSE 5 foi a primeira relação, e única até agora, que Daphne teve com uma garota. Foi numa altura conturbada e a falta de experiência e insegurança da filha de Ares em nada ajudou. Foi Daphne quem terminou o relacionamento sem nunca dar explicações a MUSE 5 e até hoje, as duas não sabem como se comportar quando perto uma da outra.
𝟬𝟲 that was nice (m): Um dos poucos relacionamentos amorosos de Daphne foi com DAMON. Não era o melhor do mundo, mas os dois se entendiam bastante bem e se compreendiam como mais ninguém. O relacionamento foi evoluindo e chegaram a estar juntos durante dois anos, no entanto com o estresse da profecia e dos novos acontecimentos no acampamento, os dois deixaram de estar juntos tantas vezes como antes e mutuamente decidiram que o melhor seria cada um seguir o seu caminho. Hoje são bons amigos.
𝟬𝟳 like water to fire (m/f): Daphne e CHARLIE não podiam ser mais diferentes um do outro. Na verdade, CHARLIE até irritava a semideusa sempre que esta o via. No entanto, foi preciso uma missão juntos para se tornarem bons amigos, mesmo que completamente opostos já não se vêm um sem o outro.
𝟬𝟴 not even close (m/f): Se existe alguém que Daphne não tolera é MUSE 8, e vice versa. Isto tudo vem desde uma atividade em que foram de equipes opostas e desde ai não se suportam.
𝟬𝟵 out of sight out of mind (m/f): MAXIME sempre mostrou seu desagrado com a presença de Daphne, seja por causa de seu pai divino ou apenas por sua personalidade, os dois nunca deram o clique. Nunca houve nada que despoletasse o desinteresse mútuo um pelo outro, mas também nunca trabalharam para resolver isso. Quando estão juntos o ambiente é pesado e nunca faltam boquinhas que ficam jogando um ao outro.
Daphne estava arrumando algumas coisas pelo chalé, por vezes a bagunça era tanto que a loira preferia nem lá entrar, e a verdade é que já estava tão má que não conseguia ignorar mais. Tinha algumas roupas nos braços quando viu o irmão chegar e se aproximou. O rosto mostrando a confusão e a cabeça inclinando ao ouvi-lo. "O que foi que tu me chamou?" Perguntou quase num sussurro com os olhos semicerrados enquanto colocava toda aquela roupa suja em um saco para depois se poder lavar. "Salvou minha vida? Você trabalhou sozinho por acaso seu desmiolado? Apenas teve a sorte de um golpe certeiro." Apontou dando de ombros, desvalorizando propositadamente o trabalho do mais velho apenas para o provocar. "Mas talvez seja isso que esteja encantando sua deusinha do vinho de novo, já estão juntos de novo?" Questionou com um pequeno sorriso de canto e as sobrancelhas erguidas. Não que isso interessasse a Daphne, não poderia estar menos preocupada com isso, mas não podia dizer que não queria ver a reação de Aidan. "Ah qual é, depois com essa poção não ia poder ouvir suas musiquinhas..."
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local: chalé de ares
"Solta meu anjo, Kill Bill de araque." Aidan esbravejou quando viu Daphne se aproximando dele, os braços abertos como a estátua do redentor em uma dramatização excessiva. "Eu salvei sua vida, matei um Drakon e você me retribui sendo uma pentelha? Não tem ingratidão pior do que essa!" A fala dramática foi potencializada enquanto levava sua mão aos olhos, simulando um choro sem lágrimas. "Se vier me perguntar mais uma vez sobre esse assunto eu juro que vou atrás de uma poção de surdez, não aguento mais você voltando nesse assunto."
Daphne olhava para a mesa das comidas tentando perceber o que iria comer. Por norma não era tão indecisa assim, mas não se lembrava da última vez que tinha tanta opção de escolha, chegava até a dar um nó em seu cérebro. Já chateada com tanta indecisão e com sua barriga já roncando, pegou uma fatia de torta de morango e deu uma dentada, logo antes de ouvir a voz conhecida de Chalie. Olhando para trás, sorriu para a amiga, logo colocando uma mão em frente da boca para não parecer totalmente indelicada. "Chalie! E você está maravilhosa, Afrodite realmente não errou nem um bocadinho com você." Afirmou, engolindo o pedacinho de comida que tinha na boca. "Pois estamos, acho que ela sabe que lá no fundo até somos parecidas." Brincou com a amiga. "Está sozinha?"
