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Livro - Blog Posts

1 month ago

Bilingual post! English/PT-BR

Reading the book: The Eight Doctors (Terrance Dicks).

Lendo o livro: Os Oito Doutores.

Bilingual Post! English/PT-BR

Hearing a lot about the Doctor Who books lately gave me the willingness to finally read past the first chapter of the book, and now i think i'l start writing some bilingual posts on my thoughts about them!

It will be bilingual because, through my knowledge, Brazilian DW fans are very scarse on Tumblr, and it will also be a very good english training session.

Oh, and it's the first english book that i ever read!

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Recentemente escutei bastante sobre os livros de Doutor Who, e isso acabou me dando a motivação para finalmente passar do primeiro capitulo do livro, e agora eu acho que vou começar a escrever meus pensamentos sobre eles!

E bem, vai ser bilíngue, pois por meu conhecimento, os fans Brasileiros de DW são bem escassos aqui no Tumblr, e também acaba sendo um boa sessão de treino pro meu inglês.

Ah, e este é também o primeiro livro em inglês que leio!

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English Thoughts:

I didn't really like the plot of the Doctor losing his memory again and so soon after the movie. Felt a little repetitive, but at least is a good concept for a Doctor Who book.

Never did a ever expect that the Doctor would ever hold a bag full of crack. It is sincerely one of the best parts of the book. I just feel a little sorry for past me being unfocused when trying to read earlier.

Also, it's so interesting to look at how big the drug problem was in the 90s and how far my view of the event is. It feels like a footnote, but so many things were impacted by it. (The whole story of GTA: San Andreas is around the drug wars, and one of my biggest impressions of the thing. And having a DW story involving it feels awkwardly matching.)

Going past the whole drug part, i've liked Sam so far. I am looking forward to what will happen to her.

The Eighth Doctor encountering his former selves has been fun, but i'm getting some mixed feelings. I don't know how to express it, just some weird opinions of mine that i still can't define.

Then, i'm also very curious about Lord President Flavia and very intrigued by what the CIA is doing.

When i reached the Third Doctor part, i swear i could hear the characters' voices on my mind. I probably have some kind of favoritism for his era because of how great the whole combination of stuff was. And Delgado continues being the best master. His vingative wife aura is incredible.

I'm having a great read at the moment, and I'm very eager to finish the book soon. And i'm posting at late night again. I probably got a vice of doing this.

Now, I am ending the post with a last question for the people who read until here: I saw half a video on youtube about the 7th Doctor Lungbarrow, and i leaved right before he talked about the book. Should i read it before i continue into the rest of EDA's books? And if so, is any other reading necessary? Or watching his last series already enough?

I wanted to listen more of the 7th doctor main range audios, but felt a little lost with the context when i ended Shadow of the Scourge.

Pensamentos em Português:

Eu não gostei muito do enredo do Doutor perder a memória de novo e tão cedo após o filme. Me pareceu meio repetitivo, mas pelo menos é um bom conceito para um livro de Doctor Who.

Nunca que eu esperaria ver o Doutor acabar carregando uma sacola cheia de crack. E sinceramente é uma das melhores coisas do livro. Só sinto um pouco de dó sobre meu eu do passado, que estava desatento quando foi ler pela primeira vez e perdeu esse momento de ouro.

Também é interessante olhar o quão grande o problema das drogas era nos anos 90, e o quão longe minha visão dos eventos está. Parece uma nota de rodapé, mas teve tanta coisa afetada por isso. (A história do GTA: San Andreas involve a guerra das drogas e é minha maior impressão sobre a coisa. E é estranhamento compatível uma história de DW envolver esse tema.)

Deixando a parte das drogas de lado, estou gostado bastante da Sam. Estou curioso com o que acontece com ela depois.

O Doutor encontrando seus eus do passado está divertido, mas acabei com uns sentimentos misturados. Não sei muito como expressar, só umas opiniões estranhas que não sei definir.

Também estou curioso com a Lorde Presidente Flavia, e bastanre jntrigado com o que a CIA está fazendo.

Quando cheguei na parte do Terceiro Doutor pude jurar que comecei a escutar as vozes dos personagens na cabeça. Provavelmente tenho um favoritismo pela sua era, e também o quão espetacular toda combinação de coisas que tinha. E o Delgado continua sendo o melhor mestre. A aura de esposa traída e vingativa que ele tem é incrível.

Estou tendo uma boa leitura no momento, e bem ansioso pra terminar logo. E estou novamente postando na madruga. Provavelmente eu peguei vicio.

Agora, estou terminando o post com uma última pergunta para as pessoas que leram até aqui: Eu vi metade de um vídeo no YouTube sobre Lungbarrow do 7° Doutor, e saí logo antes de ele falar sobre o livro. Devo lê-lo antes de continuar com o resto do "EDA's"? Se sim, é necessária alguma outra leitura? Ou assistir à sua última temporada ja é suficiente?

Eu queria ouvir mais áudios da main range do 7º Doutor, mas me senti um pouco perdido com o contexto quando terminei Shadow of the Scourge.

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4 months ago

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 de 3.

Continuação do primeiro post pois tem limite de imagem.

Doctor Who: O prisioneiro dos Daleks. Autor: Trevor Baxendale.

Status: Leitura concluída. Opinião: Saleiros nazistas são engraçados de ver até matarem seus novos amigos e lhe colocar para trabalhar num campo de concentração. Nota: 4/5. Não é a toa que o atual 15° doutor pois o 10° doutor, agora 14° na terapia.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

Doctor Who: 12 Doutores • 12 Histórias. Autores: Diversos.

Status: Terminar de Ler. Opinião: Do que li até agora, todas as histórias são boas. Além de encapsular bem os doutores clássicos. Nota: A definir, mas provavelmente 4,5/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

Guia do mochileiro das Galáxias Vol. 1. Autor: Douglas Adams.

Status: Terminar de Ler. Opinião: O começo e o livro em si é hilário. Não sei por que não terminei ainda. Nota: A definir, mas provavelmente entre 4 a 4,5/5.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

A Lenda da Caixa das Almas. Autora: Paola Siviero.

Status: Parei nos últimos capítulos. Opinião: O livro é bom. Faltou só estabelecer o cenário melhor. Mas foi um livro difícil para eu gostar. No meio dele o clima cai muito, e vamos de tristeza para tristeza coletiva, com o clima não dando nem um sinal direito de subir. Não sou muito bom para obras assim e quando comprei o livro não esperava ficar tão sombrio. É um livro que não tem nota muito alta para MIM, mas que eu poderia muito bem recomendar para alguém que gosta. Então veja mais minha nota como preferência e não critica. Nota: Entre 3 e 3,5/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

O livro da mitologia. Autor: Thomas Bulfinch.

Status: Terminar de ler. Opinião: Excelente livro clássico sobre mitologia greco-romana. Bom para estudar e conhecer mitologia como iniciante. Nota: 5/5.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

O Império Brazileiro. Autor: Oliveira Lima.

Status: To bem no começo. Opinião: Livro velho, escrito no português do começo de 1900. O autor morreu antes do meu avô nascer, então leia com cautela e tenha múltiplas perspectivas pra não cair em ladainha da direita ou da esquerda. Nota: Não li nem o suficiente pra opinar direito, e minha perspectiva da história do brasil vem primariamente: da escola estadual, ensino médio, faculdade de letras, videos e jogos de história. Método complicado e longo de dizer "Não Posso Opinar" ou dar uma nota.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

Ultimo livro na qual comecei a ler: A História da China. Autor: Michael Wood.

Status: No começo do livro. Opinião: O começo é bom, e o autor é famoso por dirigir documentários sobre a China, e premiado pela china por eles. Diria uma boa leitura. Nota: Cedo demais para dar uma.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 2 De 3.

Fim do livros!

Bem, essa foi minha leitura esse ano. Bem extensa eu diria. Mas ainda vai ter mais! Não hoje, mas pretendo colocar o que li de HQ's na parte 3, e talvez audiodramas também. Mas por enquanto é só.

Feliz 2025 e Feliz ano novo!

Outras partes:

Parte 1

Parte 3


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4 months ago

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 de 3.

Aqui vai a lista de livros (e HQ's na 3ª parte) com avaliações de 1 a 5, da qual eu li, ou comecei a ler em 2024.

Livros:

Star Wars: Sombras do Império. Autor: Steve Perry.

Status: Leitura concluida. Opinião: Lagarto dono do DETRAN tenta seduzir predatoriamente uma Leia meio mal escrita. Nota: 3/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Star Wars: A Mão de Thrawn: Espectro do Passado. Autor: Timothy Zahn.

Status: Leitura concluida. Opinião: Não sabia o quão bom era ler uma tríade de militares políticos disfuncionais. Nota: 4/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Star Wars: A Mão de Thrawn: Visão do Futuro. Autor: Timothy Zahn.

Status: Leitura concluida. Opinião: Vim pelo romance Luke x Mara, fiquei pra saber o que está rolando nas regiões desconhecidas da galáxia. Nota: 4,5/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Star Wars: A Alta Republica: Luz dos Jedi. Autor: Charles Soule.

Status: Leitura concluida. Opinião: O período da Alta Republica é maneiro, bem escrito e planejado. Ainda o livro tem uma história cativante. Acho os Nihil genéricos, mas os outros personagens facilmente cobrem esse ponto negativo pra mim. Nota: 4/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Star Wars: A Alta Republica: Na Escuridão. Autora: Claudia Gray.

Status: Ainda lendo. Opinião: Jedi's fazem merda sem querer durante período de crise. Geodo é uma pedra incrivel. Nota: A definir.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Resident Evil: A conspiração Umbrella. Autora: S.D.Perry.

Status: Leitura concluida. Opinião: Adaptação maravilhosa do jogo. Nota: 4/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Resident Evil: O Incidente de Caliban Cove. Autora: S.D.Perry.

Status: Leitura concluída. Opinião: História original boa mas meio curta. Senti que a Rebecca não teve muito destaque, mesmo sendo a protagonista mas é de se debater. Nota: 3/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Resident Evil: A Cidade dos Mortos. Autora S.D.Perry.

Status: Leitura concluída. Opinião: Ada querendo o sonho americana foi um choque inesperado muito bom. Claire cuidando da Sherry foi fofo! Nota: 4,5/5

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

A Guerra dos Mundos Autor: H.G. Wells.

Status: Leitura concluída. Opinião: Das quatro adaptações que vi, Filme de 53, Filme do Spielberg, audio drama do Orson Wells e o Musical. Estranhamente o audio drama e o musical foi o melhor. Provavelmente por que não tentaram subverter ou trocar o foco da narrativa. Nota: 5/5 Clássico da Ficção científica.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

O Hobbit. Autor: J.R.R. Tolkien.

