Ao ouvir a filha de Eros dizer que estava na hora de parar, Daphne suspirou. Não queria admitir, mas sabia que ela tinha razão. Não sabia há quanto tempo exato estava ali na pista correndo, mas tinha chegado no nascer do sol, e ele agora já ia um pouco mais alto. "Não é nada que nunca tenha feito antes, e preciso de limpar a cabeça de tudo o que tem acontecido." Queria refutar ainda mais, dizer que precisava treinar sua resistência, puxar um bocadinho mais longe, mas sabia era inútil. Estava suada, cansada e provavelmente com as faces vermelhas de tanto se esforçar, não tinha exatamente como a contrariar. "Obrigada." Murmurou pegando a garrafa de água e abrindo para beber alguns goles devagar. Se surpreendeu com o espelho colocado à sua frente, não esperava que a loira andasse com um para onde fosse, mas pelos vistos era o que acontecia. Se olhando, realmente não tinha o melhor aspeto, mas na verdade já esperava isso. "Ok ok já entendi." Apontou, baixando levemente o espelho de sua frente. "Acho que vou deixar você escolher, estou fedendo assim tanto que precise de um banho primeiro."
Não era tarefa de uma Conselheira cuidar do bem-estar dos campistas? Independente de seus parentes divinos? Ou melhor, foi o que Candace pensou depois de uma hora admirando o treino puxado da filha de Ares. Não era raro se ver assim, dispersa nas áreas comuns, sentada casualmente com seus óculos escuros. Usando a distração visual para colocar seus pensamentos em ordem, suas próprias ideias do porquê de tudo estar acontecendo daquele jeito. ╰ ♡ ✧ ˖ Eu disse: está na hora de parar! ♡ ˙ ˖ ✧ Não ajudaria nenhuma das duas ficando isolada na arquibancada. A filha de Eros contornou e foi para a pista, a mão tirando da bolsinha a tiracolo uma garrafa de água gelada. Ainda não tinha bebido, seu treino não tinha sido tão pesado. Quando ofereceu, adiantou-se, a outra mão já pronta para obrigá-la a segurar. ╰ ♡ ✧ ˖ Sabe o que acontece quando você força demais um brinquedo? Brinca, brinca, brinca? Ele quebra. Então pare de fazer tão pouco caso de si e descanse trinta minutinhos. E se não acredita... ♡ ˙ ˖ ✧ Espelho era o que não faltava nas posses de Candace. Um esmaltado, em formato de coração, erguido na altura dos olhos da semideusa. ╰ ♡ ✧ ˖ Vê? Isso não é uma guerreira. É uma morta-viva. Você tem duas opções, Daphne, ou vem comigo para almoçar ou para os chuveiros. Qual vai ser? ♡ ˙ ˖ ✧
𝐦𝐮𝐬𝐢𝐜𝐚𝐥 𝐩𝐫𝐨𝐦𝐩𝐭 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥
[ one 🔥 ] além de raiva, uma das coisas que Daphne mais sentiu nesses últimos tempos é frustração. primeiro porque não conseguiu sequer desvendar quem era o traidor, e muito menos supor que eram três, depois porque se sentiu inútil como patrulheira durante o fechamento da fenda, não tendo conseguido matar os 'montros' e por fim, por ter tido o irmão e o amigo caindo na mesma. com tudo isto, treinar tem mais uma vez sido a forma que Daphne tem de descarregar sua raiva e MUSE tem sido seu parceiro nesses dias. inspo song (0/1)
[ two 💢 ] não é a primeira nem a segunda vez que Daphne quebra o nariz, estava treinando com um campista bem maior que ela quando levou com o cotovelo dele bem na cara. por ela, continuava treinando, mas IAN preocupado, quase a arrasta até à enfermaria. inspo song (1/1)
[ three 💕 ] além dos treinos, algo que a ajuda a relaxar são seus livros. normalmente apenas lê romances, e no chalé sempre os esconde de todo o mundo, porém, MARK a encontra lendo sentada nos degraus do coreto de afrodite e não perde a oportunidade de a perturbar sobre isso. inspo song (1/1)