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Sorriu quando viu Daphne perto da mesa de delícias, se aproximando da amiga. Como ela sabia que Kit iria querer conversar e dançar com todo mundo, ela dava algum espaço para o amigo de vez em quando, sempre garantindo que sim, ela ficaria bem, e procurava mais alguém para conversar. Ainda não tinha tido a chance de falar com Daphne no baile, e ela bem queria comer alguma coisa naquele momento, então uniu o útil ao agradável e foi até ela para conversar um pouco. "Daph, você está linda! E nós estamos combinando", comentou com um riso fraco.
Ouvindo a proposta de Evelyn sobre apostar alguma coisa, Daphne não pode recusar, seu espírito competitivo adorava uma boa aposta, mas apenas quando sabia que tinha chances de ganhar. "Então podemos...." Começou, mas tinha os olhos postos no jogo e quando viu a semideus pegar no arco e os alvos mudarem para mostrarem pessoas, a ideia morreu pelo caminho. Reconhecia algumas das pessoas ali mostradas, e embora não soubesse o que a maioria delas significassem para a loira, tinha uma leve ideia. Era um ótimo truque para desconcentrar quem estava atirando, ou não, vai que sentisse raiva das pessoas ali mostradas, poderia ser um incentivo. Tinha os lábios cerrados em uma linha reta, os dentes mordendo o lábio inferior ao ouvir Evelyn. "Olha eu acho este brinquedo um absurdo, Afrodite com toda a certeza fez de propósito."
Murmurou com os braços cruzados. Depois do resultado da amiga, Daphne não estava com muita vontade de jogar não, além de que não tinha a certeza de quem iria aparecer no alvo. "Bem... Não sei bem se quero, mas vamos, você jogou, tenho que jogar também., só é justo assim" Soltou uma gargalhada nasalada, esticando a mão para lhe passar o arco.
tinha certeza de que existia alguma pegadinha naquele brinquedo. com uma fila tão pequena e a possibilidade de um prêmio? suspeito. entretanto, como era uma regra pessoal sua, esse tipo de coisa não importava. seja lá o que fosse, ela preferia enfrentar. ❛ você quer apostar alguma coisa? eu adoro apostas! ━━━━━ exclamou, prestes a dizer algo comum e fruto de sua alta competitividade, como você vai perder, mas ou não estou muito preocupada, então... mas seja lá o que fosse sair de sua boca, morreu no instante em que pegou aquele maldito arco. os alvos a sua frente estavam seguindo uma margem muito estreita para ela, de pessoas que admirava e era próxima até pessoas que, bem, admirava (ou já havia, no passado) de um jeito diferente. entre os alvos reconhecidos, provavelmente daphne conseguia identificar elói, stevie, calista, leonardo e veronica. e com certeza não conseguia identificar vittorio, seu ex-noivo que, agora, relembrava ser ironicamente um meio-irmão romano de sua companhia. sério, que merda.
desconcertada, errou praticamente todos os alvos, apesar da visão melhorada pelo álcool ingerido. quando o tempo acabou e as figuras de seus amigos sumiram, cruzou os braços, incapaz de falar por alguns segundos. ❛ extremamente tendencioso, queria saber por que meus irmãos não apareceram também. ━━━━━ e aí, olhou na direção de daphne. ❛ você hã, quer tentar agora?
Quando o irmão tinha dito que não queria falar sobre o assunto da ex-namorada ou das amigas com quem estava preocupado, pensou que a conversa iria ficar por ali, mas pelos vistos não. Aidan continuou falando, para surpresa de Daphne, parecia que tinha encontrado a caixa de pandora e a aberto, afinal, o mais velho parecia continuar mesmo com a loira dizendo que não iria forçá-lo a dizer nada, e realmente, aquilo era algo que não a afetava. No entanto, ao ver o quanto ele partilhava e confessava, não conseguiu conter a expressão confusa e ao mesmo tempo de extrema estranheza no rosto. Não era a melhor pessoa para conselhos amorosos, e muito menos para dar opinião sobre intenções de beijos ou sexo casual, mas o irmão parecia realmente afetado por aquilo. "Aidan... Eu pensava que não queria falar sobre isso, mas moço, você estava reprimindo isso ai dentro faz tempo hein?" Perguntou com as sobrancelhas erguidas.