Status: Leitura concluída. Opinião: Mago maloqueiro que convive com pessoas de baixa estatura, os abandona no momento mais perigoso da aventura e aparece no fim só para dizer oi. Nota: 5/5 Ansioso para ler O Senhor dos Anéis.

Retrospectiva Leituras 2024 Parte 1 De 3.

Fim da Parte 1.

Confira quando estiver disponivel:

Parte 2

Parte 3


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6 months ago

Resenha Resident Evil: Cidade dos Mortos - S.D. Perry.

Terminei de ler semana ante-passada, mas como tava no final do semestre da minha faculdade de letras, acabei usando o tempo mais para estudar e relaxar.

Além disso, no final da semana de provas peguei um resfriado. Agora to com nariz entupido e precisando entregar dois trabalhos até dia 2/amanhã.

Bom, mas fora tudo isso, posto aqui a resenha e minhas opniões do livro 3 da S.D. Perry. (E talvez aproveito para aquecer a escrita do trabalho que tenho de terminar.)

Começando, ja destaco que este foi o meu livro favorito dentre os três na qual li até o momento. E interessantemente, foi o livro que acabou me deixando em duvida pois teve certas partes, que me pareceram não muito desenvolvidas.

No geral como adaptação do Resident Evil 2 de ps1, achei maravilhosa, pois conseguiu dar uma leve profundidade aos personagens e conseguiu desenvolvê-los de um jeito na qual só um livro ia conseguir.

A narrativa é excelente, mesmo com as leves alterações que fez na história do jogo. Apenas achei que faltou explorar os ambientes mais a fundo. Como exemplo, os enigmas e chaves dentro do jogo tiveram apenas uma leve aparição, onde serviram mais como referência do que parte da história.

Em contrapartida a história foi divertidissima de ler, sendo toda a parte nova acompanhando a Ada Wong virando a joia do livro pra mim. E não podendo esquecer a Claire cuidando da Sherry, que sinceramente foi melhor que o jogo original e o remake.

De todos personagens, só o Leon me pareceu o menos desenvolvido. Não foi ruim, ele só não tinha muito a se explorar na história, e o que tinha, sendo todo o enredo com a Ada, acabou mais pesando para o desenvolvimento de personagem dela do que o dele.

Sem Spoilar muito, recomendo extremamente ler o livro. Principalmente se é fã do jogo e essencial se leu os dois primeiros livros. Da para comprar o E-book por uns 30 reais na amazon, além de ser um dos que ainda se pode conseguir fisicamente se procurar bem.

Spoilers e umas opiniões minuciosas minhas:

- O livro ia ser ainda melhor se tivesse 50 páginas a mais.

- O Mr. X, junto com boa parte dos mutantes do jogo tiveram um papel bem menor do que gostaria.

- Diferente dos livros anteriores, não tem praticamente nenhum enigma, e enquanto fez a narrativa fluir melhor, acabou tirando um pouco o aproveitamento do cenário. (Que talvez seja irrelevante, ja que os jogos ja fazem isso perfeitamente.)

- A Ada ganhando sentimentos e imaginando um futuro onde ela se casa com o Leon e vão morar no subúrbio americano em uma casa branca com cerca me quebrou muito rsrsrsrs. Principalmente que meu irmão brincou disso antes mesmo de aparecer ksksksks.

Resenha Resident Evil: Cidade Dos Mortos - S.D. Perry.

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6 months ago

Lendo: Star Wars: A Alta República: Na Escuridão, da autora Claudia Gray.

O post é mais uma nota do que resenha, ja que ainda não terminei, então indo lá:

Comecei o livro a uns dias atrás, e esse é o meu segundo livro da Alta República fase 1.

Estou gostando bastante da história, e com o conhecimento prévio do livro anterior, eu to BEM curioso para saber o que vai acontecer com o padawan Reath no final do desastre do Hiperespaço.

Também to intrigado com a Affie e plot dela com a guilda.

Amo o Geodo.

Curioso com a missão passada da Orla com o Cohmac. Quero saber os paralelos nas quais ficam se referindo.

Coisas que me incomodaram, e umas dificuldades minhas com o texto tem:

A descrição de objetos externos e de certas cenas que rolaram. Não sei se sou eu (Mas acho que pode ser), mas a descrição da estação espacial passou voando na minha. Eu só entendi como se parecia quando achei ela sem querer numa HQ da alta republica que tinha.

O uso de parenteses da autora. Pra mim ta sendo uma faca de dois gumes. Ou ela da uma informaçâo interessante, ou revela algo que poderia ficar ambiguo até sabermos depois.

E de incomodo e critica foi só isso até agora. E no momento não subtraem nada da obra para mim.

Trocando de ponto, eu acabei me auto spoilando sem querer quando fui rever minhas HQ's da fase 1. Então provavelmente leia elas após esse livro, pra uma experência melhor. (Tenho todas menos a Adventures.) E foi justo nessas HQ's, que achei a representação da Estação. Também me supreendi com o cameo da Orla nelas, que nem sabia quando as li anteriormente.

É isso. Ainda não terminei pra dar um julgamento completo, mas ta sendo uma boa leitura.

Lendo: Star Wars: A Alta República: Na Escuridão, Da Autora Claudia Gray.
Lendo: Star Wars: A Alta República: Na Escuridão, Da Autora Claudia Gray.

GEODO.


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6 months ago

Terminei de ler Resident Evil: Caliban Cove, da autora S.D.Perry.

E o livro é bom!

A leitura dele é bem leve e rápida, apenas umas 100 paginas. O enredo foi simples e até envolvente no final. Só achei que faltou um pouquinho mais de profundidade para os personagens, mas deixo passar pelo tamanho do livro.

Pensei em escrever umas opiniões minhas com spoiler, mas como o livro é curtinho (e eu não sei muito opinar de umas coisas pequenas dele), vou só recomendar com essa resenha pequena.

É isso. Gostei do livro, e recomendo a leitura pra quem curte resident evil, principalmente se forem ler a cronologia da S.D.Perry.

O livro tem cópias físicas, mas fora uma pagina na amazon, não tive muita sorte em achar pra comprar fisicamente. Mas, da prá comprar no Kindle por R$:31,50 também. E alternativamente, com conhecimento sempre da pra achar o PDF traduzido na internet.

No fim, recomendo a leitura. Agora to ancioso pra ler o Vol: 3 Cidade dos Mortos.

Terminei De Ler Resident Evil: Caliban Cove, Da Autora S.D.Perry.

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1 year ago
Lançamento do livro «Branqueamento de Capitais e Investigação Criminal» de Daniel Domingues Soares, a 21 de março, na Sede da Polícia Judiciária em Lisboa.

A 21 de março, próxima quinta-feira, é apresentado na Sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, o livro «Branqueamento de Capitais e Investigação Criminal» de Daniel Domingues Soares. Este livro surge na sequência da dissertação de mestrado apresentada pelo autor, em 2021. O livro (e dissertação) aborda os temas do crime de branqueamento de capitais, cujo objetivo é tornar lícito o produto financeiro fruto de uma atividade criminosa e a sua investigação numa perspetiva judiciária.


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1 year ago
ZigZaga na Net – Navegar a Cores, um livro que pretende sensibilizar crianças dos 3 aos 6 anos para boas práticas na utilização dos ambientes digitais.

Desenvolvido em parceria abrangendo o Centro Internet Segura e o Centro de Sensibilização SeguraNet, «ZigZaga na Net – Navegar a Cores» é, aqui numa versão para colorir, um livro que pretende sensibilizar crianças dos 3 aos 6 anos para boas práticas na utilização dos ambientes digitais. Desafia a novas perguntas e à procura das respostas, apresentando regras de segurança a ter em conta no uso das tecnologias.


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3 years ago
Excelente Alcance! Se Você Precisa Mostrar Ao Público O Seu Livro, Seu Lançamento, Recomendo Conhecer

Excelente alcance! Se você precisa mostrar ao público o seu livro, seu lançamento, recomendo conhecer a divulgação por meio da Fraternidadede Escritores. 👏🏼👏🏼👏🏼📚🇧🇷🥇❗ __________ #divulgaçãodelivros #divulgação #livro #lançamento #fraternidadedeescritores #WagnerRMS https://www.instagram.com/p/CRQKJ1Cr79Q/?utm_medium=tumblr


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4 years ago

O Poder de Fogo da Imaginação Brasileira!

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Hoje tenho uma dica de livro nacional bem bacana! Ad Astra et Ultra*, mais uma Criativa brasileira de talento: o livro se chama Irmandade dos Sem Futuro.

A autora Nia França tem a gana certa, o talento certo, o conhecimento crescente como deve ser, em pleno Yang da juventude, explodindo em potencial, a Escritora (sim, você já é, Nia) tem aquele trilhão de coisas entrecruzando a mente que temos nessa época (e alguns de nós, em todas as épocas), estudos, acasos, questões, dores, amores e sincronicidades, mas não para aí, ela arregaça mangas e, com muito bom domínio da narrativa fantástica, começa a fazer o trabalho de quem escreve: ordenar e encaixar as peças de quebra-cabeças do Universo, dando-lhes um sentido que talvez nem tenham em si. 

O livro é uma jornada por mundos paralelos e para dentro daquela afirmação de que ciência suficientemente avançada deve ser indistinguível de magia. 

Conforme a autora ganhar ainda mais experiência (todos nós precisamos, sempre) sua Obra vai amadurecer, este livro pode ganhar menos dos tais verbos de pensamento, algumas coisas obscuras poderiam ganhar dicas mais claras, outros desdobramentos que têm luz de probabilidade demais sobre eles poderiam ganhar um twist ou dois, e é impossível não haver algumas pequenas falhas de continuidade, quem escreve sabe, mas o texto, em poderoso estilo do realismo mágico como é feito pelos ingleses, diverte e instiga, e faz ter vontade de ler mais, especialmente se você é ou procura manter parte de si olhando para o céu noturno como um jovem. 

O livro na Amazon: https://www.amazon.com.br/dp/B087T5NY6N

A propósito, o meu número, creio, é 7.

__________ * Aos Astros e Além.


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5 years ago
C7i, Livro 8. No Processo

C7i, Livro 8. No Processo

Concatenar uma série tão longa e detalhada, cuja ideia é construir uma Space Opera com dinâmica de ação, extrapolando o mínimo possível ciência e tecnologia do Sci-Fi Hard é tremendo desafio. Mas não basta ir ao espaço e se aventurar em fugas e escaramuças, tem que mergulhar no Novum e no que se aproxima o mais possível do Alienigena, desaguando naquela extraordinária sensação de estar de fato diante de cultura, artefatos e constructos mentais feitos por um alguém sim, mas cuja ancestralidade e a mente absolutamente nada tem a ver com o planeta Terra.