[ four 💤 ] desde a névoa e da visão que teve antes da ida para a ilha de circe que Daphne tem acordado sobressaltada a meio da noite. normalmente tenta apenas voltar a adormecer, mas dessa vez foi impossível, decidindo apanhar um pouco de ar, saiu do chalé e se sentou nas escadas em frente ao mesmo. e, pelos vistos não era a única não conseguindo dormir já que RAYNAR passava por ali àquela hora e decidiu lhe fazer companhia. inspo song (1/1)
[ five 🚬 ] não tinha por hábito fumar, na verdade os cigarros que tinha estavam guardados desde sua última missão, e os havia guardado para quando precisava de clarear a cabeça, e agora parecia o momento certo para os pegar. EVELYN encontra Daphne deitada na areia da praia com música tocando perto de ti e fumando seu cigarro, os dois acabam por o partilhar e ficar conversando sobre o que os assusta sobre o futuro do acampamento. inspo song (1/1)
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @kittymook; teste sua força
Depois de uma fila interminável e chegando a vez de Daphne e Kitty chegarem ao brinquedo, a loira entregou o martelo para a amiga, a deixando ser a primeira tentando. Adorava aquele tipo de joguinhos, mas também era suspeito. Tudo o que exigisse força, Daphne sempre estava pronta a experimentar. No entanto, sentia um pequeno friozinho na barriga, não era uma competição a sério, mas iria se sentir uma falhada se não conseguisse colocar seu nome na tabela da máquina. Não jogava pelo brinde, apenas para conseguir a melhor pontuação. "Tem algum brinde debaixo de olhos?" Perguntou com um pequeno sorriso, dando um passo atrás para deixar Kitty bater com o martelo na balança.
𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 for @misshcrror; barraquinha de tatuagens
Daphne já tinha várias tatuagens espalhadas pelos braços e algumas nas costas, por isso tal não foi seu espanto quando soube que iria haver uma barraquinha de tatuagens disponível no parque. Espanto e não só, entusiasmo. No entanto, não queria ir sozinha, e quando avistou Yasemin ao longe, deu uma pequena corridinha até à amiga, a segurando por um braço quando a alcançou. "Tive uma ideia." Murmurou com um pequeno sorriso, inclinando a cabeça em direção à barraquinha. Se havia alguém que seria capaz de alinhar naquela ideia com a loira, seria a filha de Deimos, ou pelo menos era isso que Daphne esperava. "Que tal irmos fazer uma tatuagem? Não digo a combinar, mas acho que seria legal!"
O rosto de Daphne mostrou uma pequena careta ao reparar em Archie colocar as mãos feridas nos bolsos, aquilo com certeza deveria ter machucado. No entanto, a loira não iria insistir, ela também detestava ir à enfermaria quando era ela precisando, preferia muito mais ser ela tratando dos seus ferimentos do que estar dando trabalho para os outros, ainda mais com a enfermaria tão cheia como estava. Ao ouvi-lo olhou para a coxa, o sangue que havia escorrido pela perna estava agora seco, mas ele tinha razão, ela precisava mais do que ele, não tinha como desmentir. "Acho que prefiro dar os pontos no meu chalé." Murmurou, puxando um pouquinho do vestido para cima para averiguar melhor. Não era nada que não tivesse feito antes, e a caixinha de primeiros socorros que tinha debaixo da cama, nunca lhe tinha falhado. "Acho que sou mais teimosa que você, sim. Mas se quiser, tenho curativos no chalé e ambrosia, posso partilhar com você." Já que não iriam até à enfermaria, pelo menos que se entre-ajudassem.