"Além de que eu ia jurar que tinha dito que não queria uma conselheira amorosa pendurada no seu cangote." Apontou, utilizando o argumento que o mais velho havia acabado de usar mais cedo quando Daphne perguntou pelas amigas. Além de que a loira era péssima conselheira amorosa, afinal, até uma pedra tinha uma vida amorosa melhor que a dela. "Mas pode desabafar, não pense que não, só... Não estava esperando isso tudo."
Hesitou em responder a irmã usando todos os seus trejeitos para fugir daquele tema, mas foi inevitável. "Sim, já fui ver ela e estava relativamente bem. Minha preocupação foi com a minha preocupação, entende?" O questionamento dado para Daphne era como um irmão inexperiente. Tinha nela uma conselheira que, talvez, fosse bem mais sensata que ele. Com a mão, começou a bater com os dedos contra a própria perna, em um ritmo musical ouvido dentro de sua cabeça. Quase como um elemento para regulação interior. "Eu não tenho o hábito de ligar para os problemas dos outros, um exemplo disso é isso daqui." Seus olhos olharam o quarto ao redor dos dois, ainda fundamentando o nojo dentro de si. "Mas, estranhamente, quando eu vi ela toda machucada andando na minha direção durante o ataque eu senti aquele nervosismo esquisito surgindo na minha mente. Uma dor barriga, uma sensação péssima." Era constrangedor para ele, mas Daphne bem entenderia. "Eu só queria gozar e ir embora. Foi exatamente o que eu fiz nos últimos dois anos e tudo correu bem. E agora estou preocupado com uma 'amiga'?" As aspas, feitas com a mão, se desfizeram. Aidan colocou a mão sobre a cabeça novamente, despenteado os próprios fios de cabelo. "E o pior: eu tentei de fato investir em algo mais rápido, entende? Eu insinuei interesse em um beijo, até em um sexo casual. Tudo que me arrancasse essa coisa estranha. E sabe o que ela fez? Ela me evitou." A entonação incrédula foi acompanhada de uma nova gesticulação exagerada. "Quem diabos evita um sexo casual, Daphne? Eu não sei ser o ombro amigo ou seja lá qual for o termo que os jovens usam hoje para pau mandado! Qual é problema dessas pessoas com sexo casual ou uma recusa assertiva?!"
Há muito que tinha prometido a si mesma que seria mais calma, mas paciente e compreensiva, todas essas eram virtudes que Daphne tentava alcançar, nem que fosse apenas para demonstrar que nem todos os filhos de Ares eram movidos à base da raiva, mas nesse preciso momento? Era difícil. Estava sendo difícil lidar com aquela perda, Flynn era das pessoas mais importantes para a loira naquele acampamento, e por mais que fosse forte, qualquer um tinha seu ponto de quebra. "Está sim, insinuando, quer admita ou não." Apontou com uma das sobrancelhas erguidas e o resto da feição fechada. Maeve insinuava isso quando afirmara que seu patamar para boas pessoas era baixo, ou pelo menos, era isso que transparecia para Daphne. "Tem pavio curto sim, especialmente quando me estou esforçando." A observando limpar as feridas que tinha nos dedos, quase que voltava a sentir seus próprios ferimentos, mas os ignorava, ou então apenas apreciava a dor, era bom sinal ela estar ali. Podia parecer masoquismo, mas precisava sentir algo mais que a dor sentimental. "Era sim, se isso fizer alguma diferença." Murmurou com um pequeno suspiro, se levantando já pronta para sair da enfermaria. Tinha as emoções à flor da pele, e preferia se afastar da filha de Hipnos antes de ter alguma atitude mais insensata. "E mesmo assim alguns não o fizeram, o que isso faz deles?" Perguntou, a atitude alheia a aborrecendo. "Não quero comprar briga com ninguém, já tivemos o suficiente por uma noite, não precisa de se preocupar." Pegando em um rolo de ligadura que tinha ali perto, deixou no colo alheio. "Não me parece precisar de grande ajuda minha, até porque sou péssima com essas coisas e você parece estar fazendo um ótimo trabalho." Piscou o olho com um sorriso forçado antes de se afastar.