Conheça: https://wagnerrms.com/c7i

Apareceu primeiro no: Instagram


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7 years ago

Sob o Olhar da Eternidade

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Leia agora dois capítulos deste livro:

A Xícara

Novamente, novamente e novamente. Todo dia era — quase, havia os quanta — tudo sempre igual. Quando a moça loira (antes havia sido morena, ou um rapaz, ou ainda uma senhora adorável cor de avelã, mas a entrega era sempre a mesma) lhe entregou, escorregando por sobre o balcão, a xícara de porcelana cheia de fumegante e cheiroso café, puro, preto, Milton Steinberg se arrepiou todo, como se fosse a peça de porcelana uma víbora! Então ele olhou em torno, só percebendo naquele instante que estava na cafeteria, a mesma de ontem, de antes de ontem, de todos os dias! Olhou de novo para a xícara, pois logo a superfície do café vibraria, captando, com suas ondulações, a explosão distante, e tudo recomeçaria, de novo e de novo. — O de sempre, senhor Milton. — Falou a atendente, com seu sorriso claro e sardento, como se o conhecesse há anos, como se fosse ela mesma que lhe entregasse aquela mesma xícara (seria a mesma? Átomo a átomo?) toda manhã. Sua mão trêmula pegou a xícara por cima, como quem pega um pote de alguma coisa perigosa. Foi neste instante que a jovem atendente viu a pistola na outra mão de Steinberg e foi recuando, dizendo: — Ai meu Deus, ai meu Deus... O homem armado arregalou os olhos, fitou a arma em sua outra mão, como se a visse pela primeira vez, embora soubesse claramente como ela tinha ido parar lá. Depois, com um movimento brusco da cabeça, relanceou em volta novamente, esticando a cara para fora da cafeteria, e foi então que ele viu homens uniformizados! Policiais, carcereiros! Encostados em uma viatura, não muito distantes dali, conversando soturnamente. Milton olhou de volta para a atendente, que, acuada, continuava rogando a Deus e a ele por misericórdia. Com um olhar de súplica, Milton apontou a pistola para a jovem, que se encolheu, mas se calou, chorando baixinho. Talvez, pensava o homem, suando e tremendo, mesmo que atirasse nela, ela, no dia seguinte, voltaria, ou talvez a versão idosa dela. Steinberg sentia um nó na garganta, o peito oprimido, talvez tivesse que atirar, o sistema estava ali, em torno dele, novamente, novamente e novamente, cada parte agora eternamente corrupta do sistema impelindo seu dedo no gatilho, talvez para atirar em si mesmo, antes que fosse arrastado e trancado por toda a eternidade em uma cela (onde quer que ficasse, naquele dia eterno, jazeria para sempre). Sem saber o que fazer, ele baixou um pouco o punho armado, percebendo que aquilo era inútil, terrivelmente consciente de que o dia, novamente, novamente e novamente, o levou até aquela xícara, ele chorou, agoniado. Na xícara, o café ondulou, rápida mas delicadamente, no mesmo instante em que Milton percebeu que seus carcereiros vinham correndo em sua direção, e em que ele levantou novamente a arma, pronta para atirar. Outros funcionários da cafeteria começaram a se esconder e a gritar. A jovem do outro lado do balcão exibia as mãos espalmadas à frente de si mesma, que ela agitava no ar, como se estivesse negando algo, pois sua boca, silenciosamente, repetia sem parar “não, não, não”…

Frente de Onda e Déjà Vu

A vida cotidiana é o veneno que se encarrega de envelhecer e enfim matar as pessoas. Ao menos Milton Steinberg pensava assim, quando, pela terceira vez naquela semana, despertou de mau humor, comeu alguma coisa, se banhou e vestiu, pegou a pasta tiracolo, pendurou no ombro, e saiu para trabalhar, as seis, como de costume. Brasileiro invulgar, não tinha a faculdade comum aos seus compatriotas de rirem no caos, e certamente devia ser julgado extremamente mal por isso, cercado de gente que ria enquanto era tratada como escrava por seus servidores públicos, administradores e pela comunidade economicamente dominante, de um modo geral. Não que Milton não sorrisse. Sorria quando via um azul perfeito no céu, ou algum raro ato de bravura ou bondade na rua. Mas em geral apenas enxergava pessoas fingindo que o que elas estavam fazendo tinha alguma relevância. Não tinha. Filósofo de quinta categoria, Milton sabia que sob o ponto de vista da eternidade, nada era perene, tudo se dissolveria no tempo e no espaço, ninguém seria lembrado por absolutamente nada do que fez, as pessoas mais famosas da mídia ou da história um dia, mesmo que levasse cem mil anos, seriam completamente esquecidas, e nada do que foi feito teria valor em si, a não ser como uma infindável corrente de repetição, nascer, viver, morrer para outros nascerem, viverem e morrerem depois. Certamente essa linha de raciocínio foi uma das precondições causadoras do que estava por vir. Ela o assaltava vez em quando, especialmente quando seguia para o trabalho na lata de conserva superlotada que as pessoas chamavam de trem, indo de Madureira para o Centro do Rio de Janeiro, e ainda mais especialmente quando seus olhos captavam algo estranhamente fugidio, um dos diversos pequenos eventos repetitivos que preenchem as vidas das pessoas, como por exemplo, um lampejo de luz na cúpula de vidro de um templo religioso qualquer, que teimava em fulgir justo nos seus olhos, quando passava por ali de trem. Naquele dia o evento se repetiu justamente quanto Steinberg matutava sobre sua filosofia barata e desanimadora (ao menos ele pensava assim), sobre o fato incontestável de que um amontoado de gente era enlatada diariamente em um ir e vir de horas, somente para que seus filhos e netos fizessem a mesma coisa, eternamente e indignamente. Quando o raio de luz o cegou, Milton piscou e imediatamente resmungou e praguejou entre os dentes. Sempre que aquele reflexo, que não dava a mínima para existência do sujeito, lhe cegava, ele pensava que no dia seguinte estaria em outro vagão, e que não se esqueceria de pegar sua condução voltado para o lado contrário de onde vinha o reflexo. E algumas vezes cumpria mesmo o intento, mas em algum momento esquecia, ou fatos como pessoas empesteadas de perfumes, ou com rádios altos, ou mesmo um pedinte que teimava em lhe pedir o dinheiro que não tinha e o encarar de forma rancorosa quando recebia um “não”, todos esses pequenos eventos, comuns, o conduziam, como o dançarino conduz a dançarina, reposicionando-o e girando-o, um pouquinho aqui, outro tanto ali, e zap! O reflexo o pegava de novo, bem nos olhos, o relâmpago cegante! Não acontecendo todos os dias, claro, mas acontecendo muitas vezes ao ano. Como era possível? Haveria algum destino? Não, não conseguia conceber um mundo-prisão onde você só existe nele para compor um quadro já pintado, sem chance de ser outra coisa além daquilo, tão pouco, que era. A bem da verdade Steinberg talvez tivesse mais medo daquela possibilidade do que argumentos razoáveis contra a veracidade dela. Zap! Imprecações, verborragia murmurada, tinha sido pego novamente, novamente e novamente por aquele flash de luz refletida na cúpula de vidro do templo. E por causa do pedinte, de novo, que por sua vez só entrou no mesmo vagão que ele por conta de ele ter ajudado outra pessoa perdida a achar seu caminho ao parar para dar uma informação e perder seu ônibus das seis e quinze que o levaria até a estação de trem, e, provavelmente ele só teve que parar para dar informação por ter feito um caminho mais longo para se desviar daquela mulher que morava na rua ao lado e que se achava a garota mais bonita do mundo e para o ego da qual ele não queria dar alimento a custa dela perceber que ele a achava mesmo muito bonita, enfim… E foi aqui que o cerne da ideia surgiu… Essas coisas se repetiam, não todos os dias, ele sabia, lia sobre essas coisas, sabia da incerteza quântica e etc, que alguns diziam nada ter haver com o mundo macroscópico em que vivemos, e se restringir ao nível atômico, mas ele duvidava muito disso, as incertezas é que mantinham os dias ligeiramente diferentes uns dos outros, pensava ele. Qualquer dia iria perguntar sobre esta sua teoria ao seu amigo físico, Rubens Castilho Lewroy, o velho Binho Cranião, Lewroy Cabeção, gênio do colégio e que trabalhava agora na Urca, naquele laboratório do governo. Iria sim, perguntar a ele. Um dia. Desceu do trem, na Central do Brasil, aquele monumento ao fato de que se trabalho dignificasse, aquele lugar naturalmente transpiraria dignidade, e não ruína política e social. Milton evitou uns menores provavelmente embebidos em crack e mal intencionados, driblou um camelô vociferante vendendo guarda-chuvas abertamente e celulares roubados mais discretamente, esquivou-se de motoristas que achavam que, nos sinais de trânsito, os pedestres é que deveriam dar passagem aos carros, e, enfim, descobriu que o ônibus que costumava pegar para o último trecho da viagem já havia partido antes do horário, então ele voltou à Central e, soterrando-se em outro transporte público, caiu no metrô que o esmagou novamente e o regurgitou na estação Carioca, de onde Milton emergiu como quem vê pela primeira vez, depois de décadas de trevas, os raios do Sol. Desanimado, pediu um café na cafeteria da esquina. Dona Glória (estava escrito no crachá dela), a atendente, com sua pele castanha e seu sorriso branco, lhe entregou o café preto e fumegante. O homem sorriu gentilmente para a graciosa senhora, em agradecimento, ajeitou a pasta tiracolo no ombro para poder pegar a xícara, olhou para a xícara, e parou de sorrir. Sobre a superfície de ébano líquido do café, ondas concêntricas se formaram, mas não no centro da xícara, e sim espalhando-se, da área voltada para Steinberg em direção ao lado oposto, ligeiramente mais distante do peito do homem. Nada demais, a vibração de um ônibus ou dos trens subterrâneos, se não fosse o fato de que duas outras coisas desconcertantes aconteceram neste mesmo instante: primeiro Milton sentiu sua carne vibrar a partir de suas costas até seu peito, como se o que empurrou a superfície do café tivesse passado por dentro dele próprio; e segundo, Steinberg teve a clara certeza de que tudo aquilo que estava vivendo já havia acontecido antes. Não a sensação vaga de um déjà vu, mas a certeza factual de que tudo estava se repetindo, não a mera e massacrante rotina cotidiana, mas de fato, de verdade, ele estava preso, horrivelmente preso, em um mesmo dia que, com algumas variações, era eternamente o mesmo. Não sabia como sabia daquilo, apenas sabia, como sabia seu próprio nome ou o que era uma xícara. À volta de Steinberg as pessoas pareciam vagamente incomodadas. Sim, muitas pareciam desconcertadas, ele achava, mas rapidamente voltaram aos seus afazeres. Elas haviam tido um déjà vu, mas Milton havia sido o único, por alguma razão incompreensível para ele, que sabia o fato de aquele ser o único dia que existiria para sempre. Olhou para trás de si. Ponderou. Sacou o celular para avisar que não iria trabalhar, e logo depois era engolido pelo metrô novamente. Era hora de conversar com o Rubens.