ㅤ。ㅤㅤㅤ"Ah, isso aqui?" A atenção desceu para as próprias mãos, lembrando ao próprio cérebro que sim, deveria procurar auxílio médico, mas que aquilo poderia ser tratado por ele mesmo depois. Não haveria razão para tanta preocupação, pelo menos, ele achava isso. "Não se preocupe, é leve, não dói muito." Enfiou as mãos nos bolsos da calça com certa rapidez, mas ao sentir os ferimentos latejarem, arrependeu-se daquela afirmação; a careta cômica e explícita em suas feições condiziam com a informação. "Você precisa de ajuda mais do que eu." Meneou com a cabeça em direção ao corte na coxa. "Talvez precise de pontos." Aproximou-se para ter uma visão melhor. Estava ali disposto e a postos para ajudar qualquer semideus que necessitasse. Os cuidados direcionados a ele poderiam acontecer depois, ele não se importava em esperar. "Eu posso te acompanhar até lá, se quiser. Ou você será mais teimosa do que eu?" Riu, os olhos evitando manter contato com a imagem desastrosa do pavilhão destruído logo à frente.
EMILY ALYN LIND? não! é apenas DAPHNE GRACEWOOD, ela é filha de ARES do chalé 5 e tem 22 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 22 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, DAPH é bastante CALCULISTA mas também dizem que ela é PERFECCIONISTA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒
Nome: Daphne Gracewood
Data de Nascimento: 07/11/2001 (22 anos)
Local de Nascimento: Bronx, Nova Iorque
Zodíaco: Escorpião
Altura: 1m e 52cm
Orientação Sexual: Bissexual
Parente Olimpiano: Ares
Cabine: 5
Ocupação no acampamento: conselheira do chalé de Ares; líder da equipe vermelha de queimada, instrutora de combate corpo a corpo e faz parte dos patrulheiros
Habilidades especiais: força sobre-humana e durabilidade sobre-humana
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐏𝐇𝐘
Daphne foi um mero acaso desagradável na vida de sua mãe. A verdade é que Susan nunca imaginou que iria engravidar do Deus da guerra que tinha acabado de conhecer naquela noite. Estavam apenas curtindo, era para ser apenas uma one night stand para depois se esquecerem um do outro para sempre. Mas não, aquela noite acabara marcando a vida de Susan da pior maneira de sempre. Ainda estava na faculdade, mesmo no começo do seu segundo ano e uma gravidez não estava de todo em seus planos, além disso, nunca mais encontrara o suposto pai da criança. Durante os nove meses da gravidez, Susan fez de tudo para a esconder, desde nunca ter deixado seus maus hábitos com o álcool e o tabaco para que ninguém achasse estranho, roupas extremamente largas, e até evitava ir a casa na altura das férias. O que não tinha planeado ainda eram seus planos para após o parto. Deixaria a criança no hospital? Levaria até a alguma igreja ou assim?
Quando o dia chegou, fingiu estar doente com uma apendicite, para que nem os colegas ou os pais pudessem desconfiar, e foi aí que nasceu Daphne, nome dado pelas enfermeiras do hospital pois Susan sequer queria olhar para a criança, quanto mais batizar-lhe com um nome. O mais inesperado de tudo, foi a visita do tal homem que conheceu naquela fatídica noite, que ao perceber os planos da mulher de abandonar a criança, lhe explicou da existência do campo meio-sangue, e em como seria melhor para Susan deixar Daphne por lá. A ideia de Ares parecia realmente a melhor, e mesmo que não fosse, a mulher apenas se queria ver livre daquele empecilho em sua vida, e não pensou duas vezes em a deixar apenas com duas semanas à porta do acampamento meio-sangue. Em uma pequena alcofa e apenas com uma coberta a enrolando e uma carta apenas com o primeiro nome da menina, o mesmo dado pelas enfermeiras do hospital.
Ter um bebê tão pequeno no acampamento não foi tarefa fácil, uma coisa era receberem crianças, a maioria delas que já sabia andar, falar, ler e escrever, mas com um bebê daquele tamanho? Tinham que ensinar tudo do zero. A primeira coisa que fizeram foi lhe dar um apelido, mesmo que ainda não tivesse sido reclamada por nenhum Deus, e o que ficou foi Gracewood, afinal, combinada com a forma como e onde tinha sido encontrada. No acampamento vários semideuses e até Dionísio faziam apostas sobre de que Deus seria aquela criança, o que praticamente ninguém acertou, afinal, tinha um temperamento bastante calmo, se entretia muitas vezes sozinha, era sociável e raramente a ouviam chorar, por isso tal não foi o choque quando Ares a reclamou.