MAEVE ERA VORAZ – filha de uma mãe que nunca lhe demonstrou nenhum tipo de amor e a ensinou apenas uma coisa : ganância . a ganância era um rei, e nós ? seus servos humildes. então aprendeu que seu pai era um deus , e resolveu que iria se curvar , sempre com um pé no reino da ambição & outro no monte divino. de qualquer forma, ela não era algo que podia ser parado. imaginou até mesmo, por vezes em febre , em segundos que viraram minutos e então se transformaram em anos - que voltaria do reino dos mortos se assim quisesse. porém agora, duvidava.
enquanto olhava entre seu trabalho nos dedos feridos, ainda tirando pedaços de vidro como podia & as vítimas em dor irreconhecível nas camas - duvidava. seria viver - apenas isto, viver - desafiar os deuses ? só podia ser, pensava ela, atordoada, mas com a face impassível - não deixando transparecer seu medo. uma maldição, e falta de sorte ; pensou que morreria pelo pai mas queria gritar : ' me de mais algum tempo. ' ; covarde.
❛ eu não estou tentando dizer nada, isso saiu da sua boca. ❜ respondeu, se inclinando nas costas da cadeira e sem cerimônia limpando sangue no vestido arruinado. ❛ sua simpatia tem pavio curto, não acha ? ❜ desta vez, virou-se a outra & como relâmpago, lá estava - em um momento um sorriso forçado, pingando sarcasmo como mel quente e no outro, desapareceu, deixando suas feições novamente como uma folha em branco, desprovida de emoção. ❛ é um momento sensível, realmente. era próxima do falecido ? ❜ inquiriu, tanto quanto suavemente, o rosto se contorcendo e depois voltando ao zero, enquanto dirigia sua atenção para as próprias mãos.
❛ valeu, eu acho. mas duvido que muitos não teriam feito o mesmo. você fez. ❜ talvez fosse ela, a ingênua - em querer acreditar que ninguém ali teria coragem de enfurecer ainda mais os deuses. ❛ garota, ❜ suspirou , tombando a cabeça para trás e fechando os olhos por apenas um instante. ❛ se quiser uma briga, arrume com outra pessoa. por enquanto fica na boa, e me ajude a enfaixar as mãos, vamos. ❜
Daphne simplesmente não conseguia dormir, tinha passado a noite completamente em branco, sequer tinha despido o vestido branco agora completamente destruido quando se jogou na cama quando já eram quase 6 da manhã. Ainda tinha fechado os olhos na tentativa que aquilo ajudasse o sono a chegar, mas sempre que o fazia, parecia que estava vendo o pavilhão ardendo de novo e depois, o anúncio de que Flynn estava morto e o peso em seu peito voltava logo a seguir. Graças a isso, se levantou e foi até à área comum do chalé, se sentando em uma das poltronas, virada para o armário com as várias armas e observando as mesmas, ponderando se iria treinar ou simplesmente se deixava ficar ali. Já era de manhã quando ouviu Aidan saindo do banho, a loira também estava precisando urgentemente de um, mas sequer tinha forças para se levantar dali naquele momento. Sabia que tinha mau aspeto. "Isso eu posso dizer que estou sim." Respondeu ao mais velho com uma das sobrancelhas erguidas, a ferida na cara alheia ia com certeza deixar uma bela cicatriz, deveria ter ciúmes do mais velho ficar com uma cicatriz tão bacana? Não... "Gostava de ajudar, se tivesse alguma dica ia usar em mim também, só queria esquecer tudo o que aconteceu..." Murmurou, os olhos desviando do irmão.
Closed starter - @wrxthbornx “Yeah, but you should see the other guy.”
Local: Chalé de Ares - Após o drop.
Agora, pelo amanhecer, as marcas da noite passado pareciam ainda mais evidentes. Aidan, que além de ter bebido mais do que deveria, arrumou uma briga com seu melhor amigo e trocaram pequenos afagos agressivos do lado de fora do pavilhão, e encerrou a noite sendo cortado por um ursinho rosa que carregava um coração repleto de espinhos, estava visivelmente péssimo. Recém saiu do banho, usava apenas uma samba canção colorida e uma desinibição de quem havia passado a noite em claro se lamentando pela péssima conduta na noite anterior. Chorou na janela do chalé de Hades, auxiliou na enfermaria carregando os queimados para as macas e curou, instantaneamente, os efeitos do excesso de álcool quando percebeu que o fogo consumia o pavilhão. Uma péssima noite para um alcoólatra ter uma recaída. Ao ouvir a resposta de Daphne, riu fazendo uma careta de dor. Maldito ursinho, pensou consigo, rasgar a minha cara foi sacanagem. "Você está bem melhor do que eu, pelo menos isso." Caminhou até a cômoda de roupas, de onde tirou uma camiseta com a estampa do chalé de Ares e a vestiu de costas para a irmã, sentindo-se um tanto mais confortável. "Eu só queria apagar a última noite e ganhar um cérebro novo e uma cara nova. Você tem alguma dica? Minha lataria não era boa e com essa cicatriz bizarra vai ser ainda pior!"