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7 years ago

Pelo Vale das Sombras [ C7i ]

Capa do Livro

Livro novo chegando. E quem é assinante da minha lista de e-mails em: http://bit.ly/2x8KzyJ já recebeu e está lendo, antes de todo mundo, um PDF exclusivo com a esta capa e os primeiros capítulos do novo livro que já está à venda na Amazon (e-book) e no Clube de Autores (impresso). Se inscreve lá você também, vai ser muito bom poder mandar presentes assim para seu e-mail. 

Leia Agora o Capítulo 1 deste novo livro:

Nevoeiro e Obelisco

Desta vez foi Milena quem — assim pareceu a Borges — resmungou um palavrão. Algo como um sonoro “que merda”. Eles estavam espremidos um contra o outro, tentando se mexer no escuro, iluminados apenas pelas luzes de seus trajes, sob um monte daquelas anteparas orgânicas que os protegeram da explosão e da subsequente avalanche. Os dois pareciam marionetes cujos cordões se enlaçaram e arrebentaram, fazendo os bonecos caírem em caos, Ramirez sobre Guilherme. — O que foi que você falou, Milena? — Fui lerda! Eu fui a porcaria de uma lerda! Quase matei nós dois. Estou furiosa comigo! Borges bufou, e respondeu: — Eu e você adivinhamos o que o monstrinho alienígena queria dizer, e nos safamos. Para de se tratar como uma super-heroína. Você é só humana, Milena! Mas, por outro lado, tudo bem, continue cuidando de mim, garota! Milena não respondeu. Borges então disse: — E você não vai mesmo me deixar na mão nunca, não é? Nem que eu merecesse me foder... isso é algum trauma, Ramirez? Perdeu alguma menininha numa investigação, enquanto era policial, e agora quer salvar o mundo? — Deixa pra lá, Guilherme. Após um momento, uma fagulha de temor surgiu na voz do bioquímico quando ele perguntou: — Isso foi algum tipo de... Ordem? Silêncio. E com um resmungo de desconforto, o homem mudou, enfim, a direção da conversa: — Olha, mesmo com as plantas-anteparos, se não fossem nossos trajes a explosão tinha rasgado a gente ao meio, ou pelo menos torcido nosso pescoço, feito galinhas num abatedouro! — Cruzes, que imagem horrível. Eu não consigo achar um ponto de apoio, Guilherme. — Ok, deixa eu ver se consigo virar… peraí… ugh… tira a perna... que porra! ... — Ele girava o máximo que conseguia o próprio tronco. Algo cedeu! Abruptamente eles afundaram mais nos escombros, enquanto tentavam segurar um no outro, a beira do pânico.

Para sorte de Guilherme a nova avalanche parou um segundo antes dele soltar um indigno grito quase histérico de terror, que chegou a lhe subir pela garganta, e se esboçar no rosto do sujeito.

— F-foi outra explosão? — Disse ele, ofegante e em evidente exaspero, logo que tudo se aquietou.

— Não. Nossos auriculares externos, assim como nossos alto-falantes externos, continuam ligados, reparou? Nós teríamos escutado o estrondo, mesmo que distorcido pela atmosfera estranha dos ammons.

Por um instante que pareceu alongar-se dali até se perder na escuridão que os cercava, Borges ficou olhando para o rosto de Ramirez, iluminado pelas luzes internas do capacete. Já ela, por sua vez, lançava a vista para trás, por sobre o próprio ombro, olhos arregalados e boca tensa, como quem espera que algo salte da escuridão sobre suas costas. Guilherme engolia em seco quando, de repente, Milena voltou o rosto para baixo, primeiro para dentro do próprio capacete e seus mostradores internos, e depois para o parceiro, e emendou em um quase sussurro:

— Estamos inclinados aproximadamente vinte e cinco graus, na direção dos nossos pés, a colina toda não ruiu, mas tá cedendo, e ainda estamos escorregando. Bem devagar, mas estamos, e o entulho tá pressionando um pouco mais.

Borges apurou os ouvidos, e lá estava o sutil chiado que os captadores externos de seu capacete lhe traziam. Era o som da placa vegetal, contra a qual estava deitado de costas, raspando nos escombros, enquanto a situação se agravava. Na verdade, de toda parte vinha um ranger abafado, mas forte, que ao sujeito parecia o ranger de dentes imensos, rilhando-se uns nos outros, mastigando-o, afligindo-o.

Com o peito oprimido, provavelmente por conta de seu traje estar decidindo quais músculos artificiais flexionar para protegê-lo da nova situação, Guilherme Borges, ainda mais sem fôlego, resmungou, desconexo, enquanto começava a se contorcer:

— Sair… agh! Porra!

— Sim, Guilherme, — respondeu Milena, a voz surpreendentemente mansa, enquanto olhava-o nos olhos e segurava, da melhor forma que podia, o parceiro no lugar — precisamos sair daqui, antes que a gente afunde de vez, mas com cuidado! Me dá suas mãos, estamos praticamente de frente um pro outro, acho que não vai ser difícil...

Ainda assim, mesmo com a posição favorável, não foi fácil, mas acabaram por conseguir, deram-se as mãos, seus dedos se entrelaçaram, e Milena falou novamente:

— Isso, obrigada. Agora ordene que seu traje enrijeça completamente. É possível fazer isso, eu vi nas memórias implantadas, confere aí e faz isso, por favor, eu preciso de uma base firme pra tirar a gente daqui, e vai ter que ser você, que não tá exatamente firme, mas é o melhor que nós temos.

Sem hesitar Borges fez o que sua parceira pediu, e comandou seu traje para que este enrijecesse. Logo a seguir o sujeito sentiu a pressão da força que a parceira fazia sobre ele. Milena estava usando Guilherme como apoio, para forçar os próprios músculos, e as equivalentes fibras artificiais do traje dela, a empurrarem os sedimentos que estavam acima de si, e sobre ambos. Entre os dentes, enquanto ela fazia toda a força que podia, a jovem mulher foi explicando:

— O traje… me diz… que a saída daqui… está… na direção… das minhas costas.

— Sonar. Você tá usando sonar?

— O giroscópio e o sonar... sim, o traje possui essa tecnologia… nnnng!... — O rosto moreno de Milena ganhando um tom avermelhado nas faces. — Na sua... direção, tudo sólido… um pouco mais pra... cima das... minhas costas… nããão!

Luz, tenebrosa e alienígena, mas ainda assim luz, surgiu de repente, entrando por uma fresta nos escombros, que se abria logo atrás de Ramirez. Após injetar esperança na treva em que eles estavam, a réstia de luz externa se foi, e o ranger dos escombros cresceu. De algum lugar vinha um lamento, como o de metal retorcendo, gritando, cada vez mais perto de se partir em pedaços! Mas logo o som se calou e tudo clareou de novo, e mais intensamente.

Milena soltou uma das mãos de Borges e ficou de joelhos. Às costas dela o homem enxergava fragmentos escuros saltando sobre eles, e a toda volta a luz revelava um tipo de barro esfarelado, e dezenas, centenas, milhares talvez, de placas vegetais com pontas esgarçadas, pequenas e muito grandes, tudo se movendo. Era o que sobrou da vegetação e da camada superior da colina, esfregando-se e raspando-se umas sobre as outras, em um desmoronar lento e inexorável.

— Vem Guilherme, rápido! Precisamos ficar em cima desta placa aqui, olha aqui, esta aqui!

Ramirez apontava e puxava o parceiro, que então reagiu e destravou os músculos artificiais de seu traje. Juntos conseguiram sair de onde estavam e montar em um grande pedaço plano de escombro que descia por sobre o restante. Um momento depois eram os dois agentes que deslizaram e, enfim, se firmaram com as solas de suas botas no chão do ninho ammonita.

Assim que saiu do abraço mortal dos escombros e tocou o piso livre de destroços, Borges deus uns pulinhos e ergueu os braços, em uma quase

dancinha da alegria

, contendo uns gritos extasiados. Depois fingiu estar alongando músculos doloridos:

— Ah, esses braceletes tinham que nos manter inteiros! Tô todo dormente! Essas merdas inúteis será que estragaram?

Ao contrário do colega, assim que tocou o chão Ramirez se manteve agachada. Com o rosto se movendo de um lado ao outro, seus olhos transformados em riscas azuis. A agente rastreava a escuridão.

— Altera o modo de visão do seu capacete para infravermelho. — Ela sussurrou para o companheiro, em raro tom autoritário — E desativa os falantes externos.

A treva total de dentro dos escombros fez parecer aos humanos, em um primeiro momento, que o lado de fora era muito mais luminoso, mas na verdade o entorno dos dois humanos era uma mistura daquele tom vermelho escuro soturno e nevoento da atmosfera dos ammons. E a luminosidade estava reduzindo ainda mais. Aos poucos tomava conta do lugar um negrume profundo, embora não impenetrável, com nuances arroxeadas, e que parecia vir escorrendo do longínquo teto da caverna que é o interior da nave ammonita. Essa penumbra fosca e lúgubre parecia mais que a ausência de luz, era como se fosse algo real, feito óleo queimado e pegajoso. Mas não era. Aquilo era a noite viscosa, úmida e glacial do ninho ammon, turva e aparentemente solitária até onde a vista alcançava. No entanto, assim que mudou os receptores visuais de seu capacete para o infravermelho, conforme sua parceira lhe disse que fizesse, Guilherme Borges se surpreendeu!

Havia como que pirilampos incandescentes para todo lado, feito riscos de luz e estrelas cadentes cruzando o ar, e uma miríade de outras formas vagamente fluorescentes, que ora surgiam, ora eram eclipsadas, oscilando por todo lado. Mesmo ele, sujeito pragmático, especialmente quando sua vida estava em risco, não pôde deixar de ver certa beleza naquelas riscas serpenteantes que pareciam ficar fosforescentes em infravermelho. Bem perto deles, diversos filetes verticais de luz esmaecida vibravam, coleantes. Essas listras de fogo-fátuo seguiam padrões, que se tornavam mais perceptíveis conforme se olhava para eles, como se brilhassem, um conjunto aqui, outro acolá, cada grupo parecendo estar aderido em diversas superfícies alongadas.