No entanto, sua natureza afável e sociável foi mudando e se moldando à medida que a menina crescia. Embora não pudesse dizer que tinha ambos os pais ausentes, a rejeição de sua mãe e a falta de amor que sentiu da parte dela foi ficando marcada desde bem cedo e isso ia se manifestando em esporádicos ataques de raiva, que sempre acabava descarregando quando treinava, além de se isolar de outros campistas. Aquela revolta que Daphne sentia parecia ser o combustível para sempre se puxar até ao limite, especialmente em treinos físicos, já que parecia nunca ficar cansada, e quando ficava, tentava estender sua durabilidade sempre mais um pouco.
Claro que aquele era um comportamento indesejável, e não passou despercebido a Dionísio, que a última coisa que queria era ter uma cria de Ares completamente descontrolada, mas foi Quíron quem conseguiu chegar até à menina. Era ele a principal figura paternal para Daphne, quem a incentivava a ser melhor, não apenas na arte da luta mas também para os outros campistas. Era Quíron que a acolhia nos seus piores momentos, além de ter sido quem a ensinou a ler e a escrever e era sempre quem Daph procurava quando necessitava de algo.
À medida que foi crescendo, o seu ressentimento para com a mãe foi ficando mais tênue, e a garota foi aceitando que aquele era seu lugar, e não havia nada que a fizesse mudar como as coisas tinham sido feitas até ali. Ainda que mantivesse sua natureza mais reservada, seus ataques de raiva estavam controlados, sempre indo para o centro de treinamento quando quisesse descarregar sua raiva. Gostava de ser um exemplo para os outros campistas, tentando sempre ser a melhor em tudo o que fazia, sendo por vezes repreendida por ser demasiado dura com ela mesma e perfeccionista, mas essas eram características que não conseguia mudar.
Hoje não imagina sua vida além do acampamento, até porque não conhece nada sem ser o mesmo, nunca tivera intenções de sair sem ser com os patrulheiros e em missões. Seu foco é proteger o acampamento e todos os semideuses que lá se encontram. Quando ouviu sobre a profecia não queria acreditar, a fazendo estar ainda mais alerta que o que é costume para si.
𝐏𝐎𝐖𝐄𝐑 𝐀𝐍𝐃 𝐖𝐄𝐀𝐏𝐎𝐍
transfiguração de armas - para Daphne qualquer objeto ao seu alcance pode se transformar em qualquer arma que a semideusa necessitar naquele momento. Pode estar no meio do pavilhão e utilizar um prato que se transforma em uma espada, ou até no meio do bosque e um pequeno galho se transforma em um arco e flecha, é só Daphne pensar na arma que precisa naquele momento que qualquer objeto que pegar, irá se transformar.
arma - Embora proficiente com qualquer tipo de arma a sua preferida é um machado de dois gumes quase do tamanho dela feito de ouro imperial. Qualquer pessoa que não a conhecesse e olhasse para arma iria julgar que Daphne nunca o conseguiria levantar, mas a verdade é que foi feito com o equilíbrio perfeito para ela. O cabo é adornado de chamas e esteja onde estiver, basta Daph assoviar e a arma vem de encontro a ela.
𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
𝟬𝟭 after all this time (m/f): MUSE 1 foi o primeiro verdadeiro amigo de Daphne no acampamento. Os dois estão lá desde muito novos e se conectaram desde o primeiro dia em que conversaram.
𝟬𝟮 mock me once (m/f): Daphne era/é a instrutora de combate corpo a corpo de TADEU. Quando os dois se conheceram pela primeira vez, ele a zoou pelo seu tamanho, o que irritou a semideusa, mas depois de mostrar suas capacidades, TADEU aprendeu a respeitá-la e hoje os dois são bons amigos.
𝟬𝟯 heads up (m/f): FLYN sempre foi como que um mentor para Daphne desde que ela se lembra. FLYN está há tanto ou mais tempo que a semideusa no acampamento e desde suas primeiras recordações foi ele quem a orientou e muitas vezes a repreendeu, para ela, FLYN é um exemplo a seguir e sem dúvida o seu conselheiro quando mais precisa.