Daphne estava perto do bar de Dionísio de fora a fugir um pouco da pista de dança. Além de ser um desastre dançando, não tinha trazido um par para o baile por isso não se iria aventurar sozinha ali. Bebericava de seu copo quando ouviu a voz de Archibald e logo o via virando a taça, bebendo de imediato o seu conteúdo. "Alguém está animado." Brincou com o moreno, erguendo levemente seu copo mas dando apenas um gole. "É eu acho que sim, embora eu não esteja confiante que vá durar muito tempo." Não queria ser pessimista mas se lembrava da última vez que tinha havido uma espécie de festa no acampamento. O elogio veio inesperado, a fazendo olhar para baixo de modo a ver seu vestido. Era algo pouco usual para a loira, conseguia contar pelos dedos de uma mão quantas vezes havia usado um vestido, e ainda mais como aquele. "Obrigada, você também está muito bem." O elogiou de volta, e realmente estava. O beijo em sua mão trouxe um pequeno sorriso envergonhado ao seu rosto antes de balançar a cabeça. "Acho que ela está um pouco desiludida comigo já." Murmurou apontando para a pequena mancha de vinho tinto que tinha no fundo da saia do vestido. "Sim, eu acho que estou... E você? Quem trouxe como seu par?" Perguntou curiosa, mesmo não estando ela acompanhada, gostava de ver e saber quem os outros semideuses tinham trazido. No entanto, a questão do filho de Deméter trouxe um pequeno cerrar do cenho ao rosto de Daphne. "Acha a segunda opção pouco provável? Sendo a segunda opção vir acompanhada, é isso?" Perguntou apenas para o testar enquanto bebia mais alguns goles do copo de vinho que tinha em mãos.
baile (bar de dionísio) with @wrxthbornx
ㅤ。ㅤㅤㅤ"Um brinde a uma noite sem caos!" Antes que qualquer coisa fosse dita por Daphne, Archibald virou a taça de uma vez. "Precisávamos disso, hm?" Ainda que estivesse se divertindo, o filho de Deméter alimentava dúvidas em seu subconsciente. Caos e depois um dia inteiro de diversão. "Os deuses sabiam muito bem abusar da sutileza", pensou. Voltando à realidade, ele tornou a olhar para a filha de Ares, e um sorriso em tom de charme pintava nos lábios dele. "Está linda!" Pegou a mão da semideusa em um gesto gentil, levando-a para próximo da boca, depositando um breve beijo. "Afrodite soube muito bem como tocar a noite, não acha?" Puxar o saco da deusa em voz alta não parecia ser uma má ideia, pelo contrário. "Divertindo-se? Acho que acabei perdendo o meu par." Riu, olhando para os lados. "Mas e você, veio só ou acompanhada? Acho a segunda opção pouco provável. Olha só para você, está… belíssima."
Os últimos dias tinham sido cansativos para a filha de Ares, entre treinos, reuniões com sua patrulha, não conseguir dormir, o fato de ter perdido o irmão e Brooklyn, explicar aos irmãos mais novos o que estava acontecendo e ainda sua insegurança com seu papel como conselheira... Não estava sendo fácil para Daphne. Parecia andar numa espécie de limbo em que estava quase chegando ao seu limite. O lago tinha sido um bom refúgio nos últimos dias, nem que fosse apenas para se afastar dos campistas e de suas conversas. Andava a uma velocidade razoável, tentando chegar lá o mais depressa possível quando ouviu a voz inconfundível da amiga. Parou, demorando um par de segundos a se virar para a encarar. "Hey Yas..." Murmurou lhe retribuindo o sorriso. "Vamos sentar um pouco e já lhe conto tudo. Mas você também tem que me confessar como está, realmente." Apontou voltando a caminhar em direção alo lago, agora ao lado da ruiva.
❪ ⠀ ⠀ closed starter !!! ⠀ ⠀ ❫ this is for → @wrxthbornx.