Normalmente Borges atiraria primeiro, mas será que algo bonito assim tinha que ser realmente perigoso?

Talvez por perceber a expressão dos olhos de Guilherme, ou talvez por adivinhar mesmo seus pensamentos, por causa de alguma dessas intuições que as mulheres têm, Ramirez falou, pelo rádio dos trajes:

— Estamos em perigo, cercados! Está mais escuro, deve ser noite ou estão enchendo a região de algum gás escuro. Mas esses riscos serpenteantes, eu tenho certeza, são ammons. Eu não sei te explicar como eu sei, mas eu sei. Esses caras não são nossos amigos, Guilherme.

Próximos o suficiente para serem vistos com luz normal, e estando Borges agora atento aos mínimos movimentos do inimigo, o agente logo fixou olhar em um daqueles seres em forma de verme, que trazia consigo uma daquelas tabuletas deles, igual àquela que o primeiro ammon começou a usar para comunicar o que queria dizer aos humanos.

— O tablet, Milena. — Disse Borges, indicando com um movimento dos olhos o aparelho que um dos ammons carregava. — Posso inferir a língua deles com aquilo.

Dado o tamanho e os vapores sulfurosos que aqueles valentões que os estavam cercando soltavam agora, a resposta de Milena foi:

— Esquece, Guilherme, a situação não está pra papo...

A prioridade agora era, prosaicamente, ele e Milena saírem dali vivos. Entendido.

— Venha, recue. — Depois de empurrar o parceiro mais para trás de si, Milena estava, Borges percebeu, plantando a postura de base que costumava tomar quando estava prestes a partir pra porrada. Foi quando os terrestres viram os ammon-v, as colossais criaturas que acolhiam os ammons-a, aqueles mais inteligentes e vermiformes, dentro de si. Ammon, sem a letra final, era o nome usado genericamente para descrever um ou ambos os tipos.

Boquiabertos, os humanos recebiam dentro de seus capacetes a informação de que aqueles vultos colossais, cujos corpos quase humanoides e imensos rasgavam agora o nevoeiro, feito montanhas com dezenas de metros de altura brotando e dissipando parte da escuridão. Os ammon-v estavam há cerca de trezentos metros de distância e se aproximando, circulando pela área onde ocorrera a explosão. Alguns dos monstros gigantes pareciam agarrar coisas no chão e enfiá-las nas bocarras.

— Caralhôôô... p-precisamos sair daqui... — Murmurou o homem da Terra, e então, voltando-se para sua companheira, gritou: — Milena!

O primeiro dos ammons-a que cercavam os terrestres atacou, atirando-se sobre os humanos. Mas Milena simplesmente o empurrou para longe com uma pancada dada com seu ombro que atingiu, certeira, o flanco do alienígena agressor. Vendo o companheiro rolar pelo chão, se contorcendo, os outros ammons pareceram, aos olhos de Guilherme Borges, gritar por suas fendas de sintetização de compostos químicos, borbulhando líquidos rubros e alaranjados, e evaporando rolos espessos e cinzentos de fumaça por estes orifícios.

Aquele ammon que possuía o tablet alienígena estava muito mais calmo, e exibiu o aparelho que carregava, erguendo-o no ar, e nele havia a representação gráfica de dois bonecos humanoides que, submissos, deitavam-se no chão, repetidas vezes, e eram cercados pelo que só poderia ser um bando de ammons.

— Nem pensar, bonitão! — Disse Guilherme. — Não me entrego fácil assim não.

Sem aviso, um dos ammons mais próximo cuspiu sobre os agentes um líquido que se espalhou como uma névoa fina e grudenta, e encharcou os terrestres. Imediatamente sensores e monitores dos trajes dos humanos detectaram e informaram que aquilo era um ácido muito potente. Dentro do capacete de ambos os agentes alarmes piscavam, indicando que se tomassem mais algumas rajadas daquela substância, a integridade das armaduras deles poderia ser comprometida.

Milena, como de hábito, reagiu prontamente, e partiu para cima daquele ammon que cuspiu o ácido, chutando-o com destreza e com tamanha força, que uma de suas fendas, que estava fechada, provavelmente manipulando mais ácido, estourou como um cano de vapor rompido. O ammon, engolindo o próprio veneno, desabou ao chão, entrando em convulsões, e com bolhas se formando e estourando em toda a sua grossa pele. Isso abriu uma brecha na fileira dos ammons agressores, que recuaram, aparentando pavor instintivo diante da violência do ataque da humana.

— Vem, Borges! Corre! Corre! Corre!

Guilherme Borges disparou atrás de Milena, mas, em um arroubo de coragem que nem ele mesmo entendeu, voltou atrás alguns passos e arrancou a tabuleta do ammon que estava com ela, com um puxão tão forte (mais por conta dos músculos artificiais do traje, evidentemente, do que pela um tanto franzina compleição física do bioquímico) que quase arrancou as dobras da parte do corpo onde o alienígena segurava o aparelho de comunicação. No entanto, este movimento de captura da tabuleta não lhe saiu de graça, e Borges viu um clarão e sentiu uma pressão terrível, quando algum tipo de granada de efeito moral ammonita explodiu perto dele. Seu traje resistiu, mas, devido à concussão desorientadora, Guilherme não conseguia fixar nada, e bamboleava, terrivelmente tonto. Seus olhos, duas próteses visuais artificiais muito sofisticadas, estavam captando o ambiente sem nenhuma distorção, elas não ficavam ofuscadas em praticamente nenhuma hipótese, mas o cérebro do homem, chacoalhado pela explosão, estava truncando seus sinais nervosos, e o agente terrestre rodava nos eixos, como um foguete sem giroscópio. Alguém agarrou Borges e o puxou com força. Ele, reagindo muito mais instintivamente do que racionalmente, socava o ar repetidas vezes, com a mão livre — a outra ainda agarrava obstinadamente a tabuleta alienígena —, até que a desorientação diminuiu o suficiente para Guilherme perceber que a voz de Milena dizia, dentro do seu capacete:

— Calma. Sou eu! Sou eu, Milena! Vem, corre!

E novamente Borges disparou atrás de sua companheira de missão, que o puxava. Ele chacoalhava a cabeça, enquanto seus pés faziam o possível para acompanhar o ritmo de Ramirez, que, a certa altura, empurrou o homem à frente e voltou atrás. Quando recobrou o controle, Guilherme viu Ramirez mais atrás, uns três metros antes, atracada de novo com os ammons. Os olhos do agente, já naturalmente grandes, se arregalaram. Eram muitos alienígenas contra uma só humana!

— Bracelete! — Bradou Guilherme ao sistema que carregava no pulso, cujo processador, além de potente, era dotado de inteligência, embora não de autoconsciência. No interior de seu capacete um sinal visual indicou que seu bracelete estava ouvindo, e, paralelamente a voz monocórdia do mesmo sistema disse, simplesmente:

— Sim, agente Borges?

— Quais os pontos frágeis da fisiologia ammonita? Fala rápido!

— Desconhecido. Está incapacitado de acessar seus implantes de memória?

— ... Estou, porra. Qual o calcanhar de Aquiles deles? Algum troço que fira ou irrite muito esses merdas?

— Contusões parecem os ferir normalmente, quase como a um humano em seu habitat normal.

— Veneno! Veneno? Pode sintetizar algum catalisador… não, claro que não. Espere. Queimar! Você pode fazer o hidrogênio desta atmosfera incendiar? Aqui tem muito hidrogênio! Pode gerar o oxidante, bracelete?

Ali perto Ramirez desviou de uma nova rajada de ácido, agarrou um ammon e o arremessou sobre os outros, bem a tempo de se agachar, curvada sobre si mesma, feito uma concha se fechando, e ser atingida por outra bomba de concussão, que Borges viu sendo cuspida por um dos outros ammons.

— Liberando oxigênio do seu tanque, e depois provocando a explosão, podemos queimar parte do hidrogênio pressurizado desta atmosfera.

Borges desviou o olhar do próprio antebraço, onde estava o bracelete, até a cena onde sua parceira se ergueu e voltou a brigar ferozmente com os ammons, mas era visível que, pouco a pouco, Milena perdia terreno, e logo seria dominada, pois eles eram vários ammons atacando-a, e a cada instante pareciam chegar mais e mais deles. E, pior, quando pegassem Ramirez, viriam atrás de Guilherme!

— Ah, sem chance! — Disse ele em voz alta, respondendo à sua própria conclusão. E, rapidamente, para o próprio pulso, questionou: — Bracelete, nossos trajes podem aguentar a combustão?

Após uma fração de segundo, que a VRP do bracelete levou fazendo intrincados cálculos cujas equações zuniram em uma janela de dados projetada dentro do capacete do agente, e durante o qual, certamente, decisões táticas foram consideradas, sobre se o percentual de risco da ação solicitada era válido para se completar a atual missão dos agentes, veio a resposta:

— Uma liberação controlada de cerca de três vírgula setenta e quatro por cento do oxigênio concentrado no gel do tanque do seu traje deve ocasionar uma detonação controlada, suportável por suas blindagens.

— Os ammons se ferram? O oxigênio que me resta vai me manter vivo por quanto tempo?

A inteligência do bracelete de Borges entendeu facilmente quais eram as duas perguntas, pois respondeu de pronto:

— Os ammons próximos devem sofrer ferimentos consideráveis. O oxigênio restante ainda deve permitir a sobrevivência do usuário por pouco menos de uma semana da Terra, se a média intensa de consumo continuar a mesma.

Era uma margem muito boa. Guilherme já corria em direção à Milena, enquanto ordenava ao seu bracelete:

— Comece a liberar o oxigênio! Provoque a ignição quando eu gritar… sei lá… queimar! Não, caralho, queimar não. Porra, o que?... Já sei, foda-se, ouviu bracelete? Assim que eu gritar foda-se!

— Iniciando liberação do oxigênio. Palavra-chave ignitora: foda-se. — foi a resposta, sem nenhuma entonação emocional, do bracelete de Borges.

E assim Guilherme passou correndo entre Milena e seus agressores, vendo apenas os olhos cor de anil arregalados da mulher, que não deve ter entendido o que Borges fazia ali, correndo feito um garoto desajeitado, gritando coisas desconexas, bem no meio da pancadaria. Ele deu a volta, fintando o melhor que pôde os ammons, feito um jogador de futebol americano mais sortudo do que realmente competente, livrando-se de dois, três, e sendo derrubado pelo quarto dos alienígenas, que se ergueu sobre o terrestre como um urso enorme prestes a esmagar o humano. Mas, para piorar, este urso infernal respingava ácido.