𝟬𝟰 show your voice (m/f): AIDAN foi das poucas pessoas que conseguiu derrotar Daphne em uma luta corpo a corpo e na altura isso a deixou extremamente irritada. Não tiveram o melhor começo e a semideusa regou até a ressenti-lo, mas com o passar do tempo se tornaram bons amigos. Se Daphne é maioritariamente reservada, isso de todo não acontece quando está com AIDAN.
𝟬𝟱 you can let it go (f): MUSE 5 foi a primeira relação, e única até agora, que Daphne teve com uma garota. Foi numa altura conturbada e a falta de experiência e insegurança da filha de Ares em nada ajudou. Foi Daphne quem terminou o relacionamento sem nunca dar explicações a MUSE 5 e até hoje, as duas não sabem como se comportar quando perto uma da outra.
𝟬𝟲 that was nice (m): Um dos poucos relacionamentos amorosos de Daphne foi com DAMON. Não era o melhor do mundo, mas os dois se entendiam bastante bem e se compreendiam como mais ninguém. O relacionamento foi evoluindo e chegaram a estar juntos durante dois anos, no entanto com o estresse da profecia e dos novos acontecimentos no acampamento, os dois deixaram de estar juntos tantas vezes como antes e mutuamente decidiram que o melhor seria cada um seguir o seu caminho. Hoje são bons amigos.
𝟬𝟳 like water to fire (m/f): Daphne e CHARLIE não podiam ser mais diferentes um do outro. Na verdade, CHARLIE até irritava a semideusa sempre que esta o via. No entanto, foi preciso uma missão juntos para se tornarem bons amigos, mesmo que completamente opostos já não se vêm um sem o outro.
𝟬𝟴 not even close (m/f): Se existe alguém que Daphne não tolera é MUSE 8, e vice versa. Isto tudo vem desde uma atividade em que foram de equipes opostas e desde ai não se suportam.
𝟬𝟵 out of sight out of mind (m/f): MAXIME sempre mostrou seu desagrado com a presença de Daphne, seja por causa de seu pai divino ou apenas por sua personalidade, os dois nunca deram o clique. Nunca houve nada que despoletasse o desinteresse mútuo um pelo outro, mas também nunca trabalharam para resolver isso. Quando estão juntos o ambiente é pesado e nunca faltam boquinhas que ficam jogando um ao outro.
“i don’t know if i’m a good person.” closed starter for @ghcstlly
Depois de ter ajudado alguns semideuses a sair do pavilhão, passou grande parte da noite a trazer os mais feridos para a enfermaria, e não apenas ela, alguns dos outros semideuses que estavam um pouco menos machucados também foram uma grande ajuda. Preocupada, ainda perguntou aos filhos de Apolo se havia algo mais que pudesse fazer, quem sabe até levar alguns dos menos graves até ao chalé, mas pelos vistos não. Se sentou por alguns minutos numa das cadeiras ali presentes quando ouviu Maeve. "Porque diz isso? Tenho a certeza que se fosse uma má pessoa, não me tinha ajudado a carregar alguns deles até aqui."
POV #2 - 𝐚𝐧𝐚𝐭𝐨𝐦𝐲 𝐨𝐟 𝐚 𝐟𝐚𝐥𝐥
Perder alguém tão próximo de si tinha sido de longe uma das coisas mais dolorosas que já tinha acontecido a Daphne. Não havia dor física que se comparasse àquela que estava sentindo naquele momento, e com certeza a loira preferia um golpe de um monstro a voltar a sentir algo assim. Tinha lidado com poucas perdas ao longo de sua vida, talvez por nunca ter realmente saído do acampamento sem ser em missões, talvez por não ter família além da que tinha criado ali, e Flynn era como se fosse sua família. Era estranha para si a ideia de não poder voltar a conversar com ele, lhe pedir conselhos, de nunca mais ver se rosto, até pensar sobre isso lhe pesava.