A preocupação com os amigos era genuína e falando com os diversos deles ao longo do tempo, foi a vez de Daphne. Após ver a cabeleira loura atravessando em direção ao lago, não tardou em ir atrás da amiga. Pessoalmente era uma das que mais tinha preocupação porque enquanto Yasemin havia perdido um líder de patrulha, a semideusa havia perdido um irmão. Sem saber como ele estava, era complicado imaginar. Estava todo mundo sentido e o clima tenso não diminuiu com o fechamento da fenda. Claro que algo daria errado no caminho. ❝ ― Daph! Ei. ❞ — Chamou pela amiga e ao se aproximar da mesma, lançou lhe um sorriso compadecido. ❝ ― Só queria falar com você. Mal nos falamos depois do que houve... Como você tem estado? Me conte tudo e não esconda nada. ❞ — Sendo uma das amigas mais próximas e carregando tantas semelhanças, a conhecia o suficiente para saber que talvez quisesse esconder algo.
Só em um segundo relance para a amiga que foi que Daphne reparou nas vestes que a mesma envergava. Ficavam-lhe bastante bem, no entanto não era aquilo que estava habituada a ver nela, por isso só podia ser para uma ocasião especial, eu talvez estivesse experimentando novos estilos? Entrou no chalé quando Charlie abriu totalmente a porta e se afastou um pouquinho da semideusa para ver o outfit por completo. “Nossa é hoje? Isso explica porque está assim vestida, as roupas ficam ótimas em você!” Falou de forma entusiasmada. “O quê? Mas é claro que você vai.” As sobrancelhas se contraíram na testa da loira. Entendia a apreensão de Charlie, ainda hoje o acampamento tinha sofrido um ataque e parecia completamente descabido pensar em um encontro, no entanto, Daphne também era da opinião que o mundo não podia parar por um acontecimento mau. “Hey, você vai sim. O ataque já passou, logo tudo vai voltar ao normal, e a verdade é que não tem nada mais que possa fazer. Os curandeiros estão tratando dos feridos, temos também indo ver dos outros campistas menos afetados, acredite que eu até já arrumei mais de metade do arsenal.” Disse com um pequeno sorriso, as mãos indo segurar os ombros da amiga. “Vai fazer bem para você! Além disso, não pode desperdiçar a oportunidade de usar essas roupas maravilhosas.”
Charlie se olhava no espelho, a roupa que Candy escolhera para si caindo perfeitamente bem em seu corpo. Acabou por bufar e se abraçar, como se quisesse esconder sua própria visão de si mesma. No que estava pensando? O ataque do Drakon havia sido há apenas algumas horas e lá estava ela, se arrumando para um encontro às cegas? A filha de Atena se sentia a pessoa mais superficial do mundo por causa disso. Pessoas estavam feridas, o Acampamento estava um caos, aquela não era a hora de pensar em romance. Estava decidida a colocar um pijama e passar a noite assistindo a algum filme em seu tablet quando ouviu alguém bater à porta. Quem seria? não estava esperando ninguém. Olhou para si mesma naquelas roupas que jamais usaria em outra ocasião, se perguntando o que pensariam de si se a vissem toda arrumada logo após uma batalha. Já estava decidida a ignorar a batida quando algo dentro de si a faz dar apenas uma espiadinha pela porta... e ver Daphne do outro lado, prestes a ir embora. Acabou pedindo para ela ficar e abriu a porta para que ela entrasse. "Estou sozinha sim e... bem. Estou bem. É só que justo hoje à noite é o meu encontro às cegas do Amor Divino e eu estou quase pronta, mas... me parece tão egoísta e superficial participar de algo assim. Acho que não vou."
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 -> ❝ i’ve been having nightmares. ❞ said @alekseii
Desde a noite da visão, o bosque tinha passado a ser um lugar meio que evitado pela filha de Ares. Sempre que parecia pisar ali, sentia que o que tinha visto naquela noite voltava a assombrar-lhe a mente, como que para a relembrar que aquilo que havia experienciado era uma possibilidade bem real. No entanto, se forçava mais uma vez a ir até lá, e com companhia, na tentativa de o tornar mais fácil. Caminhando ao lado de Aleksei, a voz do mais velho chamou sua atenção, fazendo a loira olhar para ele antes de voltar a focar o olhar no bosque à sua frente. "Acho que de uma forma ou de outra, ninguém tem conseguido dormir bem ultimamente." Não podia dizer que tinha exatamente pesadelos, mas eram as memórias do acontecido que pareciam lhe vir assombrar quando fechava os olhos.
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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