— Guilherme! — Gritou Milena, apavorada, pois estava longe demais para acudi-lo.

— Fo-da-seeee! — Evidentemente que não era preciso gritar, muito menos enfatizar a palavra silabicamente, mas ele gritou assim mesmo, deste jeito, e tão alto que sua cabeça, seus dentes, e até mesmo os seus olhos pareceram vibrar.

Em resposta, quase imediatamente, do ponto onde o bracelete de Borges emergia do punho do seu traje, um diminuto pedaço deste mesmo bracelete se projetou, alongando-se, e emitiu uma pequenina fagulha. Uma serpente de fogo surgiu em um instante, e tudo explodiu em luz e chamas, parecendo a quem estava ali próximo que o mundo inteiro havia sido convertido em labaredas radiantes!

Mas como o oxidante essencial daquela ignição era o oxigênio, e ele se esgotou rapidamente, a combustão também foi razoavelmente curta, embora sua temperatura tenha sido bastante alta.

Logo depois da explosão, os terrestres se viram no meio de cinco ou seis ammons, que estavam com grandes trechos de suas peles enegrecidos e quebradiços, e que se debatiam no chão, ferindo-se ainda mais. O restante dos atacantes alienígenas corria para longe. Milena estava de pé e girando lentamente, enquanto murmurava, com olhos tristonhos e a voz embargada:

— Oh, estão feridos… estão agonizando… não sei o que fazer… estão sofrendo, coitados… o que eu faço?... Estão sofrendo... agonizando...

— Oxigênio, eu explodi tudo! Corre, Milena, porra! Pra merda esses bichos!

E desta vez foi ela quem obedeceu, tomando ligeiro susto a princípio, ao ser subitamente puxada pelo parceiro, mas agindo logo a seguir, sem titubear, e correndo atrás de Borges.

Juntos, os humanos dispararam nevoeiro adentro, enxergando apenas através dos sonares de seus trajes. Eles nunca correram de fato assim, quase às cegas, apenas com os capacetes desenhando o melhor possível — visto a alta velocidade com que o aparelho tinha que produzir tais imagens — os obstáculos, encobertos pelo espesso nevoeiro da atmosfera ammonita, no desconhecido e potencialmente fatal caminho à frente. Mais uma vez, eram as memórias de treinamento implantadas em seus cérebros que lhes vinham em socorro. Eles se recordavam de simular em treinamento aquela situação extrema. Rememoravam tais lembranças quando ativamente solicitadas, ou quando a adrenalina inundava seus corpos, o que era exatamente o caso naquele instante.

Correram com o sangue trovejando nas veias, sem olhar para trás, olhos arregalados, mas sem conseguir ver, de fato, por onde corriam. Uma interminável disparada para o que poderia ser a salvação ou para o abraço trevoso de seus inimigos, ou de outros terrores ainda desconhecidos e ainda piores naquele mundo sombrio. E como que para sublinhar essa agonia, sem o menor aviso, dentro de toda aquela escuridão, Milena e Borges foram engolidos por um tipo de mata densa. Grande quantidade de chicotes, enraizados no chão e estendendo suas longas e delgadas hastes cinzento-arroxeadas para o alto, começou a chibatar os terrestres por todos os lados, quase os fazendo tropeçar.

Mas, passado o susto inicial, quando pararam de correr e chegaram mesmo a retroceder alguns passos, os humanos começaram a avaliar o lugar que os cercava agora. As folhas do mato eram longas, quase lhes chegando à altura das cabeças, e eram grossas, mas também relativamente largas, e bordejadas de cílios que se agitavam como pequeninas larvas. Breves varreduras com os sensores de seus trajes, e lançamentos fortuitos de seixos e gravetos em torno de si, mais para o meio daquilo que parecia ser grama alta, foi o máximo de testes que conseguiram fazer. De resto, concordaram em uma breve conversa, era torcer para que o matagal alienígena fosse seguro, não havia como procurar outro esconderijo.

Entraram juntos, e ao se abrigarem mais lá para dentro da exótica vegetação, agachados sob a cobertura que ela lhes proporcionava, descobriram as estruturas. Eram montículos perfeitamente organizados de coisas. A maioria fragmentos sortidos da sociedade humana, tais como bolas de bilhar, dados de jogo, tablets de pulso, bijuterias, talheres quebrados, tubos de cremes vazios, e etc.

— Que aparelho é este? — Fez Milena, apontando, sem tocar, para um pedaço retangular de algo composto por plástico, metal, e um monte de corrosão.

— Um tipo de tablet do passado. Ah, tá sujo, arranhado, cheio de bagulho em cima, mas você já deve ter visto em filmes bem antigos, não? — Respondeu Borges, entre os dentes. — Creio que se chamava smartphone, mas o negócio era tão esperto quanto uma ameba amestrada, na verdade.

— É mesmo, Guilherme, verdade, tinha esquecido, um smartphone, olha só... ainda mal sonhavam com o amplo uso da optotrônica e memluztores nesta época. Olha lá, mais montes de coisas! Tem desses... totens em todos os lugares, espalhados pelo mato.

— Totens. Bom nome. Ok. Vamos dar uma olhada naquele lá.

Acabaram encontrando outros totens, em menor número se comparados com os montículos de objetos terrestres, que exibiam apetrechos ininteligíveis. A maioria parecendo já muito gasta pelo tempo também. Os terrestres foram investigar um desses amontoados peculiares.

— Aposto, Milena, que isso vem de outras culturas, sem ser a nossa. O que será isso ali, ó? Tá vendo? Parece uma série de recipientes de vidro que brotaram uns dentro dos outros. Vê as enervações? Será uma garrafa de uísque de outro mundo? Ou algum tipo de flor inflada e cristalizada? Um crânio? Um tipo de casco ou unha bulbosa? Fascinante, né não? Bom a gente não tocar em porra nenhuma dessas merdas...

Milena torceu o nariz, mas aquiesceu, silenciosa e parecendo um tanto assombrada, olhando em volta. Ambos resolveram explorar um pouco mais além, e confirmaram que os totens ammonitas, de fato, se espalhavam por todo o matagal alienígena, montículos de histórias humanas ou não, imersos entre um mar dessa grama estranha e alta. Guilherme Borges continuou:

— Reparou uma certa regularidade nesses totens? Isso aqui deve ser algum tipo de arquivo de referência, acho, para pequenos objetos talvez (imagina o arquivo pra coisas maiores!). Vai ver que esse matagal é alguma base de dados, ou mostruário.

— Acha que isso pode nos comprometer? — Quis saber Ramirez, atenta agora. — O próprio matagal pode nos sentir, ou alguma coisa assim, e nos expor aos ammons?

— Até agora tudo bem. Vamos torcer para que isso aqui seja um tipo de arquivo morto.

Voltavam para próximo do ponto onde eles entraram no matagal, quando Milena os fez parar, dizendo:

— Não temos localização por satélite aqui, só temos um o traje do outro como referência, então até podemos nos perder, mas eu posso apostar que aquele monte ali é onde encontramos o smartphone... E esse totem, que estava sozinho, não tá mais...

Guilherme, que vinha logo atrás da mulher, e começava a se entreter com o tablet que tirou do ammon, levantou a vista quando a parceira o parou, e estremeceu com o que viu, recuando um passo, arregalando os olhos, e dizendo:

— Porra! Não, esse troço não tava aí!

Ao lado do monte de coisas humanas, havia um obelisco de ébano, com uns dois ou três metros de altura, Borges nem atinou usar os sensores de seu traje para lhe dar medida exata. Milena, no entanto, ergueu o pulso onde podia manipular diretamente o teclado projetado de seu bracelete de dados, e iniciou uma sondagem. Após um momento, balançou a cabeça, e murmurou:

— Os feixes dos sensores encontram esse negócio, mas parece que resvalam nele, não dão resultado positivo nem para a distância que ele está de nós.

— Mas... ele tá bem ali, na nossa frente.

— Eu sei, mas nossos sensores não concordam com nossos olhos.

Aproximaram-se cautelosamente do obelisco, e de fato conseguiram chegar rapidamente perto de algo que seus sensores não conseguiam definir bem se estava dois metros à frente, ou adiante alguns quilômetros.

Os agentes rodearam o objeto, e em vários momentos relataram, um ao outro, sensações de vertigem ao olharem para as superfícies laterais do obelisco a partir das suas arestas.

— Eu vejo que a superfície é relativamente curta, uns cinquenta centímetros, talvez. — Murmurava Guilherme. — Mas meu cérebro insiste em me fazer sentir como se eu estivesse olhando a beira de um abismo fundo pra caralho... que merda...

Milena fez menção de tocar uma das faces do obelisco, mas Borges a impediu, ao que ela foi dizendo:

— Calma, eu não pretendia tocar. Queria apenas sentir se há algum tipo de aura, ou força em torno dele, que deixe a gente enjoado assim.

— Basta não olhar pelos cantos dele. Tem que encarar esse troço de frente, e pronto. Pelo menos nossos sensores indicam que não há radiação letal aqui.

Depois de atirar pedrinhas no obelisco, tocá-lo com hastes da grama, e aspergir um pouco do granulado solo daquele lugar nele, finalmente os dois tocaram, com suas mãos enluvadas, naquela superfície absolutamente negra, e deslizaram os dedos sobre ela.

— É como tocar... vidro... vidro ligeiramente amolecido... — disse Borges, buscando, uma a uma, as palavras.

— Pra mim, apesar de estar usando luvas agora, me lembra a sensação de tocar a pele de uma orca, quando ela nada com intensidade, com fúria.

Guilherme Borges ficou olhando para a parceira, a mão ainda tocando o objeto alienígena, e depois de um momento, ele sorriu, e disse:

— Tá de sacanagem, Milena?

— Como?

— Você já tocou numa baleia assassina furiosa?

A mulher sorriu, torceu o nariz por um segundo, seus olhos azuis luzindo em contraste com sua pele de bronze. Enfim retrucou, simplesmente:

— Islândia. E a raiva não era por minha causa.

Ficaram ali, observando o objeto por mais algum tempo, mas, apesar dos totens estranhos e perturbadores, e do recém-descoberto obelisco enigmático, nada de verdadeiramente ruim aconteceu aos humanos, enquanto se escondiam naquele matagal, e eles puderam, enfim, encontrar uma pequena e bem camuflada clareira, e recuperar o fôlego ali.