Ultimamente o seu escape tinham sido os treinos, era a única forma de conseguir concentrar em algo mais sem ser o corpo inanimado do amigo no chão, de conseguir focar em algo mais que o choque que havia sido toda aquela noite. Conseguia pensar em ser melhor, em lutar melhor e quem sabe, quando encontrasse o tal traidor, enfrenta-lo sem dificuldades. Naquele momento, enquanto empunhava a espada contra os manequins da arena de treinamento, apenas conseguia imaginar que aquele seria a pessoa que matou Flynn, e Daphne o apunhalava com toda a força que tinha.
Sabia que se levar àquela exaustão toda não era saudável, mas que mais poderia fazer? A pessoa com quem ela conversava e confessava tudo o que lhe ia na mente tinha partido, não restava mais ninguém com quem a filha de Ares tivesse aquela intimidade e à vontade, e por mais que estivesse rodeada de pessoas, se sentia sozinha. Não era suposto ser assim, e tinha a certeza que aquela morte iria fazer com que Daphne voltasse a se fechar, a não entregar muito de si aos outros semideuses, como tanto fazia quando era mais nova. A respiração estava descompassada, pesada, sentia o ar entrar e sair de seus pulmões com dificuldade mas não conseguia parar, a espada era brandida com a maior precisão e força possível, mas começava a fraquejar. As pernas pareciam ter um formigueiros que há muito não se lembrava de sentir, e aquilo era um sinal.
O corpo tentava acompanhar a mente mas conseguia cada vez menos, já tinha perdido a noção do tempo, apenas sabia que tinha entrado na arena por volta das cinco da tarde e agora já estava escuro, as pausas tinham sido apenas para beber água pois parar significava voltar ao loop em que sua mente se encontrava, e preferia qualquer coisa a isso. Num movimento rápido, tentou usar a espada para regular o manequim, mas falhou ao assentar o pé esquerdo no chão, a fazendo cair de costas no chão, a destra largando a espada com o impacto. Inacreditável, não se lembrava da última vez que tinha falhado um golpe um passo ou um movimento num treino, mas ali estava, deitada no chão, olhando para o céu de holograma que se encontrava acima de si.
Ridículo, se alguém a visse era o que iria pensar, completamente ridículo, especialmente agora, que os olhos começavam a lacrimejar, a fazendo bater de forma furiosa com o punho no chão. Mataria quem quer que fosse que tivesse por detrás de tudo o que havia acontecido, e arrastaria seu corpo até ao chalé de ares para o exibir sobre a porta, tal como a cabeça do javali.
𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥;; (1 prompt por muse, envie o número + o @ do muse)
𝒅𝒂𝒑𝒉𝒏𝒆 (0/6)
𝟎𝟎𝟏 - um desastre, esta deve ser a segunda vez que daphne usa um vestido e já o conseguiu manchar com bebida no bar de dionísio (1/1)
𝟎𝟎𝟐 - daphne tem várias tatuagens pelos braços e por incrível que pareça conseguiu convencer seu muse a ir fazer uma também na barraquinha de tatuagens (1/1)
𝟎𝟎𝟑 - qualquer brinquedo que seja como o teste sua força, daphne já vai querer ir, e claro, teve de arrastar seu muse para testar junto com ela (1/1)
𝟎𝟎𝟒 - se daphne soubesse do truque do flecha de eros não tinha concordado ir com seu muse até lá, que vergonha saberem em quem ela tem um crush, ou não (1/1)
𝟎𝟎𝟓 - o tunel do amor não é apenas para casais? talvez não, por isso que seu muse convidou daphne para ir também (0/1)
𝟎𝟎𝟔 - daphne podia não ter muita vontade de ir hoje, mas até se está divertindo com seu muse, por isso nada melhor que uma recordação na cabine de fotos (1/1)
𝒛𝒂𝒅𝒆𝒏
𝟎𝟎𝟕 - seu muse parecia bastante solitário por isso de maneira a animar, zaden convidou a irem até o faça seu próprio ursinho (1/1)