Minutos depois de se refugiarem nesta clareira, Guilherme, que havia se sentado e recomeçado a mexer na tabuleta de dados ammonita, percebeu que Milena estava cabisbaixa. Não havia como ficar de pé sem aparecer acima do matagal, então Ramirez estava de cócoras. Seus olhos estavam fitos no chão, como se buscasse ouvir algo distante, ou como se estivesse perdida em reminiscências.

Apesar de soltar um resmungo contrafeito, Borges se levantou e, também se movendo abaixado, foi até Milena, pegou a parceira gentilmente pelo pulso, e disse:

— Obrigado por nos manter vivos mais uma vez, Ramirez.

Ela ergueu seu rosto de traços delicados, com seus grandes olhos brilhando, úmidos e respondeu:

— Você nos salvou, usando seu oxigênio para explodir eles. Eu que tenho que te agradecer, obrigada. E... obrigada por tentar me animar, mas… eu queria ser melhor em curar do que em ferir, Guilherme. Queria muito isso.

Ele ficou olhando para ela longamente. Milena, ainda transpirando tristeza, se afastou um pouco e se ergueu, furtiva, espiando por sobre o mato. E entrou nele, dizendo:

— Vou até a borda do matagal, volto já.

E, depois de um tempo, Borges disse, para si mesmo:

— Meu oxigênio...  — E o agente terrestre sentiu, de repente, um medo profundo e inexplicável. Por um instante fugaz Guilherme soube que aquilo que fez, queimando seu oxigênio, iria pôr ideias na cabeça de sua parceira, que era propensa a heroísmos. Ideias muito perigosas. Mas como vieram, aqueles pensamentos subitamente se foram. Sobrando apenas uma vaga angústia.

Continua...

VRP: (Virtual Reality People): Toda e qualquer Inteligência Artificial (I.A.), pois todas são baseadas em um mesmo sistema algorítmico, conhecido como Vínculo Matriz-Conceito de Maia (Maia - 2010), ou Algoritmo de Maia. Uma VRP é uma "pessoa sintética", que pode ter as mesmas capacidades intelectuais de um humano, ou ser muito superior, intelectualmente, a este. Uma VRP ainda pode existir somente como um software dentro da VRnet, ou ter toda uma estrutura de hardware, que pode ser um poderoso computador quântico ou um optotrônico EpChip (Encefaloprocessadores Matriciais). Por força de Lei Constitucional Mundial, toda VRP deve ter seus algoritmos (o essencial Algoritmo de Maia e todos os paralelos) dependentes do Algoritmo Ozimov, que é uma técnica que consiste em um algoritmo de aprendizagem de máquina, cuja função abstracional está focada na identificação de contexto de situações decisórias da Inteligência Artificial na qual está implantado, sopesando tais decisões de acordo com três critérios a saber: quanto bem causa, quanto mal causa, e quanta justiça gera. Como os instintos mais básicos e inescapáveis do ser humano, numa VRP o Algoritmo Ozimov está na raiz de cada decisão e recorre a um banco de dados de situações éticas básico, mas amplo, que, no entanto, vai crescendo de acordo com a vivência da máquina. Ou seja, a máquina não toma nenhuma atitude sem que esta passe primeiro pelo Algoritmo Ozimov (isso está garantido tanto por estruturas de software quando de hardware dedicado ou não, e está previsto em cláusula da Constituição Mundial como de uso obrigatório, sendo crime gravíssimo a fabricação de robôs sem essa salvaguarda. Vale notar que, não raro, a Agência Código 7 usa VRPs de vários tipos, de robôs a softwares, sem ou com uma versão o Algoritmo Ozimov modificada, que permite, por exemplo, que seus robôs de segurança portem armas mortais e façam uso delas), e quanto mais atitudes éticas a máquina sopesa e compreende, mais refinado fica o algoritmo. O nome do algoritmo é a pronúncia do sobrenome em russo do bioquímico e escritor de ficção científica Isaac Asimov, criador de contos e romances protagonizados por robôs que seguiam fundamentalmente as Leis da Robótica [http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_da_Robótica], de sua autoria e que serviram de inspiração para toda uma vertente da engenharia robótica voltada a criação de Inteligências Artificiais dotadas de comportamento ético, culminando no pequeno e rudimentar robô chamado de Nao, da Aldebaran Robotics (http://www.aldebaran-robotics.com/), no ano de 2010, que foi a primeira máquina dotada de princípios éticos [Revista Scientific American Brasil, Ano 8, Número 102, Novembro de 2010], e, em meados do século seguinte, na criação e aprimoramento do Algoritmo Ozimov e de sua técnica de aplicação.

Optotrônica: no universo C7i os aparelhos como computadores e sistemas em geral não são mais baseados em eletrônica, ou seja, em semicondutores elétricos, mas em sua integralidade a tecnologia de informação de C7i é composta por equipamentos semicondutores de luz. Assim como a eletrônica de um aparelho são seus componentes semicondutores de elétrons, a optotrônica de um aparelho em C7i são seus componentes semicondutores de luz. Já a optoeletrônica, como a conhecemos hoje e que é ancestral da optotrônica de C7i, é o estudo e aplicação de aparelhos eletrônicos que fornecem, detectam e controlam luz, normalmente considerada um subcampo da fotônica. Nesse contexto, luz frequentemente inclui formas invisíveis de radiação como raios gama, raios-X, ultravioleta e infravermelho, em adição à luz visível. Aparelhos optoeletrônicos são transdutores “elétrico para ótico” ou “ótico para elétrico”, ou instrumentos que usam tais aparelhos em sua operação. Eletro-óptica é frequentemente usada incorretamente como sinônimo, mas é, de fato, um braço mais abrangente da física que lida com todas interações entre luz e campos elétricos, quer eles formem ou não parte de um aparelho eletrônico. A optoeletrônica é baseada em efeitos quânticos da luz em materiais semicondutores, às vezes na presença de campos elétricos.

Memluztores: ou memlightstores, em C7i são componentes optotrônicos equivalentes aos atuais componentes eletrônicos chamados memristores. Um memristor seria o quarto componente eletrônico fundamental - ao lado do resistor, do capacitor e do indutor - e teria propriedades que não poderiam ser duplicadas por nenhuma combinação desses três outros componentes. A propriedade mais importante desse componente é a "memresistência", o que na prática significa que o memristor é uma memória resistiva, que não perde os dados quando a energia é desligada. Um memluztor tem capacidade semelhante, ou seja, permitem que unidades de processamento (um computador quântico, um EpChip, etc.) ou de armazenamento (botdrives, holobubbles, etc.) sejam desligados de sua fonte de energia sem perder seus conteúdos de memória. O processo envolve nanofotônica e deriva da cristalização de fótons.

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8 years ago

No Futuro, No Fantástico, e No Brasil

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A jogadora quer viver de bola; o cozinheiro, criando pratos; o piloto, voando; a guitarrista, de show em show; o advogado, de causa em causa; e escritores, feito eu, sonham em te vender livros para — nem mais, nem menos — poder pagar as contas e escrever mais, dividindo sonhos e percepções, lágrimas e risadas, contigo.

Se sobrar um pouquinho para comprar livros, ir ao cinema e viajar, tanto melhor, sem dúvida.

Mas, muito mais do que viver do ofício de divertir e emocionar pessoas, sinto que escritoras e escritores têm algo ainda maior e mais importante por fazer. Devemos te fazer aspirar… pois enquanto te embalamos num romance, ou chacoalhamos numa aventura, e te fazemos sonhar com outras vidas possíveis, outros mundos, outras histórias para além das que você conhece, te fazemos almejar por mudanças, por novidades, por coisas extraordinárias que você poderá, de algum modo só seu, tornar reais. É o sonhar que leva à aspiração, que leva à fé, que leva à ação, que leva, enfim, à realização.

Nós, que escrevemos, que contamos histórias, somos a força ignitora deste processo. Temos que ser a chama mais inicial da torrente de labaredas de um foguete chamado “você”, que te conduz rumo ao amanhã, para alcançar todo o teu potencial. E desconfio que essa tarefa de dar início aos sonhos cabe, em especial e com grande responsabilidade, àqueles que escrevem sobre o futuro e o fantástico.

Veja, se um menino norte-americano se tornou engenheiro e criou os celulares que revolucionaram nossas vidas em todo o mundo, por ser convidado a sonhar e a realizar tal feito assistindo ao capitão Kirk usar seu comunicador sem fio, em suas jornadas nas estrelas, então há poder e responsabilidade nisso!

Imagine o nosso Povo brasileiro, tão capaz de se virar e de dar seu jeito, mesmo quando tudo está contra ele, sendo mergulhado em obras nacionais que o coloquem em situações extraordinárias e desafiadoras, muito além daquilo com que nossa gente está habituada.  Imagine livros, séries e filmes nacionais que falem sobre os desafios que ainda estão por vir, ou que excedam a nossa realidade, e sobre brasileiros fazendo coisas incríveis para enfrentar essas adversidades, protagonizando grandes histórias, indo a lugares incríveis, mudando o destino da humanidade. Agora visualize nossos jovens crescendo dentro desta cultura, onde não só os estrangeiros protagonizam a ficção científica e a fantasia.

Percebe?

Quantas menininhas engenheiras nós deixamos de inspirar? Quantos moleques nutricionistas nós permitimos que nunca sonhem em liquidar com a fome no mundo? Nós somos capazes de criar inventos espetaculares, explorar mundos distantes e até universos paralelos! Podemos ser autores de feitos memoráveis! Mas precisamos ser alertados e lembrados disso, até que esteja no nosso DNA.

Mas nós ainda olhamos muito mais para trás, do que para frente no tempo. O passado é inquestionavelmente importante. Sem conhecer nossa história, não podemos evitar cometer erros por vezes seguidas, e, portanto, não podemos avançar. Mas, mesmo com autoras e autores novos se esforçando para mudar isso, nossa sociedade ainda é conduzida, em seu sonhar, por uma esmagadora quantidade de livros, filmes e novelas que nos legam passados e atualidades, geralmente dolorosos e crus, como se nossa mente coletiva e cultural afirmasse, repetidamente, que isso é o que somos, e é tudo que podemos ser. Não!

Sairíamos das cavernas, se só mirássemos o presente e o passado, e jamais pudéssemos sonhar com um futuro sem fome e doenças? O que seria da aviação sem um contador de histórias que nos legasse a fábula de advertência e desafio que é Ícaro? Sem o sonho, não há prosperidade, pois o primeiro é a semente mais essencial da segunda. Portanto precisamos nos imaginar e nos ver lá no futuro, ali no extraordinário, e mais além como protagonistas da superação e da inovação. E podemos fazer isso, capacidade não nos falta, basta crer e apostar. Eu aposto escrevendo e consumindo histórias de brasileiros protagonizando o futuro e o fantástico.

Aposte. Todos ganham.


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8 years ago

Booktuber Kelly Cominoti Define Mônica!

Em poucas palavras a Srta. Kelly disse MUITO sobre a minha filha de papel Mônica (conheça em www.wagnerrms.com/monica) , além de cercar a Srta. Deveraux de outros personagens e de obras magníficas, confere aqui no vídeo! MUITO Obrigado Srta. Kelly, a senhorita arrasou, como sempre! ^_^ 


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9 years ago

Maratona Literária Desencaixados

Adora ler? 

Então participe do sorteio do livro Mônica, e de muitos outros livros, na Maratona Literária Desencaixados. Acesse o evento no Facebook: 

http://bit.ly/Maratona-Desencaixados 

Conheça muuuita gente legal, um monte de obras nacionais incríveis, e divirta-se!

Bateu curiosidade? Leia um trecho de Mônica aqui no blog:

http://www.wagnerrms.com/monica

Abração,

Wagner RMS


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9 years ago

Nova resenha do livro Mônica!

Não perca, e, por gentileza, divulgue bastante! Obrigadããããoooo!

Se inscreva também no Aventura na Leitura:  BLOG: http://aventurasnaleitura.wordpress.com FACEBOOK: http://facebook.com/aventurasnaleitura INSTAGRAM: @aventurasnaleitura SKOOB: http://www.skoob.com.br/usuario/406151


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9 years ago

Confere aqui, novas opiniões sobre Mônica! As primeiras impressões da Srta Kelly, carismática resenhista do Aventuras na Leitura, sobre meu livro Mônica. Críticas são super bem-vindas, mas, cá entre nós, elogios também são! ;-)


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10 years ago

Você confere agora, no vídeo acima, a entrevista com o Escritor e Roteirista Wagner RMS, autor da série Código 7 Infinidade, no programa de TV Fluxograma!

   Direção: Flavio Langoni

   Produção: Lívia Pinaud

   Apresentação: Marília Tapajóz

Leia também a resenha que publiquei sobre "Se Eu Ficar" no site sobre filmes Infinidade!

"O filme —  e o livro —  questionam aquele que vê, e que lê, sobre o que é realmente importante na vida. E falam sobre o quão angustiantes são as escolhas que essa mesma vida nos trás, de repente. Como você pode perder, subitamente, tudo aquilo que mais ama, e ainda assim encontrar forças e seguir adiante? Ou será mais certo, apesar de tabus e falsos moralismos contra tal atitude, desistir e partir? Tudo isso do ponto de vista de Mia Hall (Chloë Grace Moretz), uma jovem violoncelista, uma moça como todas as outras moças, única! "

Você Confere Agora, No Vídeo Acima, A Entrevista Com O Escritor E Roteirista Wagner RMS, Autor Da Série

Conheça também:

Fanpage de Código 7 Infinidade!

Curta também a Fanpage do Fluxograma!


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11 years ago

Pelo menos o seu Deus tem a condescendência de assistir ao seu sofrimento calado. Os meus riem e se divertem!

Dupret@003.25 (VRP - Virtual Reality People - de Jogo Virtual de Combate Metahumano, em "Teoria da Virtualidade" © Wagner RMS).


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1 year ago
Eu Escolhi Ir Embora.

Eu escolhi ir embora.

É muito difícil tomar essa decisão, mas é necessário.

Por muitas eu tentei não ir, eu me machuquei, eu me feri, me angústiei, acreditando que ia ficar tudo bem, que voltaríamos a ser o que dias a trás éramos, porém, sem diálogo, não tem como ir a lugar nenhum. E eu fui aguentando, deixando me consumir acho que pela fé de "é só uma fase, vai ficar tudo bem". E aqui estou eu, rabiscando essa palavras, pra me lembrar que um dia já passei por isso e não quero repetir. O silêncio sem explicação, minha consciência limpa como água e outro me tratando com uma indiferença que doía na minha alma.

Depois de muito conversar "sozinha", pois mandava mensagens e nelas deixava bem claro como me sentia, como queria resolver, como queria cuidar e amar a pessoa, era ignorada, quando vizualizadas não tinham respostas a altura, só um "bom dia", "boa tarde", "boa noite" e isso me deixava tão frustrada.

Eu adoeci, eu não comia, não dormia, não tinha vontade de tomar banho, só queria ficar na cama, esperando você me responder, esperando você me atender. Passaram dias até eu consegui escolher. Eu não aguento mais, eu não mereço isso, eu não fiz nada pra merecer estar nessa situação.

Ele escolheu me afastar, me ignorar, se isolar, se retirar de mim aos poucos. E eu escolhi...

Ir embora.


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1 year ago
Eu Não Sei Ql é A Graça De Me Torturar Tanto. Será Que Não Percebe A Dor Que Está Causando? Temos

Eu não sei ql é a graça de me torturar tanto. Será que não percebe a dor que está causando? Temos tão pouco tempo e tudo parece está desmoronando. Dói quando você dá tudo de si e recebe desprezo de volta, dói quando o silêncio não é necessário mas a pessoa pessoa prefere se ausentar a pedir pra conversar. Se você poder nunca faça isso. Se acha que não vai mais dar certo, termine. Se acha que não aguenta mais, avisa. Mas não deixa um coração aflito aflito com uma decisão que é sua e não do outro. É tão indigno tratar uma pessoa que está nos corres ao seu lado de forma incoerente a forma que ela te trata. Pensa um pouco e se fosse com você? Como você estaria se sentindo?

Seria melhor por um fim em tudo e fingir que nada aconteceu, deixar a vida seguir seu curso. Mas avisa antes sumir, pra eu não ficar na esperança que vai voltar e me abraçar e me dar uma explicação. Creio que eu mereço isso.

Não faz sentido pra outra pessoa, alguém sumir sem nenhuma explicação. Sem dar a chance do outro decidir se vai doer, se vai esperar ou se vai seguir em frente sem você. É uma tortura, é injusto, é desumano.

Só fala pra mim que tudo acabou e me deixa com a minha dor porque eu consigo lidar com isso. Mas não consigo lidar com a incerteza se ainda existe amor ou simplesmente acabou.


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2 years ago
Achei Essa Imagem Por Acaso Em Uma Postagem No Facebook, E Ela Me Representa Tanto. Créditos Na Imagem.

Achei essa imagem por acaso em uma postagem no Facebook, e ela me representa tanto. Créditos na imagem.

O alívio.

O dia finda todo dia.

A noite pesa sem se importar

No escuro todas as emoções gritam.

Dor. Choro. Dor. Silêncio. Dor.

Ninguém sabe o que se passar

Palavras não são ditas.

A boca nem abre.

A mente grita.

Os olhos vermelhos de novo

Mais uma vez sem sono

Barulho, a cabeça não descansa.

A respiração descompassada

O soluço da alma.

Uma luz fraca

Um fio de esperança

A mão seca as lágrimas

Pega o celular

Desliga a notificação.

Bloco de notas...

Palavras. Frases. Parágrafos. Texto.

A paz

O alívio

Está lá. O que fazia barulho

Escrito.

Silêncio.

Os olhos fecham.

Pesou

O dia recomeça

O sono chega e lentamente.

Durmo.


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2 years ago

Entre um copo e outro

Um bar e outro

Até o dia nascer, o mesmo pensamento, a mesma batida: "Ele não quer mais estar na sua presença. Ele não quer mais você." embora pareça verdade, tem coisas, atitudes, dele que não dá para entender.

O ciúme, que não deveria sentir. A raiva, que chegou ao ponto de não conseguir falar comigo. O desprezo, de me ver nos lugares e fingir que não existo.

Mesmo depois de todos esses indícios a face nem treme em mentir dizendo que não sente nada por mim. E ainda ter a audácia de falar que eu, eu, estou com ciúmes. Ah não! Aí você foi longe demais, eu só tenho ciúmes do que é meu, no caso você nunca foi. Nunca teve amor, só tesão e curiosidade, que já matei, obrigada.

O fato de eu estar de bar em bar, é que o vazio que existe em mim dói, machuca, corroe, e isso vem de muito antes de você. São cicatrizes antigas, abertas, que não consigo fechar.

Então desculpa te desapontar mas foi só curtição, não tava emocionada, mesmo nossos amigos querendo tanto que ficássemos juntos, como namorados, mas, o fato é que você nem faz o meu tipo.

Gosto do bar vazio, da mesa no cantinho escondido, fico observando o entra e sai dos transeuntes e imaginando o motivo de cada um estar ali. Depois de vários copos e cigarros, eu me despeço do dono do bar, vou pra casa, banho-me, e caio na cama se o mundo não rodar eu durmo rápido.


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2 years ago
Mais Uma Vez Somos Só Eu E A Cama.

Mais uma vez somos só eu e a cama.

De novo e de novo.

Depois de um dia cansativo, a cabeça bem poderia me dar um descanso, mas não, ela tá latejando, me trazendo pensamentos que eu não queria, me obrigando a ver cenários que não me pertencem.

Queria controlar, poder parar de sentir toda onda de tristeza que me abate sempre que encosto a cabeça no travesseiro. Mas infelizmente não dá. As vezes fico paralisada fecho os olhos e fico gritando mentalmente para ver se consigo dispersar meu subconsciente e provocar um apagão mental só pra conseguir dormir.

Faço terapia as vezes me olhando no espelho falando comigo mesma, esperando que me ouvindo disparar os absurdos eu sinta paz. Tortura, parece tortura, loucura, será um dia passa?!

Algumas vezes escuto tua voz, como se tivesse aqui com a cabeça no ombro sussurrando as palavras que costumava falar quando tínhamos a oportunidade de dormir juntos e isso me assusta, pois parece tão real.

Uma pena que nunca vai saber disso. Na verdade é até bom que não saiba mesmo, não vai te fazer assim como não me faz. A doce ilusão de que poderia ter feito diferente e triste realidade de que você foi pior.

Enfim, mais uma vez estou eu aqui, pronta para ir dormir, brigando com meus pensamentos, tentando calar tua voz e matar sufocado os sentimentos.

Carol, 9/1/23


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6 years ago
Palestra Sobre O #Livro Fortaleza Cidade Das Sombras V.1 @figasoficial Muito Obrigada Pela Presença.

Palestra sobre o #Livro Fortaleza Cidade das Sombras V.1 @figasoficial Muito obrigada pela presença. #samhain #CondadoCelta #DarknessDay #rpg (em Condado Celta) https://www.instagram.com/p/Bpt5zDXj8Sl/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1sby677swohi7


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4 months ago

"Você não é difícil demais. Você só sente muito e não sabe fingir que não sente."

— para todas as pessoas intensas


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