𝟎𝟎𝟖 - o bar de dionísio pelos vistos serve grande quantidade e qualidade de bebidas e tanto seu muse como zaden já estão um pouco bêbados (0/1)
𝟎𝟎𝟗 - zaden não tem nenhuma tatuagem e na verdade até tem algum medo de agulhas, mas seu muse está tentando convencê-lo a fazer uma na barraquinha de tatuagens (1/1)
𝟎𝟏𝟎 - zaden tentou passar despercebido e se afastar um pouco da pista de dança, mas seu muse pediu com tanto carinho e o convenceu a ir até lá (1/1)
𝟎𝟏𝟏 - quem diria que o filho de zeus tinha medo de alturas? pois é, foi complicado fazer com que zaden fosse na roda gigante, mas seu muse conseguiu, parabéns (1/1)
𝟎𝟏𝟐 - comer? isso é o que zaden faz melhor, e ele e muse pelos vistos estão tentando provar um pouco de tudo e avaliando a comida na mesa de delícias (1/1)
Ao ouvir a comparação do irmão, Daphne não escondeu o desagrado. "Que nojo." Murmurou, embora provavelmente tivesse razão, não queria imaginar sequer sobre a higiene pessoal de certos irmãos ali dentro, ela só queria ver o lugar um pouco mais limpo naquele momento. "Não falemos então, já entendi que é um assunto sensível, mas não se preocupe, eu não o censuro." E não, realmente apenas dizia aquilo para o provocar. Além disso, não tinha grande moral para falar de assuntos amorosos, os poucos relacionamentos que teve rapidamente terminaram, não tendo nenhum que durasse muito tempo. "Eu não acho nem quero achar nada disso, o que você faz com suas amigas não é do meu interesse. Só estava curiosa para saber quem eram, nada mais." Deu de ombros com aquilo, se esticando para pegar sua garrafa de água e dando alguns goles na mesma. "Hm... Ok, e já foi ver como ela está?" Perguntou com uma das sobrancelhas erguidas, os olhos focando no mais velho curiosa com a resposta, afinal, a forma como Aidan tinha falado e o tom que havia usado eram suspeitos. "Não se preocupe, não forço amizades com ninguém, mesmo que sejam cunhadinhas! Mas em diante, não respondeu à minha pergunta, como estão seus ferimentos?"
"Se eles cuidam das roupas desse jeito, imagine dos pintos!" Murmurou sem filtro algum, sem sequer questionar se Daphne sentiria algum incômodo com o comentário. Tinha pavor de bagunças como aquela desde muito novo, recordava-se de como o asseio surgiu como uma obrigação a ser seguida a risca para preservar a sua existência no violento núcleo familiar. "E não. Não estou Daphne. Mas não quero falar sobre a uvinha. Não bastasse conviver com um sogro pendurado no meu cangote, sou obrigado a ter a conselheira amorosa no quarto ao lado?" A pontuação foi como uma promessa para si mesmo. Nada de ex namorada e de recaídas. Ao menos no primeiro semestre desse ano, já que recebia um tratamento de silêncio constante da filha de Dionísio. "E não é nada do que está pensando, Hannah Montana. Ambas são minhas amigas. Tá achando que eu vivo em um filme pornô? Constantemente envolvido com alguém?" Bufou com impaciência ao fitar a irmã com um olhar sério e um tanto invasivo "Cif treina comigo há muito tempo, ela ficou toda machucada no ataque e a Kitty..." Ponderou rapidamente com as próximas palavras que utilizaria. "A Kitty é minha... amiga, eu só estou preocupado com a recuperação dela. Nada mais." A entonação que usou demonstrava o sentido contrário. Sequer sabia como introduzir aquele assunto com Daphne, a única pessoa que verdadeiramente tinha acesso a parte dos arquivos emocionais de Aidan. "Sem cunhadinhas para te atazanar ou te obrigar a fazer amizade. Ao menos por enquanto."
#unbothered - musing: daphne coming to camp after a mission
𝐃𝐚𝐩𝐡𝐧𝐞 𝐆𝐫𝐚𝐜𝐞𝐰𝐨𝐨𝐝Daughter of 𝕬𝖗𝖊𝖘; cabin counsellor born from 𝒘𝒓𝒂𝒕𝒉 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒂𝒈𝒆
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